Capítulo Dez

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Não havia nada mais gratificante para Anahí do que ver um evento ser finalmente concretizado. Principalmente quando o evento em questão, era um casamento. Ela gostava de ver tudo o que ela e suas amigas colocaram no papel junto com os noivos, ganhar vida diante de seus olhos. Claro que contratempos existiam e podiam ser extremamente estressantes, mas na maioria das vezes, tudo corria bem e qualquer imprevisto era controlado. Naquele fim de semana, a #BFF estava aos cuidados de Ashley e Jessica, duas estagiárias de publicidade e administração que trabalhavam na agência em meio período, já que todos os outros estavam na festa de casamento mais badalada que Santa Bárbara teve notícia naqueles últimos anos.

Angelique Boyer e Sebastian Rulli optaram por uma festa de luxo na mansão da família dele e a agência teve que tomar precauções redobradas para garantir a segurança do local já que se tratava do casamento de duas grandes figuras na mídia. Sebastian era jogador de basquete pelos Lakers de Los Angeles e Angelique era uma modelo e atriz no auge da carreira. Os dois passavam a maior parte do tempo em Los Angeles, onde se conheceram durante um desfile de moda, mas como a família de ambos residia em Santa Bárbara e a cidade sempre estava no Top 10 de lugares para se casar, os dois resolveram unir o útil ao agradável a celebrar sua união entre amigos e familiares ali mesmo.

— Mai, pára de roer essas unhas, mulher! – Miguel bateu com um guardanapo de pano na mão da amiga. — Você tá me dando gastura!

— São só cutículas, Miguel! – ela riu do amigo. A verdade é que estava ansiosa, desde a Igreja não vira mais Alfonso. Por que ele ainda não chegara na festa?

— Ele vai chegar logo, Mai. – foi Anahí, sentada logo a sua frente na mesa redonda que disse. — Não é como se ele tivesse uma escolha, já que essa é a festa de casamento da prima dele e ele é o padrinho dos noivos.

— Ele odeia Sebastian! – Maite comentou, espetando um canapé com um palito e levando a boca.

— Talvez porque Sebastian pareça ser um cara legal. – Anahí não se segurou.

— Sério, Annie... aposto que ele vai dar um jeito de fugir dessa festa. – Maite disse. — Só queria que ele tivesse me avisado.

— Pra quê? – Anahí perguntou, arrumando os cabelos de leve. Ela tinha optado por manter os cabelos soltos e ondulados, caindo em cascatas pelas suas costas. Ela também se vestiu a altura da ocasião. Trajava um vestido azul marinho, assimétrico, com a ponta direita maior do que a da esquerda que deixava sua coxa exposta, o decote era médio e a estampa era floral, com destaque para as flores brancas e vermelhas. Anahí sentia-se pronta para aproveitar a noite e desejava que Maite fizesse o mesmo. — Pra você sair igual a um cachorrinho atrás dele e deixar de curtir essa festa maravilhosa que nós mesmas preparamos?

— Se liga, Mai! – Miguel riu. — A Annie está certa! Estamos aqui pra nos certificar que tudo saia direitinho, mas por outro lado, sabemos que nossos fornecedores são competentes, o que nos dá tempo de sobra para curtir a noite!

Dulce que até então estava em silêncio, se pronunciou:

— Se está tão inquieta, ligue pra ele.

— Eu não sei, Dul... e se ele achar que eu sou muito grudenta? – ela perguntou, coçando a nuca.

— Primeiro que ele não tem que achar nada! – Anahí explodiu e os amigos a olharam assustados. — Ai, gente, pelo amor de Buda! Vocês agem como se esse cara fosse a última coca-cola do deserto, quer saber? Eu vou dançar! O que me diz, Miguel?

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