Eu estava no carro com jughead chegando na faculdade quando me lembrei de uma coisa.
-JUGHEAD... —eu grito sem tirar os olhos da rua. -É ANIVERSÁRIO DO ARCHIE!
-puta que pariu, eu esqueci totalmente. —ele joga a cabeça no encosto do banco soltando um bando de palavrões.
-será que a Veronica organizou alguma coisa? —do nada meu telefone toca e a música que estava tocando através do Bluetooth do carro para. -atende pra mim Jughead? Eu estou estacionando.
Ele aperta o botão verde e a voz de Veronica ressoa pelo ambiente.
(Telefone on)
-hey peoples. —ela diz animada.
-virou bilíngue agora é? —jughead provoca.
-é o que? Não! Quem me dera.
-Vee você planejou alguma coisa pro Archie hoje? —perguntei acabando de estacionar.
-é meio óbvio que sim. E é exatamente por isso que estou ligando...
-diga.
-cala a boca Jughead, deixa eu acabar de falar. —ela bufa. -nós vamos fazer uma festa surpresa pra ele. Vai estar o time de futebol americano todo, as vixens vão estar lá. Por mais que estejamos meio que de "hiatos" eu convidei elas.
-então nós vamos estar lá!? — minha voz falava com a dúvida que se instalava em mim. Em caro Jughead, e ele faz que sim com a cabeça.
-tá bom. Vejo vocês na casa dos meninos as sete. —estava indo desligar quando ela me interrompe. -eu quero ver vocês dois chegando juntos! —ela desliga rápido o telefone.
(Telefone off)
-você quer ir comigo a festa do Andrews senhorita Cooper. —disse engrossando a voz e me fazendo rir.
-eu adoraria senhor Jones. —tiro a chave do painel, e peço para que jughead pegasse meu telefone e colocasse em minha bolsa.
Saio do carro e me alinho ao seu lado.
-já pode me dar minha bolsa. —eu a pego de seu ombro.
-ta. Te vejo as duas pra irmos a sua casa? —perguntou enquanto estávamos chegando na porta da faculdade.
-claro! Você vai comigo?
-aham. —ele da um beijo em minha testa e eu dou um abraço nele.
-te amo. —eu sussurro tão baixo que ele não escuta direito.
-que? —pergunta confuso por não ter entendido.
-tchau baby. Te vejo depois. —saio do abraço, e vou andando até a sala de culinária.
Me sento no fundo desde o começo da semana, e continuo lá junto à Kevin. Ele é maravilhoso, muito engraçado, um gato, e gay, graças a Deus.
-bom dia mon cher. —ele me cumprimentou com um sorriso em seus lábios.
-Kevin já disse que quando você fala em francês eu não entendo! —ele tem essa mania chata pra caralho, e eu nunca entendo o que ele diz.
-você precisa aprender. Como vai se comunicar com as pessoas quando estiver lá? —eu tinha o sonho de ir um dia a Paris no inverno. Eu queria ver neve, e queria que fosse em Paris, lá é sempre lindo.
-eu falo em inglês mesmo ué. —óbvio.
-ingênua. —ele solta uma risada.
-por que?
-eles odeiam falar em inglês. Tão pouco se fudendo se tu fala inglês ou não. —ele vira pra frente e se ajeita na cadeira.
-você vai na festa do Archie? —falo baixo enquanto a professora se organizava.
-claro. Eu não perco uma festa Elizabeth. —diz como se estivesse na cara isso.
(...)
Saio da sala sabendo fazer ratatouille. Vou para o estacionamento esperar jughead.
Entrei no carro e fiquei no banco do motorista ouvindo música e cantando, quando alguém bateu na janela do carro e apareceu o rosto de Jughead com um sorrisinho, enquanto me observava.
Destravo a porta e ele se senta soltando o ar pesado.
-tá tudo bem com você? —coloco minha mão em sua perna e ele me olha
-sim, claro. Só um dia chato e complicado. —ele ta querendo mentir pra mentiroso, mas vou deixar pra lá né. Não é da minha conta!
-ah sim, entendo. To pensando em fazer curso de francês. —digo tirando minha mão dele.
-é o que? Por que? —ele com certeza está confuso.
-porque como você sabe eu tenho o sonho de ir pra lá. E Kevin disse...
-quem é Kevin? —ele pergunta com ciúmes.
-meu amigo
-aham sei. —ele se vira e olha para fora do carro.
-você tá com ciúme? —digo deixando escapar um sorrisinho.
-claro que não! Você é amiga de quem você quiser. —ele estava começando a ficar "com raiva".
Ponho minha mão direita em seu rosto fazendo ele me olha. -não precisa ficar com ciúmes. Ele é meu amigo.
Ele fica me olhando. -tá bom, eu já entendi. —eu faço carinho com meu polegar em sua bochecha e ele parece se acalmar.
-Jug, ele é gay! —parecia que um peso tinha saído de suas coisas.
Ele veio em minha direção e me beijou. Um beijo desesperado e necessário. Eu retribuo, e quando vejo estava sentada em seu colo enquanto ele segurava minha nuca. Ainda bem que o carro estava parado de frente pra parede.
-não, para... —eu tento sair do beijo mas ele não deixa, e eu não quero. -Jughead sério... —eu lhe dou tres selinho e seguro se rosto com as mãos. -a gente não pode fazer isso aqui tá?
-por que não? Ninguém vai ver a gente. —ele beijo meu pescoço e eu solto um gemido baixinho.
-olha só. Eu quero muito, mas não da pra fazer isso aqui. Alguém vai chegar e ver a gente.
-mas e em casa? —ele para de me beijar e olha nos meus olhos.
-pode ser. —ele me beija de novo, me levanta de seu colo e me coloca no banco do motorista.
-calma aí. —eu parei de girar a chave. -o que a gente é?
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É o que? História da Bughead [ACABADA] (em manutenção)
ФанфикTalvez o ódio e o amor andem de mais dadas as vezes Elizabeth Cooper faz faculdade de gastronomia e tem sua vida organizado e certa boa parte das vezes. Veronica sempre a leva a festas obrigatoriamente mas seu lance mesmo é ficar em casa e seguir su...