⌜⌞ Capítulo Trinta e Nove ⌟⌝

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Mark continuou beijando-o, e se dependesse dele, nunca iria parar. As pontas dos seus dedos pressionavam a perna de Jisung, e sua mão subiu devagar para o seu joelho. O toque era mais doce do que malicioso e SungBee percebia isso. Mas quando sentiu os dedos do hyung alcançarem a sua coxa, sua primeira ação foi se afastar com um pulo de desespero.

— Aaah! — foi parar longe de Mark, perto da cabeceira da cama — Você me tocou de uma maneira estranha, hyung... — SungBee abraçou a si mesmo e afastou suas pernas de Mark.

Mark piscou diversas vezes antes de deslizar o corpo sobre a cama e se aproximar de SungBee, que se encolheu mais ainda com a sua proximidade.

— Se não gostou, desculpa por isso — Mark olhou-o gentilmente.

— Está tudo bem eu... eu acho que gostei — tentou sorrir — Mas foi estranho. Não sei.

— Estranho? — Mark sorriu contra a sua vontade.

— Sim, acho. Pode me beijar de novo? Isso seria um problema? — o Abelha gaguejava um pouco, atrapalhando-se sobre o que realmente queria.

O mais velho inclinou-se para beija-lo outra vez. Jisung realmente quis o beijo e entregou-se por completo à ele. Esqueceu-se de Chenle e das suas supostas cartas. Apenas jogou os braços ao redor de Mark e deixou-se ser guiado em uma dança nova para ele.

Jisung sentia que precisava respirar, mas acreditava que podia aguentar mais e mais segundos eternos. Mas fora Mark quem parou, buscando oxigênio e grudando seu rosto ao de Jisung, enquanto acariciava-o na nuca.

— A maçã foi uma ótima professora para você, SungBee — sussurrou Mark, ofegante.

— Não, Mark, você é o meu professor. E eu preciso de mais algumas aulas — teve como resposta.

O Lee não pensou duas vezes antes de retomar o tão ansiado beijo. Era calmo e lento; uma hora estavam com a cabeça para um lado, outra para o outro. SungBee tinha os lábios espremidos, estavam vermelhos e poderiam ficar inchados. Mesmo assim, era por uma boa causa.

— Os biscoitos estão prontos! — a voz da sra. Park soou através da porta, interrompendo os dois garotos, que olharam para aquela direção um tanto assustados.

Mark beijou-o rapidamente uma última vez antes de se levantarem para comerem os biscoitos já assados. Eles não pararam de trocar olhares enquanto degustavam, embora a mãe do Abelha Ambulante não percebesse.

No final, Jisung abraçou Mark forte e assim ficou até não poder mais.

Yellow Black | MarksungOnde histórias criam vida. Descubra agora