capítulo 3

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(Por Bianca) - 22/01/2014

Era umas 5 da manhã, eu já estava de malas prontas, mas eu ainda ficava sem jeito de sair sem me despedir, ontem à noite mesmo eu escrevi um bilhete para ele, que dizia assim:

(Bilhete)

Bom, acho que é o fim... Nosso amor tinha tudo pra dar certo, mas no final das contas, olha como estamos... Não dá mais!
Eu te amo, mais do que eu deveria, mas pra mim não dá mais!

Adeus!

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Enquanto eu trocava de roupa, lágrimas caíam, mas no final de tudo , eu sabia que aquilo era um mal necessário, do jeito que estava não dava pra continuar, o jeito era seguir em frente e deixar aquilo tudo pra trás.
Depois de tudo pronto, eu peguei minhas malas, deixei o bilhete colado na geladeira e fui para a rodoviária da cidade de São Paulo.
Dentro do ônibus, cada paisagem que passava era uma lembrança,  cada música que tocava em meus fones, era uma lágrima que descia. Era um amor que estava bastante destruído por mentiras, vacilo e descaso.
Depois de 6 longas horas de viagem, eu finalmente estava em terras cariocas, eu já me sentia em casa, e quando eu vi a minha mãe e a minha irmã, meu coração pulou de alegria, fui correndo em direção a elas:

Eu: (animada) meu deus! Que saudade de vocês!
(Minha mãe me abraça)
Mae: (animada) te digo o mesmo filha! Finalmente em casa!
Layla: (risos) nossa mãe falou que você vinha, confesso que não acreditei, ainda mais essa época do ano!
Eu: (suspira) é... Nem eu esperava vim pro rio agora!
Layla: (animada) que máximo!  Vai ficar quantos dias?
Eu: (suspira) acho que dessa vez é pra ficar!
Layla: (surpresa) o que houve?
Eu: (suspira tensa) bom... É uma longa história!
Mae: bom meninas, vamos? Eu ainda tenho que chegar em casa e preparar o nosso almoço! Você já almoçou bianca?
Eu: não, só comi umas besteiras na rua!
Mae: então vamos, até por que a viagem daqui para a baixada é bem longa!

E pronto, saímos da rodoviária e fomos para minha verdadeira casa, Caxias me aguardava, estava louca pra fazer novos amihos e relembrar os velhos tempos, e quem sabe deixar esse passado pra trás.

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