— Abelhudo — Chenle terminou de mastigar o seu macarrão ao molho branco e limpou os lábios com o guardanapo — Me diz como ser você?
SungBee engasgou-se com o suco de laranja que bebia.
— Eu? — apontou para o próprio peito.
— Sim... — respirou fundo antes de morder um pedaço do seu frango — Mark tem ficado muito próximo de você, então eu queria saber o seu segredo.
— Eu uso amarelo e preto — deu de ombros.
— Nossa, nem percebi! — Chenle revirou os olhos — Estou perguntando sobre o que você faz.
— Exatamente nada — balançou a cabeça — Ele que faz coisas.
— Tipo...?
Jisung sorriu.
— Nosso pombo correio! — contou, feliz.
— Nosso o quê? — Chenle estava mais perdido que Mark Watney no filme Perdido em Marte.
Então é assim que Mark se sentiu quando decidi dar por inexistente aquele beijo? Por que eu acho que é exatamente isso o que Chenle está fazendo comigo, fingindo não saber das cartas...
— Ah, deixa para lá! — desistiu da conversa — Espero que sejamos bons amigos...
— Abelhudo, o que diabos está acontecendo? Parece até que você fumou a Amazônia inteira! — Chenle ia enrolando o macarrão no garfo enquanto esperava a resposta de SungBee.
Era de se esperar, realmente, que o tal Abelha fosse falar coisas desconexas e desconhecidas. Mas agora estava extrapolando, pois ele realmente não sabia de pombo correio algum.
— É sério, Chenle — SungBee enfiou a mão no bolso e tirou uma das cartas que recebera — Veja aqui.
Chenle pegou a carta e analisou-a. Leu, releu e até cheirou. No final, estava confuso e ao mesmo tempo assustado.
— Por que Mark escreveria uma carta com a minha assinatura? — pousou o papel na mesa.
— Mark? — o Abelha Ambulante sentiu o ar deixar os seus pulmões e não mais voltar — Mark fez o quê?
Chenle estranhou a mudança no tom e expressão do Melzinho, mas apenas continuou comendo calmamente por alguns minutos para conseguir organizar os próprios pensamentos. Enfim, ele bebeu o seu suco de uva e decidiu falar alguma coisa sobre aquilo.
— Essa letra não é minha, Abelhudo — decidiu contar — Olha só que hangul feio é o de Mark! — riu da caligrafia alheia — Mas... Sério, não fui eu quem escreveu isso daqui. Além do mais, já que você anda tanto com aquele deus grego, deveria saber que esse cheiro é dele! — empurrou a carta para o Park.
— Não, não é! — recusou-se a acreditar.
— Posso confirmar se você me contar tudo em relação a isso — Chenle chamou o garçom para pedir a sobremesa, pois achou que aquela novela mexicana ficaria muito melhor com alguma tortinha de chocolate e morango.
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Yellow Black | Marksung
ФанфикSobre Jisung, que veste apenas preto e amarelo, e Mark, o seu observador e admirador número um. (Since: 2017/07/25) (Cover by me) (Linguagem imprópria) (Romance) (Aviso: excesso de fofura pela parte de Jisung) (Aviso 2: barraco e confusão) (NCT Fanf...