20. Jingle Bells

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As construções estavam enfeitadas com luzes piscantes, bolinhas coloridas, ramos de folhas artificiais e papais Noéis sorridentes de vários modelos.

Nessa época a cidade ganhava um vibrante colorido extra para contrastar com o branco da neve que se amontoava nas ruas, calçadas, telhados e em tudo que ficasse parado por mais do que algumas horas.

As ruas ficavam apinhadas de pessoas cheias de sacolas nas mãos, fazendo compras de última hora, para presentear parentes e amigos.

Nas quase duas semanas que se passaram desde o encontro na casa de Anne, Mark se via em um paraíso de boas emoções. Sua felicidade estava agora estampada em seu rosto e todos que o conheciam notavam a grande diferença.

Havia se encontrado com Anne por mais três vezes. Foram ao cinema em plena quarta-feira, jantaram em um restaurante japonês no sábado e na terça-feira fizeram uma pizza na casa de Mark.

 Foram ao cinema em plena quarta-feira, jantaram em um restaurante japonês no sábado e na terça-feira fizeram uma pizza na casa de Mark

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Na sexta-feira a tarde, o telefone de Mark tocou e o nome de Anne apareceu no visor. Ele esticou o braço sobre a mesa e puxou o celular.

- Pois não? - disse Mark fingindo formalidade.

- Uau! - cantarolou Anne do outro lado da linha - Será que eu liguei para o número errado?

- Oi querida. Ligou para o número certo.

- Que bom. Como vai você? Trabalhando?

- Sim, estou bem. Tô na gráfica ainda. Hoje foi um dia e tanto! Sextas-feiras costumam ser assim.

- Eu não estou no trabalho. Precisei sair mais cedo. Tenho uma consulta médica.

- Está tudo bem com você? - perguntou Mark ficando sério.

Anne riu da preocupação repentina de Mark. Não conseguia deixar de compará-lo a Jake e sabia que ele estava ganhando com folga do ex-namorado.

- Sim, sim. Estou bem. É só uma consulta de rotina mesmo. Ginecologista.

- Ah, bem... - disse ele aliviado.

- E você, tem consultado com frequência?

- Ao ginecologista não - disse Mark rindo.

Anne soltou uma audível gargalhada.

- Ah, Mark, é claro que não! Deixa pra lá! Você é um bobo!

Mark riu junto com Anne.

- Adoro ouvir sua voz - disse ele baixinho.

- Eu também adoro te ouvir, Mark, mas eu sempre prefiro ao vivo.

- Não seja por isso. O convite está feito. Hoje é sexta-feira e nós provavelmente estaremos livres à noite.

- Sim, mas hoje pela manhã uma amiga me ligou. Ela vai vir em minha casa hoje.

Um inverno entre nós (CONCLUÍDO)Onde histórias criam vida. Descubra agora