Livro 1. Série Dark Souls.
Kananda Wright sempre foi atraída pelos bad boys, aqueles que fumavam e possuíam tatuagens espalhadas pelo corpo. Ou talvez, que só se vestissem de preto. Não importava, ela adorava observar os homens. Mesmo que a sua vida...
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ELA ME BEIJOU.E pediu para que a chamasse de Fire, e que abandonasse o Wildcat.
Observei Kananda subir as escadas com o rosto vermelho vivo e somente então, me permiti sorrir. O que isso significava no jogo entre meu irmão e eu? 2x0 Lorenzo? Pensei em seguir Kananda, mas acabaria piorando o que quer que ela estivesse pensando de mim agora.
Pelo menos, não saí perdendo.
Foi um beijo. E por Deus — um dos melhores beijos da minha vida.
Ainda sentia o toque de seus lábios suculentos nos meus. O perfume adocicado, mas fogoso, pinicando em minhas narinas. Como ela. Fire. Kananda é puro fogo. E estou prestes a me queimar, caso continue com esse jogo.
Quando me virei para sair daquele prédio, dei de cara com Luna. Consegui não me sobressaltar com sua proximidade. Seus olhos crisparam em minha direção e pude apostar meus rins que ela vira o que acontecera entre mim e Kananda.
Segui adiante como se ela não estivesse ali.
— Sua nova namorada? — Perguntou, quando já estava a dois passos de distância.
Pensei que poderia escapar sem ter que responder as suas perguntas ciumentas. Mas é claro que me enganei e que não fui rápido o suficiente. Rolei os olhos, parando de andar.
— Algum problema se for? — Respondi, de costas para ela.
Segundos após as palavras saírem pelos meus lábios, notei que não neguei sua indagação.
Praticamente senti minha nuca queimar com a raiva que Luna deveria estar sentindo ao me fitar.
— Não, claro que não. Mas vejo que seu gosto está piorando cada vez mais.
Seu tom doce e enjoado me fez virar em sua direção, pronto para defender Kananda. Pronto para dizer que ela era muito melhor que Luna, em todos os sentidos — mas ela já estava subindo as escadas.
Dei um passo, tentado a subir atrás dela, mas parei. Como Kananda já deveria ter saído dali, não me preocupei em segui-la. Que Luna e seu ciúme fossem para o inferno. Eu já tinha problemas demais para lidar.
Girei na direção contrária, caminhando a esmo até avistar ele novamente.
O motivo de ter interceptado Kananda. E o motivo por estar fazendo uma besteira sem precedentes.
Mesmo assim... corri atrás de Scott Walker.
A ideia em si era ridícula, claro, por que possivelmente foi somente um esbarrão. Eles nem se conheciam e não existia a mínima chance de terem algo. Como nós, odiei essa parte que meu subconsciente parecia com vontade de dizer.
Uma desculpa então — para correr atrás do sujeito que era o braço direito de Sadrack, o detestável líder do Ruthless Killers, nossos rivais. Eu não podia perder a chance de perturbá-lo.