34. Combinado

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PESSOAL, RESOLVI POSTAR TODOS OS CAPÍTULOS QUE TENHO ATÉ AGORA, POIS ENTENDO VOCÊS E TAMBÉM SOU LEITOR! HAHAHA ... FALTA MAIS TRÊS CAPÍTULOS PARA ESCREVER, PARA DAR FINAL A HISTÓRIA, POIS QUANTO MAIS ESCREVO, MAIS TENHO IDEIAS, ENTÃO ESTÁ AÍ, UM PRESENTE DE NATAL ATRASADO! BOA LEITURA E NÃO SE INCOMODEM COM OS ERROS!

— TODOS OS CAPÍTULOS EM DIANTE NÃO TEM REVISÃO, RECONSIDERE OS ERROS —

Como é difícil ouvir cada vibração daquele choro, em ver Matthew devastado por lembrar daquela parte difícil de sua vida, realmente não deve ter sido nada fácil conviver com uma mãe narcisista, ainda mais com tudo que ela fez a ele.

- Ei! – Digo levantando ele com as duas mãos.

Ele fica em minha frente, olhando para baixo e as lagrimas escorregam pelo seu rosto. Com uma mão, seguro seu rosto, a outra, com o dedo polegar, limpo a lagrima que cai em seu rosto antes de se chocar com sua barba rala. Sem tirar os olhos dele, levanto seu rosto e ele começa a me olhar, com um olhar triste e com os olhos úmidos, logo digo:

- Não fique assim! – Suspiro – Eu estou aqui!

- Ainda bem que está! – Ele diz baixo – Você é tão especial para mim! Eu nunca contei isso para ninguém na minha vida!

- Você também é especial para mim! Eu agradeço que tenha confiado em mim! – Dou um curto e rápido sorriso – Peço para que confie sempre!

- Obrigado! – Ele diz olhando no fundo dos meus olhos – Obrigado por ser esse garoto que me conquistou de uma forma...

Surpreendo Matthew com um beijo suave, um beijo apaixonante e carinhoso, segurando sua nuca com uma mão e com a outra, acariciando seu rosto com meus dedos.

Matthew me levou para casa, ainda abalado e quieto depois de ter aberto seu coração comigo, mas eu entendia seu lado, não é fácil. Ele me deixa em casa, ainda no carro acena com sua mão e sorri, logo após isso, ele vai embora dentro de seu carro.

Dias depois...

Saio da escola acompanhado das meninas, que se despedem de mim. Vou até o ponto de ônibus do outro lado da rua para assim, me deslocar para a empresa. Alguns poucos minutos depois, o ônibus chega, subo no mesmo, me acomodo em um dos assentos e coloco meu fone de ouvido para passar o tempo até chegar lá.

Tudo estava normal, até que o ônibus para em um ponto, como de costume, alguns passageiros entram e olho de relance, volto a olhar para o celular e mudo de música, até que olho para frente e percebo que tem uma mulher que havia acabado de passar pela catraca me olhando, quando volto a olhar para ela, percebo que é Tatiane. O que ela está fazendo nesse mesmo ônibus que eu, nesse horário?

Ela segura no corrimão do ônibus, ainda me olhando e começa a caminhar até achar um lugar, sempre me olhando. Ela passa por um lugar vazio em minha frente, não, ela não quis sentar em minha frente para sentar atrás de mim, para eu não conseguir ver o que ela estava fazendo ou para onde estava olhando. Após se sentar no banco atrás de mim, ela fica me olhando sem parar, tentando parecer o mais natural possível.

Chega no ponto que eu iria descer, o ponto da empresa que ficava do outro lado da rua, uma rua movimentada por sinal. Me levanto, passo por Tatiane que ainda estava sentada, penso que ela não iria descer lá, isso de alguma forma é um alivio, até que após eu estar a poucos passos de onde ela estava, a mesma se levanta, com sua bolsa de alça azul, segurando no corrimão e indo em direção a porta assim como eu. Desço do ônibus, colocando o pé na calçada e caminho até as escadas antes da entrada do prédio, ela faz o mesmo, anda atrás de mim sorrindo de deboche. Curioso e ao mesmo tempo com raiva, me viro e espero ela chegar perto de mim, bem em minha frente e quando isso acontece, ela para em minha frente e eu digo:

Incondicionalmente (Romance Gay)Onde histórias criam vida. Descubra agora