Capítulo Onze

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Os olhos da morena se arregalaram diante da cena e ela sentiu como se uma faca tivesse sido cravada em suas costas. Estava sendo dramática? Talvez. Porém a realidade era aquela. Alfonso estava de frente para a fonte que havia no meio do jardim da família Rulli, havia três botões da sua camisa social abertos e ele segurava uma garrafa de cerveja em uma mão, enquanto rodeava a cintura de uma loira alta com o outro braço. A mulher ria de alguma coisa que ele falava ao pé de seu ouvido e incentivado pela proximidade, Alfonso acariciou os ombros expostos da loira e a beijou ali na frente de todos, pra qualquer um olhar. Na frente de Maite.

— Mai... – Dulce olhou para o lado, mas a amiga já saia em disparada em direção ao interior do casarão, tentando disfarçar as lágrimas, enquanto Miguel e Anahí percebendo a agitação paravam em frente a Dulce. — Annie, você viu aquilo?

Anahí olhou na direção da fonte, onde Alfonso e a mulher ainda estavam engalfinhados como se suas vidas dependessem daquela troca de salivas.

— Não apenas vi, como ainda estou vendo! – ela respondeu, com a cara de quem tinha acabado de encarar um exército inimigo.

— Quer que eu quebre a cara dele, minha deusa? – Miguel ofereceu casualmente, enquanto massageava os ombros dela.

— Não, Silvestre! Ele ainda é o padrinho da noiva! – disse decidida, os olhos fixos no seu alvo.

— E o que pretende fazer? – Dulce perguntou, já temerosa pela resposta.

— Deixem com a especialista em desmascarar calhordas como esse tipo! – ela sorriu pra si mesma. Herrera mal podia esperar, o furacão Anahí estava prestes a atingi-lo. — Miguel, vá atrás da Mai, cuide dela e se for preciso leve-a pra casa, ok?

— Seu desejo é uma ordem! – o estilista respondeu antes de sair de cena.

Anahí deu um passo antes de Dulce puxá-la pelo braço.

— Sério, Annie! Pense bem no que vai fazer, pra não se arrepender depois! – disse, preocupada. — Angelique não é só uma cliente... ela é nossa amiga!

— Não se preocupe, Dul! – ela assegurou, espumando de raiva. — Não farei nada muito sério! Herrera só vai se arrepender de ter mexido com a mulher errada!

— Hey, garanhão! – Anahí disse, cutucando o ombro de Alfonso, que ainda tinha a loira que parecia uma Anja da Victoria Secret's pendurada no seu pescoço

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— Hey, garanhão! – Anahí disse, cutucando o ombro de Alfonso, que ainda tinha a loira que parecia uma Anja da Victoria Secret's pendurada no seu pescoço.

— Quem é ela, Ponchito? – A anja também falava.

Ela sorriu de maneira falsa, enquanto balançava a taça que segurava na mão.

— Uma das organizadoras da recepção de casamento, Nadine. – ele explicou, finalmente soltando-se dela. — Eu resolvo isso.

— Temos um engano aqui, Herrera. – Anahí o encarou e ele não pode deixar de notar as sardas que se espalhavam por aquele nariz empinado e orgulhoso. — Quem vai resolver alguma coisa aqui, sou eu! Entendeu? De hoje em diante, eu quero você longe da Maite! Eu não quero te ver respirando o mesmo ar que ela, fui clara? Se eu te pegar perto da minha amiga de novo, eu arranco suas bolas com as minhas próprias mãos e uso como enfeite pra decorar a minha árvore de Natal! Soletrando: C A I F O R A! CAI FORA!

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