Trinta

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*telefone toca*

-Aí meu deus quem tá me ligando agora?  —pergunto mais pra mim do que pro Jugehad.

-Quem é?

-Não sei. Mas pelo visto não tem senso.  —ele ri

(Telefone on)

-Alô? Quem é desavisado que me liga as sete da manhã?  —já acordei puta.

-Oi minha filha, sou eu.

-O que você quer Alice?   -essa velha já me fez muito mal com o desgraçado do meu pai.

-É assim que se fala comigo? Sou sua mãe garota!

-Foda-se, não foi você que me criou! Euem, se situa.

-Aí que horror Elizabeth, bem que sei pai disse que você estava desbocada. Cruzes.

-Vou perguntar de novo pra acabar logo com isso: o que você quer?  —Jugehad voltou a dormir.

-Seu pai bateu o carro, e está no hospital.   —ouvi ela soluçando.

-Não to nem aí. Era do isso?  —exclamo.

-Como assim você não está nem aí garota, é seu pai, ele te ama.   —puta merda. Não me aguentei e comecei série igual a uma condenada.

-Ai. Meu. Deus. Você só pode estar zoando com a minha cara né Alice, tá pirada da cabeça ou o que? Vamos lá: primeiro, ele não é meu pai, ele não em criou e não tem direito de se situar meu pai! Segundo: o Hal não me ama, ele mesmo disse isso. E pra mim tá tudo bem, porque, tem gente que ama, e que cuida de mim. Agora Alice. Eu não ligo o que esse homem faz, ou fez, se ele está vivo, ou morto. Eu to pouco me fodendo pra ele. Agora se a senhora me der licença, eu gostaria de voltar a dormir ou então tomar um café da manhã com meu namorado.

-Namorado? Que namorado?

-O Jughead. Agora tchau!  —desligo o celular.

(Telefone off)

-O que a dona Alice queria?  —Jughead pergunta, de olhos fechado.

-Dizer que o Hal bateu o carro.  —disse simples.

-O que? O que aconteceu. —ele rapidamente se sentou na cama.

-Sei lá, não to nem aí também. Esse homem me faz tão mal, que na minha opinião merecia ter ido parar no hospital mesmo. Acredita que a Alice disse que ele me amava? Isso foi patético!   —to puta em caralho.

-Vai querer voltar a dormir ou...

-Vou tomar um banho de banheira, depois tomar café. O que acha?  —lhe dou um selinho.

-Acho ótimo. Quando sair do banho me acorda.  —ele fingir roncar.

-Você é idiota, Jones.  —lhe dou um tapinha no ombro.

Tento sair da cama mas ele me segura pela cintura me fazendo ficar por cima dele.

-Amor são sete horas da manhã, se controla.   —ele beijava meu pescoço.  -Cruzes, por que você existe.  —ele ri.

-Porque eu te amo.  —que?

-É o que? Tá falando sério?   —o afastei com as mãos em seus ombros.

-Estou. Se não quiser dizer que me ama agora eu intendo, cada um tem seu tempo!  —como esse homem pode melhorar?

-Não. É que...  —É QUE, O QUE ELIZABETH? TÁ ME ZUANDO FDP?  -Nada. Eu também te amo, MUITÃO.

É o que? História da Bughead [ACABADA] (em manutenção)Onde histórias criam vida. Descubra agora