Capítulo 4

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O dia estava lindo lá fora dava vontade de fazer monte de coisas menos ficar em casa.

E no convento era assim elas só saiam para fazer obras de caridade ou para fazer compras e ir para a igreja não que elas não gostavam na verdade até algumas adoravam mas rotina da trabalho, cansa.

E Aurora concordava comigo porque desde a noite passada ela não parava de pensar em um certo cara. Pensava em uma única pessoa o tempo todo e estava um pouco distraída e algumas das irmãs notaram isso.

Não que ela não quisesse parar de pensar no estranho com olhos tão azuis que a lembravam o mar na verdade ela queria só que estava falhando pateticamente nessa missão.

— Aurora —  Aisha a chamou pela terceira vez com uma cara de preocupada — faz tempo que estou te chamando, estava no mundo da lua?

Se é que existe o mundo da lua!

—  claro que não Aisha só estava pensando em algo — Aurora tentou disfarçar mais não deu certo ainda mais sendo com a Aisha.

Aurora era péssima atriz ela não sabia mentir, talvez fosse pelo coração cheio de bondade que carregava dentro de sí.

— vamos prestar atenção ao que o padre está dizendo — falou Aisha e Aurora se tocou que estavam na missa das 7 horas e 30 minutos e tentou se concentrar. Percebeu que o assunto estava sendo muito interessante porque toda a congregação estava bastante atenta.

O padre Alexandre hoje estava falando de compromissos do facto de sabermos honrar as nossas palavras cumprindo as promessas que fazemos e isso tocou profundamente no coração de Aurora para voltar sua atenção para o seu alvo inicial.

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— Agora me fale onde estava pensando na hora da missa? E não pense em mentir porque eu te conheço senhorita Aurora Velásquez!— perguntou Aisha curiosa

— Há! Nada de mais só estou com saudades da mamãe — falou ela despertando a atriz que estava aí dentro — Ontem quando te vi com os seus pais lembrei de quando eu tinha meus pais juntos e bateu aquela saudade e hoje na missa agradeçi por ainda ter uma mãe tão maravilhosa quanto a minha.

Na verdade Aurora não mentiu totalmente ela só ocultou uma parte da verdade que incluía caras de olhos azuis.

— Está certo — falou Aisha meio sem palavras para dizer — Agora vamos pra cozinha estou com fome — falou puxando a amiga a impulsionando a andar.

Assim que entram na cozinha encontraram as outras já comendo e se juntaram uma das irmãs que estava sozinha na mesa 3.

De tempo em tempo Aurora voltou a pensar nele, ela nunca havia sentido isso tudo anteriormente e só de pensar nele seu estomago embrulhava , que Deus me perdoe - pensou Aurora

Aurora olhou para irmã a sua frente e sorriu para disfarçar e ela pareceu não ter percebido nada, pois sorriu de volta.

Mais quem Aurora não conseguiu enganar foi sem sombra de dúvidas, Aisha.

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— Querida — falou a irmã Delfina entrando na cozinha, Aurora estava lavando a loiça — você me preocupou hoje no Pequeno almoço, estava muito distraída, me conta o que lhe preocupa?

— ahm... —  tentou inventar alguma coisa, mas não conseguiu pensar em nada, Delfina tinha uma idade superior a da mãe de Aurora e era muito difícil mentir para ela, ela conhecia Aurora como se a tivesse gerado, Delfina tinha o dom de conquistar as pessoas e isso a fazia ganhar a confiança de muitos. — irmã Delfina eu só estava pensando no sermão de hoje cedo — falou secando as mãos com um pano de loiça.

— Eu te conheço como essa palma aqui. — falou exibindo a palma da mão

Aurora riu

— estou incomodando? - falou uma das irmãs assim que entrou na cozinha

— Não — Aurora falou aliviada colocando o pano na bancada após ter limpado as mãos.

— Que bom — falou ela — Aurora sua mãe está na sala querendo falar com você.

— Minha m...mãe ? — falou sorrindo e Delfina sorriu para ela

— Sim — respondeu a irmã — Está esperando na sala.

Fazia tempo que Aurora não via a mãe , ela vinha poucas vezes ao convento ver a filha e Aurora normalmente sentia saudade e sempre que ela vinha não demostrava muito amor a ela mas Aurora não se importava ela acreditava que a mãe se tornará fria por causa da morte de seu pai há quase 3 anos atrás, ela sentia que podia amar pelas duas.

— com licença — falou saindo da cozinha, e foi caminhando a passos largos até a sala.

Aurora era grata a mãe porque salvará sua vida aos 5 anos quando prometeu a Deus que a filha o serviria se ele a livrasse da morte por conta de um câncer  nos pulmões.

Pelo menos a mãe dela vivia lembrando Aurora desse facto em um gesto para ter controle sobre a menina.

— Minha filha — falou a abraçando e depois a fitou sorrindo.

Aurora notará diferença na mãe Parecia ter sentido saudades... Muitas saudades.

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Espero que gostou...

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Amo vocês minha razão!

A Freira E A Fera [ Livro Completo ]Onde histórias criam vida. Descubra agora