A família toda estava na mesa e Aurora ainda estava em pé próximo a governanta , Fernanda não conseguiu dizer nada depois.Fazia muito tempo que ela não vinha ver a mãe porque a maioria das vezes que vinha a mãe não se lembrava dela.
— Mamãe é a Nanda, minha irmã — falou Amanda e Márcia não reagiu a isso
— Telinha querida quero bolo de chocolate — falou Márcia sorrindo
— Vou ver se encontro algo na cozinha — falou Aurora saindo da presença dos presentes e Benjamim não evitou olhar para Aurora se afastando mais nem a mãe nem a tia perceberam pois estavam distraídas, mais dona Márcia viu. A sim viu.
— Mãe sou eu a Nanda — Fernanda falou triste
— Desculpe não me lembro, eu só tenho uma filha minha Amanda... Amanda onde está seu pai? — perguntou Márcia e Amanda ficou sem palavras pois se dissesse que o pai já não vivia Márcia sofreria duas vezes pois já sofrerá anteriormente quando Verdadeiramente o esposo havia morrido.
— Eu vou esperar seu pai na janela do meu quarto, Amanda — se levantou
— Não mamãe melhor tomar o Pequeno almoço.
— Manda. Eu sou sua mãe não sua filha. — Márcia bufou
— Ben ajuda sua avó a ir para o quarto.– Amanda falou rendida.
Benjamim no mesmo momento se levantou para ajudar a avó e ninguém teve coragem de falar sobre, Luciano, seu amado.
— Eu lamento Nanda a mamãe não está reagindo mesmo com os medicamentos dados — falou ao ver a irmã para baixo
— Meu Deus... Eu já não aguento mais — Falou levando as mãos aos cabelos bagunçando - os
Amanda não conseguiu dizer nada e neste momento Aurora chegou com o bolo de chocolate que a cozinheira que por sinal era muito simpática lhe dera
— Mamãe está no quarto, mais não precisa ir ter com ela , tome primeiro o Pequeno almoço e depois vá, você também Filipa - falou Amanda antes que Aurora falasse alguma coisa
— Sim senhora — sentou - se e Fernanda ainda continuava com o rosto para baixo
— Fernanda vamos para o escritório — falou Amanda se levantando
— Não eu já vou para casa, tenho muita coisa pra fazer e imagino que você também. — falou se levantando — Nos vamos outro dia.
— Está certo — Amanda abraçou a irmã e caminhou em direção a porta que dava acesso a casa a partir do jardim e Fernanda caminhou no lado oposto para ir na entrada da casa onde estava seu carro.
— Eu ja volto — Aurora diz e antes que a governanta protestasse ela sai — Dona Fernanda — Aurora chamou a mulher que estava prestes a entrar no carro.
— Eu... Eu conheço você. — falou lembrada da garota — Aurora como está minha filha?
— Muito bem senhora. – Aurora chegou a conclusão que Fernanda era meio desleixada quando se tratava de visitar a família, até porque a própria mãe se esquecerá literalmente dela.
— Você é a enfermeira da mamãe?
— Sim — comecei ontem
— Por favor Aurora cuida dela, eu acho que não virei mais aqui — falou triste.
— Não dona Fernanda, não desista de sua mãe ela não se esqueceu da senhora propositadamente a senhora também é mãe e deve saber como uma mãe se preocupa com os filhos... Não desista da sua. Não fique muito tempo longe dela, venha visita - la quantas vezes poder mesmo que ela não se lembre, tenha paciência e verá que a dona Márcia não vai mais esquecer da senhora. Só não fique longe dela, mesmo que ela não lembrar seja amiga dela e verá que terá bons resultados porque se for por amor tudo será verdadeiro e ela vai acabar lembrando do amor de mãe e filha que vós une, creia. – Aurora falou e Fernanda sorriu
— Você tem razão, vamos entrar que eu ainda quero falar com a minha mamãe — falou sorrindo e Aurora sorriu de volta.
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— Telinha e o meu bolo de chocolate ? E essa mulher de novo? — perguntou Márcia ainda próximo a janela e Benjamim que estava de lado não falou nada
— É dona Márcia, ela quer falar com a senhora... Será possível? — perguntou Aurora
— Há não, eu não gosto de falar com estranhos Telinha – cruzou os braços
— Tia é melhor a senhora sair, volta outro dia a vovó não está muito legal — falou Benjamim
— Melhor você sair senhor Benjamim — falou Aurora — eu sou a enfermeira e estou pedindo, não fará mal algum dona Márcia conversar com a dona Fernanda — falou e Benjamim bufou , segundos depois meio rendido abandonou o quarto.
Dona Márcia estava olhando pela janela como se estivesse esperando alguém chegar. Que nem Romeu e Julieta.
— A senhora o amava muito não é? — Fernanda se aproximou da Mãe aos poucos
— Eu o amo, mais ele nunca mais chega, parece que o Luciano não me ama mais — Falou triste e Aurora só assistia de longe
— Ele a ama e se pudesse, eu juro que com certeza estaria aqui com a senhora.— Falou Fernanda com dificuldade
— Você acha, querida? — perguntou Márcia olhando nos olhos da filha
— Eu sei que sim.
— Você tem os olhos dele — Fernanda tinha os olhos azuis do pai e Amanda tinha os olhos mais escuros que nem da mãe. Benjamim e a tia herdaram os olhos de Luciano. — Querida você acha que ele vai voltar? — Perguntou ela
Fernanda se controlou para não chorar
— Dona Márcia está na hora de tomar aquele xarope, dona Fernanda por favor volte outro dia — falou Aurora imaginando o rumo que essa conversa poderia dar
— Sim — falou Nanda secando as lágrimas
— Como você se chama? - perguntou Márcia
— Fernanda... Nandinha - Fernanda arriscou falar o nome que a mãe sempre lhe chamará Nandinha
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Oi gente ainda não tenho dias certos para as postagens mais o que posso adiantar é que ainda mesmo esse ano o livro será terminado.
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Amo vocês
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A Freira E A Fera [ Livro Completo ]
Roman d'amourVocê foi a melhor coisa que me aconteceu, e ninguém, jamais, vai roubar tudo que vivemos. Do seu, Ben!