Dois

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Jughead começa a passar as mãos pelo meu corpo enquanto "dançamos", eu coloco minhas mãos em seus cabelos, ainda de costas.
De repente ele me vira de frente e me puxa para mais perto, introduzindo seu rosto em meu pescoço, mordendo e beijando, me fazendo soltar gemidos baixinhos enquanto a música ainda tocava. Graças a Deus a música estava bem alta, tanto que ninguém escutou.
-Jug... —sussurro enquanto ele traça uma trilha de beijos do meu colo até minha orelha a mordendo de leve. Isso estava muito bom, mas estavamos no meio da festa, e nós nunca daríamos certo.

-Ok —   me desencostei um pouco do mesmo
-Lindinho, isso não vai funcionar, tá?! Já deu dessa sedução e beijos no meu pescoço. A gente não vai se beijar. Pelo menos não aqui!

-Qual é, Betty ?! Eu sei que você estava gostando, você até estava gemen... —tapei sua boca, por que Veronica estava vindo em nossa direção e a música já tinha sido abaixada
-Que merda foi aquela? —A mesma pergunta se referindo a "dança"

- O que?

-Não se faça de idiota, Elizabeth! Você e o senhor "eu te odeio" estava se esfregando e se beijando.

-Vee, pega leve. Não aconteceu nada entre nós. - Jughead diz com o sorriso mais intenso q eu ja vi.

-A não meu bem, a Betty é quem vai pegar leve com você na cama, se não, acho que você não aguenta. Pelo menos não com ela.

-Veronica! Isso não acontecerá, nem hoje é nem nunca. --concretizo

-Sério Betty? Nunca? Eu dou conta de você na ...

-Cala essa boca Jughead. —Digo o cortando e colocando o dedo indicador sobre seus lábios fazendo o mesmo ficar quieto.

Ele lambe meu dedo, eu e a Vee fazemos cara meio de nojo.

-Que nojo Jughead, nunca mais faça isso com meu dedo! Seu porco

-Pode se acostumando, que da próxima vez será em outro lugar.

Eu ouço com desdém e saio andando até o bar. Provavelmente beber alguma coisa forte me ajudaria nesse momento.

Olho de relance para trás enquanto pego meu uísque e vejo Jughead se aproximando.
-Esse menino não cansa não?

-Deu por hoje Jughead! Eu não te aguento mais.

-Aaaaa não. Você ainda não me deu

-Pelo amor de Deus, para de levar tudo o que eu falo pro lado sexual das coisas, por favor !

-Não dá, você é muito gostosa. E por mais que a gente meio que se "odeie" você continua gostosa.

-Eu sei, mas você não precisa ficar me lembrando disso toda hora, não acha?

-Eu só faço isso para te levar para a cama e te irritar, você sabe,né

-Claro que eu sei! Agora, tchau. Eu vou tentar encontrar o Sweet Pea - levanto e antes de me afastar inclinado-me ao seu ouvido e digo
-Quem sabe a gente não se pega. —Ele segura meu pulso e me puxa para baixo, para dizer alguma coisa no meu ouvido também

-Não me provoque Elizabeth! Isso só me deixa mais excitado! —Diz ainda segurando meu pulso, que estava quase encostando lá no amiguinho dele
-E, o Sweet Pea, sério? Você não é tão baixa assim!

-Ah pode apostar que eu sou quando quero. E pode deixar que vou lembrar de pedir para ele curtir esse corpinho aqui. --digo fazendo o mesmo

-Vamos ver se levo ele lá pra cima e faço alguma coisa

Ele ri com o sorriso malicioso de sempre, e acena se despedindo.

(...)

Demorou um tempinho para eu encontrar o SP, e quando eu encontrei ele estava pegando Cheryl. Então eu desisti dele. Eu também estou meio bebada, e caindo um pouco.

Já bebi mais uns 5 tiros de tequila e outras 2 caipirinhas sozinha.

Mari me deixou na festa e foi pro nosso dormitório junto com Archie, fazer sabe lá Deus ou que.
Eu não sei como vou voltar para casa, mas vou ter que dar um jeito de ir!

Andei até o bar, para variar um pouco, e pedi um número, quando chegou uma mão masculina ou pegou a mesa e eu o fitei. Pra quem chega sempre nessas horas

-você não vai mais beber nada Betty!

-me deixa em paz Jughead.

Tento pegar o copo de sua mão, mas ele é mais alto que eu, eu não consigo colocar a mão quando o mesmo é colocado para alto. E isso estava me deixando irritada.

-para com essa merda Jug, me dá minha bebida. Agora!

Ele balança a cabeça em negação, e eu o dou um selinho para ver se o mesmo cede. Mas ele nem se mexe, apenas ri.

-você me beijando ou não, isso não vai adiantar de nada meu bem!

-não me chama assim porra. Você sabe que eu não gosto quando me chamam assim —digo me sentando de novo em meu banquinho virada para o nada e com cara de frustração/tristeza. Eu realmente odeio quando me chamam assim, ainda mais quando eu estou bebada e não consigo segurar meus sentimentos

Do nada eu comecei a me sentir mais pesada e meus olhos se encheram de lágrimas. Jughead me encara confuso e coloca o copo de volta na mesa.

-você vai chorar por conta do que eu disse?

-não! —faço cara de emburrada e beicinho e o mesmo ri -eu só estou bebada e sensível tá!

-ok. Eu vou subir pro meu quarto! Vai pra casa tá.

Aceno com a cabeça e o mesmo sobe como escadas para o quarto.

Eu obviamente não vou pra casa agora. São quatro da manhã, a maioria das pessoas já foi embora, não tem mais música e a casa estava uma bagunça.

Ainda sentado no banquinho do bar da casa dos meninos. Deito minha cabeça nos meus braços e durado na bancada.

É o que? História da Bughead [ACABADA] (em manutenção)Onde histórias criam vida. Descubra agora