Vinte

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(Uma semana depois)

Acordei na manhã de sexta e adivinha quem desceu? Ela mesma minha menstruação, tinha descido, mas graças a Deus eu não sujei nada! Ela tinha atrasado e eu já achei que estava grávida por ter tansas uma vez sem camisinha.

Eu já tinha parado de chorar por jughead, mas ainda ficava dentro do quarto sem fazer nada.

Tomo um banho quente. Tão quente que sinto minhas bochechas arderem quando saio dele. 

Coloco um vestido florido que as mangas eram caídas nos ombros. Era vermelho com flores brancas, coloquei uma sapatilha branca e fiz uma maquiagem levinha. Tinha voltado a ser a Betty normal de antes.

Desço as escadas para tomar café e encontro Veronica, Archie e Jughead, sentados na bancada.

-bom dia gente.  —é  o que? O Jughead tá aqui? AI MEU DEUS O JUGHEAD! -AÍ MEU DEUS VOCÊ TÁ AQUI!  —dou a volta na bancada e o abraço o mais forte possível.

-eu vou explodir betty.  —disse em meio ao abraço.

-não tem problema, eu te reconstruo.  —todos riem do meu comentário e eu me separo dele. -pensei que tu nunca ia acabar com esse seu "tempo". —tentei imitar sua voz quando disse 'tempo' mas não funcionou muito não.

-você tentou imitar minha voz?  —diz em meio a risada.

-talvez. Mas deu errado, então cancela, finge que eu não disse nada.  —minhas bochechas ficaram vermelhas de vergonha.

-ah, não fica com vergonha.  —ele acariciou minha bochecha com com o polegar e eu segurei sua mão em meu rosto. -eu senti sua falta Betty.

-PORRA. E tu acha que eu não? Caralho, você não tem noção de como era chato chegar em casa e cozinhar sem ter meu ajudante!  —tiro a mão da sua, e ele a tira do meu rosto.

Archie e Veronica saíram pela porta da frente sem nem se despedirem.

-bom... agora eu voltei!

-já tomou café?  —eu pergunto mudando de assunto.

-não. O que a mestre cuca vai fazer pra mim?

-panquecas com morangos.  —levanto e abaixo às duas sobrancelhas rápido, e ele ri de mim. Eu amava ouvir sua risada.

-quer minha ajuda?

-amas é óbvio. Vem!  —dou a volta na bancada e pego as coisas na geladeira para fazer as panquecas.

Ele lava as mãos e eu também. Faz a massa e eu pico os morangos.

-você vai fritar!  —eu aponto pra ele e depois para o fogão.

-não não. Tá doidona? Eu vou queimar isso tudo!  —ele apontou para a massa com morangos dentro.

-ué. Se queimar a gente faz outra!  — Jughead precisa saber pelo menos fritar uma panqueca né!

Ele ficou me olhando confuso e angustiado -ta, vai! —pegou o pote que contia a panqueca, e uma frigideira de inox que estava pendurada na parede junto com as outras.

Ele ia começar a fritar, quando o lembro, já vendo que ia dar merda. -a espátula Jughead.  —faço voz de tédio só pra sacanear ele, o mesmo me fuzila com um olhar idiota. -que foi? Você que esqueceu!

-betty, faz você! Saporra não vai dar certo.  —ele me entregou a espátula e colocou a massa ao lado do fogão.

-não não não. Você vai aprender a fritar uma panqueca!  —devolvi a espátula e ele bufou. -e anda logo que já são sete horas e nossa aula começa às nove.

É o que? História da Bughead [ACABADA] (em manutenção)Onde histórias criam vida. Descubra agora