Livro 1. Série Dark Souls.
Kananda Wright sempre foi atraída pelos bad boys, aqueles que fumavam e possuíam tatuagens espalhadas pelo corpo. Ou talvez, que só se vestissem de preto. Não importava, ela adorava observar os homens. Mesmo que a sua vida...
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MINHA CABEÇA DOÍA por um corte de faca, o sangue pingava em minha camisa enquanto tentava estancá-lo.
Tudo dera absolutamente errado por eu possuir um filho burro.
Ah, Scott... por que você morreu? Peguei uma foto nossa, de quando ele ainda era criança. Nós estávamos sorrindo para a câmera. Foi a última vez que o vi dar um sorriso verdadeiro. Tomei mais um gole de cerveja. Mas que coisa ruim.
Eca.
— Tem certeza? — Apertei os olhos para Aaron.
Não conseguia nem mais enxergá-lo. Estava me esforçando ao máximo para não meter uma bala em sua testa, porque sabia que quando a poeira baixasse, ele seria meu único filho vivo.
Meu herdeiro.
— Tenho, pai — respondeu. — Pietro o matou. Vi quando a bala entrou em seu coração.
Pietro. Meu próprio irmão. Vira-casaca.
E como o covarde que era, provavelmente saiu correndo. Fechei os olhos e passei a mão pelos cabelos, tentando pensar através da névoa de dor e arrependimento. Incrível como quando perdia as pessoas, começava a sentir falta.
Foi assim com a sua mãe.
E, agora, estava sendo com ele.
Estava procurando em minhas lembranças, seu tom irônico ao falar com Aaron e o respeitoso a se dirigir a mim. Ou mesmo a faceta de ferro ao torturar alguém, sem se importar.
Scott era uma cópia perfeita de mim.
Mas, infelizmente, quem estava na minha frente e quem sobrou, era fraco e medroso. O orgulho passava longe do que podia sentir por ele. Mesmo assim, aquilo era meu filho.
Sangue do meu sangue. Não podia abandoná-lo.
Olhei para Sanus, o meu empregado fiel. Ou, melhor dizendo, meu assassino fiel.
— Espalhe para todas as nossas filiais e para os nossos amigos policiais...
Ele esperou, paciente, como fora treinado para fazer.
— O que, meu senhor?
Sorri diabolicamente.
Lorenzo e Pietro mexeram com meu filho. Scott era tudo para mim. Nós três estávamos quebrados pela dor da perda. Mas eu me alimento disso. Lorenzo não chegava a meus pés quando se tratava de ser mau. Ah, não. Death?
Ele seria enterrado com o irmão, se possível.
— Diga... que quero a cabeça dele e de Pietro — completei.