Dezesseis

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(Jughead on)

Estávamos quase chegando e Betty ainda não tinha se acalmado. Eu não a culpo se fosse também não teria.

Estaciono o carro no estacionamento, e ela começa a respirar fundo sem nem eu falar nada.

-Betty você precisa se acalmar. —eu encosto em seu ombro e ela me olha com cara de desespero. -me desculpe. —tiro as mãos de Deus ombros.

-o que vai ser de mim agora? Me dá nervoso só das pessoas encostarem em mim e eu fico desesperada só porque um homem me tocou! —ela cuspiu todas as palavras na minha cara.

-me desculpa Betty se não fosse por mim você não estaria assim. —ela me olha como se eu tivesse falado a coisa mais absurda do mundo.

-você tá maluco? Você não fez nada, eu que resolvi ficar assim...

-mas se eu tivesse vindo você não tinha ficado assim, é o Sweet Pea não teria tentando fazer coisas com você. —ela estremeceu.

-mas não é culpa sua o que ele tentou fazer comigo! Ele é estuprador babaca que não tem mais o que fazer.

-é Elizabeth mas se eu não tivesse aparecido aqui você não tinha ficado bêbada e ele não teria feito aquilo!

-foda se Jughead. Eu já te disse que essa merda toda não é culpa sua. Muito pelo contrário você me salvou! Se você não tosse arrombado aquela porta eu estaria lá ainda é estaria sendo violada bruscamente por ele.

Eu tirei meu sinto sai do carro abri a porta do passageiro e estiquei a mão pra ver se ela segurava. Segurou. Aquilo me fez mais feliz, porque eu sabia que ela não achava mesmo que era minha culpa. Mas eu achava, e isso tava me matando.

Bato na porta de nada. Campainha e nada.

-onde eles estão? —pergunto olhando pra Betty que já havia se acalmado.

-não sei. Talvez eles tenham ido pra sua casa. —ela dá um sorrisinho.

-talvez. —eu fecho a cara e ela também. -você não tá com a chave de casa?

-to!

-cadê?

-na minha bolsa.

La fui eu pegar a bolsa no carro e procurar a chave. Achei ela e abri a porta, entreguei a bolsa pra Betty e a coloquei pra dentro de casa.

-pronto. Entregue!

-você já vai embora? Mas é eu?

-você? Vai ficar aqui até a Veronica chegar ué. —eu digo o óbvio.

-é como você vai pra casa?

-Uber

-NÃO! —ela quase grita. -fica aqui comigo por favor, eu não quero ficar sozinha. —ela faz cara de choro.

-mas Betty eu não posso nem te encostar como você quer que eu fique aqui com você? —eu estava ficando nervoso, e as palavras estavam correndo pra sair da minha boca.

-claro que pode! E eu preciso de alguém pra cuidar disso. —ela aponta pro rosto e depois me mostra os pulsos.

-aí meu deus Elizabeth. —eu fiquei assustado como os pulsos dela estavam tão vermelhos que pareciam sangrar.

-é, o Sweet Pea é meio forte. —ele não é meio forte ele é muito forte, mas eu era mais e consegui jogar ele pro chão.

-não brinca com isso!

-eu não to brincando Jughead. São fatos. —sal mostra os pulsos de novo. -simplesmente, ele é tão forte que conseguiu fazer meus pulsos sangrarem!

É o que? História da Bughead [ACABADA] (em manutenção)Onde histórias criam vida. Descubra agora