Sanatório

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Três semanas, três semanas  trancado num quarto. Eu pensava que ia ser mandando direito para uma cadeia. Mais fui diagnosticado com Psicopatia, Mitomania, Bipolaridade e Trastorno de Hiper realidade. Um diagnóstico perfeito para a vaca de casaco vermelho que me colocou aqui nesse sanatório.

Eu vi o desprezo no rosto de Kris, junto com a família Wu, soube que Lay já tinha sido avisa na escola. Ele tinha apenas mais um mês para estudar, Yifan se apegou tanto ao garoto que ele ia tomar a guarda do menino para si. Fora que minha mae voltou dos mortos e disse que não ia mover um dedo para me ajudar a sair daqui.

O casaco vermelho tinha ganhado. Estava sem nada e perdido até meu irmão. O sanatório Bethelem, ficava longe da cidade, não tinha nem ao menos como ficar bom naquilo. Nós três primeiros dias, ficava gritando que não era minha culpa, fiquei sedado pelos meus gritos.

Já no sexto dia, eu fiquei calado, não falava para nada, chorava a noite ouvindo os gritos dos outros pacientes sendo torturados por alguns enfermeiros sem paciência. No sétimo dia já estava perdendo as forças de vontade de querer lutar. A primeira visita foi da pessoa que eu não queria ver.

Os enfermeiros colocaram uma camisa de força, a pedido dele. Meu quarto só tinha uma cama escorada na parede, uma janelas com barras de ferro mais grossas que meus dedos.

- Tao. Tem visita.

Olhei para porta e quando vi ele. Meu coração deu uma pirueta, abri um sorriso.

- Kris. Você voltou.

Seu rosto estava com uma aparência acabada, mais ele insistia em manter a sua aparência.

- Não encosta em mim. - sua voz me atingiu como uma navalha afiada, cortando parte do meu corpo. - Vim aqui só é exclusivamente atrás de respostas.

Quase choro, mais não ia deixar ele ver minhas lágrimas.

- Antes de tudo, como está o Lay?

Eu ali estava preocupado com meu irmão.

- Estou tomando a guarda dele. Ele a partir de hoje será um Wu.

O casaco vermelho não tinha ganhado tudo. Não tinha tocado no meu irmão. Chorei de felicidade. Mesmo ali eu ainda poderia vira o jogo.

- O que você quer?

Perguntei sentado na cama e olhando fixamente para ele.

- Porque você fez tudo isso na minha família? Eu amava você é tratou a mim e minha família como bonecos no seu show.

Eu ri.

- Do que está rindo?

Olhei para ele.

- Você sabe a verdade. Só não quer acredita, eu disse que não fui eu. Mais fiquei cansando demais em falar isso.

Ele ficou calado. Eu sabia que dentro dele, ele ainda não acreditava é preciso dele para vira esse jogo do casaco vermelho.

- Como está o Sehun?

- Não toque no nome de meu irmão.

- E como é sentir que ele realmente é seu irmão? - perguntei tocando em seus sentimentos.

Ele me olhou com incerteza.

- Eu te amava.

- Correção. Você me ama ainda. E ainda não acredita que eu pude ser capaz de fazer isso.

- Eu vim atrás de respostas e não de correções ou dúvidas.

Kris estava tentando manter a ideia de eu ser realmente o louco psicopata que me diagnosticaram. Mais seu eu quisesse sair daqui e prova minha inocência. Precisava para de ser bonzinho e jogar da mesma forma que jogaram comigo.

Cretino IrresistívelOnde histórias criam vida. Descubra agora