Livro 1. Série Dark Souls.
Kananda Wright sempre foi atraída pelos bad boys, aqueles que fumavam e possuíam tatuagens espalhadas pelo corpo. Ou talvez, que só se vestissem de preto. Não importava, ela adorava observar os homens. Mesmo que a sua vida...
Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Quatro dias depois.
INFELIZMENTE, QUATRO DIAS pareciam ter se tornado quatro anos.
Fazia todo esse tempo que não via Kananda, nem na faculdade nem no Perverse Killers. O que era uma tortura, porque queria beijá-la novamente, fodê-la em cada canto do meu apartamento, do meu escritório e levá-la a um motel luxuoso.
Queria, acima de tudo, vê-la.
Era o mais importante.
Como aquela bruxinha conseguiu invadir meu coração daquela forma? Por que não conseguia parar de pensar em Kananda a cada minuto do dia e até em meus sonhos?
Reli a sua mensagem mais uma vez, franzindo o cenho.
— Enzo, minha avó descobriu algo e desgraçou minha vida.
O que poderia ser esse "algo"? O que foi tão crucial para a avó dela...
— Não posso mais sair de casa, nem vou conseguiu pular o muro, porque ela parou de tomar os remédios que a dopavam a noite.
Eu queria responder que poderia conversar com sua avó, ela entenderia. Explicar que... O que? Que Kananda estava treinando em um clube ilegal, comprometedor e sórdido para uma menina como ela?
— Me desculpe.
— Não quero que me encontre na faculdade.
Essa última mensagem foi para acabar. Por que ela não queria me encontrar aqui? Qual era o problema de conversarmos dentro do carro? Ou em uma lanchonete? Será que Kananda se deu conta de que ficou com um homem maluco e estava tentando se afastar?
Será que Gabriel interveio mais uma vez, estragando minha última chance com Kananda?
Quem sabe, tenha sido apenas isso. Apenas uma noite. Talvez devesse agradecer ao universo por mandar uma garota como ela para o meu caminho. Mas ao invés de aproveitar, a chamei de prostituta, deixei que ficasse sozinha com Scott e com meu irmão.
