Mark não se recordava da carta que escrevera para Jisung e que a mesma mofava no fundo da sua mochila. Provavelmente SungBee fosse conversar-te sobre uma suposta resposta vinda de Chenle. Mark não podia simplesmente fugir ou desconversar, mas também não sabia o que responder caso fosse esse o motivo por trás da vinda surpreendente do Garoto Abelha até a bancada onde estava fazendo o experimento da vez, no laboratório de química.
— Ah, oi, Jisung — sorriu para ele, embora sua real vontade era de correr dali.
Olhou de soslaio para os meninos ao seu lado. Chenle, com um sorriso fofo, ainda mais enfiado naquele jaleco branco, filmava Renjun, que estava dançando ao lado de um béquer com água em ebulição; a fumaça subindo e chamando atenção. Renjun insistia em repetir: "Fumaça que sobe, bumbum que desce. "
— Oi, Mark, como está indo o seu experimento? — SungBee se interessou pela bancada nada organizado dos meninos.
Ambos garotos passaram a observar Lee JaeNo tentando enfiar um bastão de vidro na parte traseira de Haechan.
— Bem, eu acho — soltou um riso nervoso.
— Você não falou comigo hoje mais cedo, então fiquei preocupado — revelara — Está tudo bem?
Mark concordou com a cabeça.
— Absolutamente — nem sabia de onde arranjara aquela palavra — Só estou meio ocupado. Vou tentar pará-los, ou vão causar um acidente no laboratório.
— Ah... Okay. Nem sei como a professora não está vendo isso. — Jisung virou-se para a mulher que instruía um outro grupo de alunos a como fazer o experimento.
— Nem eu.
E então Mark se virou e foi checar o termômetro de mercúrio que estava medindo a temperatura da água em ebulição, e logo anotou no seu caderno de experimentos. Quando virou-se, SungBee já não estava ao seu lado, e talvez fosse melhor assim.
— Ai, que delícia, que delícia ser viado! — gritava Renjun e Chenle, agora sendo gravados por Jeno — Vamo ser pra sempre, ser viado é babado! Taca mais viado, que tá pouco, eu quero é mais!
— O que está acontecendo? — a professora finalmente veio perceber a bagunça. — Vocês sabem que laboratório não é lugar de brincadeiras!
— Doce professora, quem és tu senão eu num futuro incerto? Quem sou eu senão tu num passado turvo? Tu foi jovem, tu foi livre e não tinha de aturar-nos. Mas o verão sempre mostra-se suficiente para a senhora, professora, pois não precisa ver-nos ou aturar-nos — Chenle ia se aproximando devagar — Meu amor pela química quase supera o meu amor por Mark. Ah, pobres nêutrons...! Deve ser difícil estar entre o muro, entre o isso ou aquilo. E a senhora, professora? Minha alegria dar-te-ás náuseas quando sair daqui? Ou a senhora rirá pelos cantos ao lembrar-se das minhas falas puras e sensíveis? Teu olhar é tão ácido para mim, professora, pois aumentemos o pH para tornamos tudo muito básico. Aprendi aqui, quimicamente comprovado, de que uma vida simples é o suficiente para mim. E, garanto-te professora, para a senhora também. — e sorriu ao concluir.
Toda a sala havia prestado atenção, pois também era impossível ignorar aquilo. Por fim, Renjun apenas resmungou:
— Puta merda, eu amo esse garoto!
VOCÊ ESTÁ LENDO
Yellow Black | Marksung
FanficSobre Jisung, que veste apenas preto e amarelo, e Mark, o seu observador e admirador número um. (Since: 2017/07/25) (Cover by me) (Linguagem imprópria) (Romance) (Aviso: excesso de fofura pela parte de Jisung) (Aviso 2: barraco e confusão) (NCT Fanf...