⌜⌞ Capítulo Trinta e Três ⌟⌝

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O Sol estava fraco naquela manhã, havia demasiadas nuvens no céu e o vento estava meio gelado. Jisung se aquecia esfregando ambas palmas das mãos e com uma expressão que lembrava muito uma criança brava; mas ele estava apenas irritado pela mudança de temperatura da noite para o dia. Sua jaqueta amarela estava bem fechada, pois Jisung detestava ventos gelados. Ajeitou o gorro na cabeça e olhou para o garoto que caminhava ao seu lado. Mark Lee não estava muito protegido, mas ele aparentemente não se importava muito com aquilo.

  — Mark-hyung, você não está morrendo de frio? — perguntou ele, acompanhando os passos de Mark até o ponto de ônibus.

— Frio? Não! Nem está tão gelado, Jisung — Mark contou, recebendo uma brisa fresca que trouxera o cheiro de SungBee até as suas narinas.

— Então eu sou calorento — fez um biquinho com os lábios e continuou esfregando as mãos, para depois enfiá-las dentro dos bolsos da jaqueta.

— Eu tenho luvas na minha mochila. Minha mãe me obriga a deixá-las guardadas pois "nunca se sabe o que pode acontecer" — Mark abriu a mochila e de lá tirou um par de luvas azuis, entregando-as para Jisung. — É azul, você se importa?

— Eu definitivamente odeio azul — SungBee pegou as luvas de Mark. — Mas eu posso usá-las até chegarmos na escola. 

Mark sorriu enquanto via Jisung calçar as luvas com um certo receio no olhar.

— O inverno está chegando... — comentara Mark Lee.

Jisung olhou para o céu e depois suspirou. 

  — Você tem assistido séries ocidentais, hyung? — SungBee sorriu, e Mark o assistiu por algum tempo. 

Mark riu e passou a caminhar mais próximo de Jisung.

  — Também.

Ficaram em silêncio desde então, embora estivessem gritando em seus pensamentos. Mark sentia um necessidade quase obsessiva em segurar a mão do seu pequeno garoto abelha.   Era complicado guardar tantos sentimentos para si, enquanto tão próximo estava de Jisung. 

  — Jisung... Eu preciso te contar algo — anunciara assim que chegaram ao ponto de ônibus.  

Jisung aproximou as suas mãos no rosto e fez um gesto com a cabeça para que Mark se sentisse à vontade para contar, enquanto inalava aquele cheiro gostoso e viciante das luvas azul do seu hyung.

  — Eu sou alérgico a abelhas — ele tinha puxado muito ar antes de contar aquilo. Ele sentia a necessidade de revelar algo que só os seus pais sabiam, ninguém mais.  — Quando eu tinha cinco anos, eu fui parar no hospital após jogar pedra numa colmeia e ser atacado.

Jisung ficou calado por algum tempo, depois sorriu de uma maneira fraca e genuína.

  — Imagina se você tivesse realmente me beijado... Acho que estaríamos todos no hospital agora! — e riu um riso gostoso, aquele que fazia Mark amolecer.

— E se eu te beijasse agora, também iríamos para o hospital?

— Mark, você é alérgico a mim! Claro que iríamos para o hospital. Na verdade....

— Quando você me ameaçou mais cedo, sobre insinuar me ferroar, você estava se referindo a me beijar? — Mark, sem querer, o interrompeu.

Jisung jogou a cabeça para trás e gargalhou.

  — Eu ia beliscar a sua bunda, hyung!

Droga! Não era para eu ter entrado no banheiro!, pensou Mark, embora apenas tivesse aberto um sorriso tão amarelo quanto o All Star que Jisung estava usando.

  — ... Bem forte, e você não iria conseguir sentar o dia todo — Jisung continuou, ainda portando o seu sorriso angelical estampado no seu semblante angelical.

— Poxa, SungBee... — Mark fez uma expressão de dar dó.

— Não fica assim, hyung! — Jisung o abraçou e subiu sobre as suas costas, disputando espaço coam a mochila dos mais velho. — O ônibus chegou! Veja! Avante, Mark Lee! 

  — Não poderei entrar no ônibus com você, SungBee — Mark contou, caminhando a todo custo na direção do ônibus 

— Adianta, Mark-hyung! — SungBee o estimulou com pequenos tapas nas suas nádegas.

— Por acaso você está concretizando a sua ameaça de me ferroar no bumbum, Jisung? — Mark tentou andar mais rápido, e logo conseguiu adiantar os passos.

— Então temos um código: ferroar significa algum golpe no seu bumbum ou beijos — contou Jisung próximo à sua orelha.

Mark não podia estar mais feliz... E cansado.

— Então não precisa me ferroar para me fazer andar mais rápido, sr. Abelha — Mark sentiu os braços de Jisung ao redor dos seus ombros e pescoço.

— Você prefere esse tipo de ferroada, huh? — SungBee ousou atacá-lo com uma série de beijos na sua bochecha, alegre.

Mark teve de deixar Jisung descer, pois o ônibus estava parado na sua frente. Com um sorriso com mil e um motivos, ele adentrou o veículo logo atrás do seu garoto abelhinha, o melzinho que ele tanto amava. 

Quando sentaram-se um ao lado do outro, Mark finalmente pôde responder.

  — Esse tipo de ferroada é cem vezes melhor, SungBee.


  NOTAS

Olá, melzinhos. Antes de tudo, devo me desculpar pelo atraso contínuo dos capítulos dessa fanfic e das demais as quais escrevo. Bem, meu celular foi pro beleléu (não literalmente) —aliás, esse lugar existe? De todo modo, a única coisa que consigo fazer nele é escutar música, e se eu fosse lhes contar o que está acontecendo, isso vai dar uma nova fanfic, de tão grande (exagerada sou). Bem, por isso, eu não sei quando vou atualizar as minhas fics, embora Yellow Black seja a única que tentarei estar escrevendo, mas isso vai demorar bastante, sorry.  Para algumas informações, é só ir no mural do meu perfil, pois eu deixei algumas mensagens por lá sobre isso. Espero que compreendam, mas eu irei voltar com capítulos em dobro para compensar. Não sei quando, mas eu espero que seja breve. Espero que estejam gostando dessa fanfic e que tenham gostado desse capítulo (eu o achei fofo engraçado). Bem, obrigada por todos os votos e comentários. Tentarei escrever algo quando voltar da escola, e peço que me perdoem por qualquer erro; eu sou horrível escrevendo pelo computador (sério!). Então... É isso. Agradeço pela compreensão de todos. Bom carnaval!!!

Yellow Black | MarksungOnde histórias criam vida. Descubra agora