O beijo ganhou intensidade, e Peter esfregou a coxa no meio das pernas de Grace. Um calor delicioso, muito conhecido, se expandiu. Ela despregou as bocas para pegar ar. Levantou o queixo pra respirar e Peter a devorou no pescoço.
Passou a extensão da língua pelo pescoço dela, subindo para perto da orelha. Grace se roçou de novo na coxa de Peter e ele firmou os dedos na cintura dela com um apertão. Subiu o joelho para atritar na intimidade da jovem. Ajeitou o quadril pondo-o frente à frente. Passou seu membro nela. Através da toalha, Grace sentiu a ereção dele friccionando. Mesmo com o tecido das roupas, ela percebia que estava ficando duro.
Peter não parava de distribuir lambidas no seu pescoço, espalhando sua saliva, deixando rastros. A menina estava com as sensações à flor da pele, talvez devido à gravidez. Era bastante sensível, mas ver o quanto Peter a queria, deixava mais alucinada que o habitual.
Mordeu o lábio inferior e gemeu baixo, puxando o cabelo dele, não para afastar e sim para fazê-lo chupar ainda mais. Peter não hesitou, sugou a ponto de doer, deixando evidências de que esteve ali. Grace inspirou o ar entredentes, num barulho sibilado.
Peter desceu a mão da cintura e a aventurou pelo traseiro dela. Apertou e apalpou, ao mesmo tempo que perpassava sua ereção na parte frontal. Grace quis arrancar a toalha de volta dele. Estava cogitando fazer isso. Cedo ou tarde aquele desejo a mataria, feito uma combustão que queima e destrói qualquer vestígio de sanidade e controle.
- Me beija inteiro, Grace... - ele sussurrou com a voz branda.
Como se lesse seus pensamentos, ele a trouxe. Sentou-se no sofá, pondo Grace junto. Se deitou de barriga para cima, se esticando. Ocupou todo espaço do estofado. Grace se colocou sobre ele, ajoelhando com cada perna de um lado do corpo.
Ela segurou na toalha e puxou. Deixou-o nu e sentiu a pele ardente do eterno adolescente. Sorriu ao ver sua barriga e tórax. O membro rígido chegava na altura do umbigo. Ela passou a palma da mão aberta na barriga aquecida, estava cheio de marcas roxas, hematomas horríveis, em especial nas costelas. Gazes prendendo suturas.
Com a mão sem gesso, Peter segurou o blusinha de Grace e arrancou, precipitado, sem esquecer do sutiã. Apreciou os seios dela acima dele. Passou a língua nos lábios e sua ereção palpitou. Apoiou a cabeça numa almofada.
Grace desceu a cabeça para o pescoço de Peter. Agora era o momento de ela causar arrepios e atender ao pedido de beijá-lo inteiro. Ele fechou os olhos e se deliciou com a boca delicada da menina. Esticou o queixo para cima e a segurou no cabelo. Ela escorregou a ponta da língua por cima do acentuado pomo de adão e desceu para o peito. Foi beijando e sugando os espaços em branco, onde não havia hematomas. Peter respirou fundo incontáveis vezes e abriu os olhos para observá-la.
Grace prosseguiu o caminho pra baixo, com a língua pela barriga do garoto. Alcançou o umbigo e o lambeu em volta. Peter sorriu de canto e ergueu o quadril, pondo o membro contra o queixo dela. Grace o encarou de onde estava, enchendo-o de expectativa. Ele arqueou as sobrancelhas, sempre exageradamente expressivo, ao sentir a respiração dela em seu sexo. Mal acreditava que após tanta briga, ela estava ali dando-lhe beijos, prestes a chupá-lo.
Ela segurou o membro na base e massageou, com os dedos em volta, depois apertou na glande. O sorriso de Peter se abriu, mostrando os dentes grandes de menino travesso.
- Vai me chupar? - ele perguntou, instigado.
- Você não merece. - ela afirmou, com a boca perto. Afastou alguns centímetros, de brincadeira.
Peter ergueu uma sobrancelha, desfazendo o sorriso.
- Não faz isso comigo... - pediu com a voz enfraquecida.
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Dark Paradise || Peter Pan • OUAT
Hayran KurguDARK/TABOO ROMANCE +18 Grace é uma garota perturbada, abusada pelo pai, procurando desesperadamente alguma válvula de escape. Em seus sonhos ela encontra refúgio, conseguindo ter acesso ao estranho paraíso de Neverland, onde vive um solitário garoto...