Vinte e cinco

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Se eu já estava com os olhos todos cheios de lágrimas. Agora então, eu estava chorando rios.

-Vem cá tá. -Ele me puxa com cuidado para seus braços e me abraça com as mãos em meus cabelos, me pressionando contra seu peito. O abraço por baixo de seus braços e estrelado minhas pernas em sua cintura. -Não chora Elizabeth, por favor.

Ai meu Jesus ele não pode ficar falando assim comigo. Não dá. Eu só me apaixono mais, e ele não vai ficar comigo mesmo, então nem preciso tentar.

-Jughead. Eu não posso fazer isso, não dá. Eu sou toda quebrada por dentro e...

-Betty, por favor para! -Ele me desgruda de seu peito e coloca as mãos em meu rosto, me encarando sério.

-Mas é verdade, isso não vai dar certo, não mesmo. Não da pra isso dar certo, olha pra mim. Eu to quebrada Jughead, não da! -Jesus Cristo, por que eu não consigo parar de chorar?

-Elizabeth, pelo amor de Deus, para! -como eu poderia parar? Era a verdade, nós não funcionamos, não iria funcionar.

-Se isso der errado a culpa vai ser toda sua! —escuta as lágrimas com as costas das mãos.

-Tudo bem eu assuma a culpa. Até se ela for sua. —rio fraco, e ele me arrasta pro lado da cama e se deita. -isso vai dar certo, só confia em mim tá? —balanço a cabeça em aprovação e ele beija minha testa.

Me viro de frente pra parede, Jughead me abraça por trás, com um braço em minha cintura e o outro embaixo de minha cabeça. Pela primeira vez na noite eu consigo relaxar.

(...)

-Betty, acorda. —escuto a voz de Jughead e me relembro de tudo que aconteceu na noite passada.

-Hãn? Oi. —digo me sentando e vincando os olhos.

-fiz pra você. —ele tinha um sorrisinho de lado, e uma bandeja com torradas com ovos mexidos, um suco de laranja e uma novalgina.

Como ele sabe que eu estaria com dor de cabeça?

-Você que fez? —digo com um sorriso brincalhão.

-Sim! —se sorriso se alarga.

-Então deve estar horrível. —eu caio na risada mas ele fecha a cara. -To só brincando meu amor, deve estar ótimo, vem cá. —o puxo pelo maxilar e lhe dou um selinho.

Pego a bandeja e coloco em cima de minhas pernas e me deparo com um Jughead saindo do quarto.

-Onde você está indo? —dou uma mordida na torrada.

-Eu acho melhor ir pra casa! —que? Por que meu Jesus? Acabei de acordar e o menino já tá indo.

-Por que Jughead? —o encaro totalmente confusa.

-Eu tenho que resolver umas coisas com a Veronica e com o Archie, mas eu volto mais tarde.

-Me espera. Eu acabo isso rapidinho e vou com vocês.

-Não não... —ele diz desesperado. -Você não pode ir!

-Por que não? Eu sei que meu aniversário está 'chegando', mas não está tão perto assim né! —eu faço aniversário só em outubro, e nos ainda nem acabamos setembro.

-É mas eu preciso organizar tudo.  —ele sai rápido do quarto.

Mais que caralhos ele vai fazer? E porque eu não posso ir? Pra que sair tão desesperado, meu aniversário é só em outubro.

Continuei comendo e no final tomei o remédio pra dor de cabeça.

Me levando da cama e vou de encontro com o banheiro, escovo meus dentes e penteio meu cabelo. Volto ao quarto, pego a bandeja, e desço as escadas para deixar as coisas na cozinha e me deparo com Veronica olhando para o lado de fora da casa com a porta da frente aberta

-Bom dia Vee.  —ela se vira rapidamente e fecha a porta com desespero.

-O que você está fazendo aqui embaixo?  —ela cospe todas as palavras.

-Estou vindo deixar minha bandeira aqui.  —tá meio óbvio né.  -Por que você parece desesperada?

-Eu? Desesperada? Não to não.  —mas nervosa está, com certezas

-Ok então... vou voltar lá pra cima!

-Isso vai logo! 

Subo as escadas e entro em meu quarto. Por que está todo mundo esquisito comigo hoje? Mal acordei e já tá geral assim.

Deparo uma roupa de ficar em asa e resolvi tomar um banho de banheira. Ligo, esquento, e jogo sais de banho na banheira.

Pego meu celular e minha caixinha de música e coloco minha playlist. Tiro a roupa e pronto o cabelo em um coque, me sento na banheiro e relaxo meu corpo ali dentro.

(...)

Depois de quase uma hora resolvi sair da banheira. Me enxugo, desprendo o cabelo, e calço minhas pantufas.

Saio do banheiro e me deparo com um vestido de manga caída amarelo bebe, um salto branco, e um cartão do lado.

Cartão: querida Betty, venho aqui te pedir para que se vista com tais roupas e que fique pronta até as 15 horas.
-te espero la embaixo ,Jughead  <3

Olho para o relógio e vejo que são uma e quarenta.

Vou para meu closet e resolvi por uma blusa qualquer uma calcinha, e um surtia sem alça. 
Penteio meu cabelo e me sento em minha penteadeira.

Passo um creme para infestar a pele e depois faço minhas sobrancelhas, pego minhas sombra amarela e outra alaranjada, faço um esfumado e um cut crease com brilho dourado e um delineado gatinho bem lindo. Preparo a pele e passo o meu batom meio nude que tinha toque de veludo.

Me levanto e vejo as horas em meu celular, reparo que já são duas e meia. Tiro minha blusa e substituo pelo vestido amarelo que Jughead me deu, ponho os saltos brancos e me encaro no espelho.

Ok, com certeza não foi ele que escolheu essa roupa! —penso com um sorriso no rosto.

Vou ao banheiro e rapidamente faço cachos médios em meus cabelos louros, passo uma escova neles para soltar um pouco.

Pego uma bolsa braço gelo, e coloco meu celular, fones de ouvido, o batom que usava, um pó, e o rímel. Passo perfume e saio do quarto.

Desço as escadas e vejo Jughead de terno, e um tênis social, e um buquê de margaridas na mão, enquanto bebia água. Ele estava a coisa mais bonita que eu já vi na minha vida!

-Jughead?  —o encaro com um sorriso sem desgrudar os lábios.

-Ah não cara! Eu falei pra você descer as três Betty, não as...  —ele olha seu relógio de pulso que era de couro e prata.  -duas e cinquenta. Eu ia te esperar na escada.

-Não tem problema!  —digo rindo de sua frustração desnecessária.

-Você está linda sabia?  —diz me fitando.

-Oh, obrigada. Você está maravilhoso sabia?  —digo inclinando minha cabeça para o lado.

-São pra você.  —ele estende a mão e me entrega o buquê de margaridas.

-São lindas Jughead! Mas agora me diz, por que está estamos vestidos tão arrumados assim?

—Porque nós vamos jantar num restaurante chique!  —ele diz com as duas sobrancelhas levantadas.

-é qual seria a ocasião? 

—não vou te contar. É surpresa!  —ele me beija, e me vira para frente me guiando com a mão em minhas costas. Pega as chaves de seu carro, e nos saímos de casa.

Me sento no banco do passageiro e ele da a partida com sua Porsche.

É o que? História da Bughead [ACABADA] (em manutenção)Onde histórias criam vida. Descubra agora