Trinta e oito

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Fizemos boa viajem, por mais que eu estivesse nervosa, fiz uma boa viajem agarrada no Jughead e pensando em tudo que poderia dar errado naquela viajem.

Não. No caso minha viajem foi meio ruinzinha mesmo.

-Táxi ou Uber Betts?  —Jughead me tira de meus pensamentos.

-Uber?   —sei lá, se eu chegar no hospital tá tudo bem.

-Ta.

Ele pega l celular e logo o Uber chega.

(...)

Estávamos na frente do hospital, cada um com uma mochila nas costas, pelo simples fato de que não só bando ficar aqui até amanhã de noite.

-Puta merda Jughead eu to muito nervosa, e agora o que eu faço, da pra ver na minha cara né? aposto que da! puta que pariu vai dar tudo errado!  —eu cuspi tudo de uma vez só sem nem parar para respirar.

-Meu deus Betty calma.  —ele solta um risinho.

-Não ri! E.. eu to nervosa!

-Elizabeth ele está em uma cama de hospital ele não pode fazer nada com você. 

-Tem razão, não pode, não da, ele está preso por aparelhos.  —falando assim parece até que ele vai em bater, cruzes.

-Vamos! —ele me puxa pelo braço

-Calma, eu sei andar.  —protestei

Entramos no hospital e não apresentamos na recepção, a atendente ligou para o quarto e falou com Alice que estava junto com o Hal, e eles liberaram nossa entrada.

-Muito obrigada. —agradeço saindo de perto do balcão e indo em direção ao elevador para chegar ao quinto andar, onde o Hal estava.

-Voce acha que ele vai gritar comigo como sempre faz?  —meu estômago estava revirando e um nó se formava em minha garganta, mas eu tentava ignorar esses fatos.

-Claro que não Elizabeth, ele está vulnerável. Vai ficar tudo bem.  —como Jughead podia ter tava certeza disso? Ele disso isso a viajem toda até aqui!

-Como você tem tanta certeza disso? Disse isso desde que saímos de casa! 

-Porque eu acredito que tudo vai ficar bem, mesmo você achando que não.  —ele passa a mão em minhas costas com movimentos circulares.

-Ainda bem que eu te tenho aqui comigo, não sei o que eu seria sem você!  —não mesmo.

Um dia quero me casar com ele, ter uma família, e ser uma boa esposa para ele e uma ótima amiga para Veronica...  que pensamentos são esses agora meu deus ?

Afasto essas ideias inúteis no membro e me concentro em sair do elevador e entrar no quarto do Hal.

-Alice?  —bato na porta duas vezes e entro no quarto.

-Filha, oi!   —ela corre e me abraça. -Jughead?   —ela faz uma cara meio de indignação e meio de nojo. Não entendi essa aí não.

-Que cara é essa mãe? 

-Que cara?

-De nojo pro meu namorado.  —levanto as sobrancelhas.  -Eu nem cheguei direito e vc já tá julgando o Jughead e a mim né? Vocês são sempre assim! Que raiva de mim.

-Elizabeth não tem nada a ver com isso minha filha, eu só não estou acostumada a ver você namorando. Ainda mais com Jughead né. Vocês pareciam melhores amigos e inimigos ao mesmo tempo! Nunca entendi a relação dos dois.  —ela riu pelo nariz me fazendo sorrir sem descolar os lábios.

-Ele está aí?  —Jughead finalmente diz algo.

-Está sim. Claro! Não tem como ele sair mesmo.  —ela brinca já entrando no quarto.

-Calma!  —seguro em eu ombro.  -Você não acha que ele vai querer me matar não né? 

-Pelo amor e deus Elizabeth!  —Jughead e Alice dizem ao mesmo tempo.

-Minha filha ele já errou com você e eu também, mas ele nunca te mataria!  —ela me tranquiliza.

-Tem razão!

Alice abre novamente a porta, Jughead entra atrás de mim e ela entra na minha frente. Protegida eu estou pelo menos.

Entrando no quarto, olho para cama e me assusto com o que vejo

É o que? História da Bughead [ACABADA] (em manutenção)Onde histórias criam vida. Descubra agora