⌜⌞ Capítulo Vinte e Nove ⌟⌝

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— Maçã é uma merda de ferramenta — ele se aproximava cada vez mais — Se você quer beijar Chenle direito — até o próprio Mark se engasgava com as próprias palavras — Você tem que apenas... Deixar as coisas fluírem.

À medida que Mark Lee se aproximava, Jisung dava passos para trás. No entanto, acabou por se encontrar com a sua escrivaninha, e ele não podia atravessá-la por motivos atômicos. Mas ele sentou na pontinha, e nem havia percebido que a sua respiração estava realmente acelerada.

— E você pode segurá-lo assim — Mark ergueu ambas mãos e segurou o rosto de Jisung com elas, tomando cuidado com o toque; ele estava segurando uma obra de arte — E você pode dizer: "Seus lábios são lindos... Mas eles seriam mais perfeitos grudados ao meu"

Jisung engoliu em seco enquanto Mark proferia aquelas palavras, e ele se perguntou se aquilo era real ou não. Mas não conseguia desviar os olhos dos de Mark, daquele universo imenso em teus olhos. Sem querer, acabou lambendo os lábios, o que realmente não ajudava naquele momento.

— "Deixe os meus lábios serem delicados com os seus, deixe-os tocar e o fazer esquecer do mundo por alguns segundos que, talvez, você desejará que sejam eternos" — Mark continuou, engolindo em seco na sequência  — Você deve falar isso.

— E depois? — Jisung ousou perguntar, erguendo mais a cabeça e lhe penetrando um olhar tão doce que chega a ser mortal.

— E então você acaba com a distância e o beija — disse, por fim, diminuindo cada vez mais a distância entre os dois.

Jisung já tinha os olhos fechados, e os lábios prontos para serem surpreendidos com os de Mark Lee.

Se ele gostava mesmo de Chenle, por que estava daquele jeito por um simples amigo? Por que as suas sobrancelhas estavam arqueadas daquele jeito? Por que seus lábios estava semi-abertos a espera de Mark Lee? Por que seus belos olhos estavam fechados? Por que ele apertava a ponta da escrivaninha com as mãos? Ele, como o original Abelha Ambulante, apaixonado por Zhong ChenLe, não deveria estar fazendo isso pelo chinês?

Mark apenas pigarreou.

— Claro, não será eu quem fará isso — e se afastou, como se Jisung fosse um cacto e ele um balão de ar.

Jisung, coitado, ainda entorpecido e um tanto decepcionado, abriu os olhos e viu Mark caminhar até o outro lado do quarto, procurando um livro decente entre aqueles que o Park tinha. Não sabia o porquê de se sentir decepcionado, era de se esperar que Mark faria aquilo. Além do mais, eles eram apenas amigos e Mark estava ajudando-o a conquistar Chenle.

Fingiu que nada aconteceu, e então aumentou o volume do som.



...
Hi! Primeiro: não me batam, eu sou um nenê!
Segundo: o que acham dessa fic ter uma segunda parte?
Se gostarem da ideia, o título será como o original (essa fic não ia ter esse nome, mas eu mudei quando tive novas ideias para ela), embora não tenha nenhuma similaridade com Yellow Black (eu queria que tivesse).
Mas, bem... O que acham?
COMENTEM!
vejo vcs no próximo cap. nhaaa ^•^

Yellow Black | MarksungOnde histórias criam vida. Descubra agora