Trinta e nove

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Entramos no quarto e levei um susto pois ele estava em coma.

Ele tinha hematomas por todo o corpo, seu pescoço estava quebrado e o braço direito também.

-Meu deus! —deixei escapar. Cambaleei me sentindo fraca com aquela cena.

-O que foi Betty? —Jughead pergunta preocupado.

-Nada. Nada. Só... me senti meio mal.

Ele já me fez tão mal, e a energia nesse quarto é tão horrível, que me da vontade de ir embora.

-Vamos acabar logo com isso. —sussurro mais pra mim do que para qualquer um.

Me aproximo da cama, pego um banquinho que tinha do lado da mesma e fico pensando em que palavras usar, mas eu não sei quais palavras usar nesse momento.

-Vocês podem me dar licença? —wineries ficar a sós com ele. Sem contar que da vergonha de falar com um cara que está em coma, e nem em responder vai.

-Claro. —os dois respondem ao mesmo tempo.

Eles saíram do quarto me deixando sozinha. Não sei o que dona Alice vai falar com o Jughead, e acho que nem quero.

-Vamo os Hal. Eu não sei o que te dizer até por que você você nem me responder vai, e eu vou falar sozinha aqui, mas vou tentar usar minha imaginação.

-Voce nunca gostou de mim, e pelo menos dizia isso na minha cara, mas também adorava inventar coisas sobre mim pros outros... —respirei um pouco. -Eu sei que era pra ser ao contrário. Não eu nessa cama e você no meu lugar, mas sim, você me pedindo desculpas. Mas como eu não quero nem um pouco me sentir culpada por você ter morrido e eu não ter me acertado com você, que resolvi vir até aqui me desculpar com você. Então eu espero que me desculpe se já te ofendi alguma vez na vida. —meus olhos estavam marejados.

Não sei se ele vai acordar e nem acho que quero. Já me desculpei, e não quero mais ficar nem um minuto aqui. Eu não gosto dele e nuns vou gostar, mas pelo menos minha consciência está limpa agora.

Me levanto do banco e o ponho no lugar que achei, ando até a porta e a abro.

-Acabei. —sai do quarto e fechei a porta, minha tontura passou? Mas agora eu tinha vontade de chorar. Um no havia se formado em minha garganta e meu estômago estava revirado novamente.

Não sei o por que de estar com vontade de chorar, mas eu estou, e bastante.

-Vamos? Por favor. —pelo amor de Cristo eu preciso ir em bora.

-Mas já vai filha? —Alice faz cara de triste

-Nós precisamos encontrar meus pais e já está ficando tarde. —Jughead diz já percebendo que não estou bem.

-Tudo bem então, podem ir. Vou ficar aqui com seu pai, espero q eu ele melhore! —ela me abraça e me beija na testa e eu me despeço dela.

Entro no elevador e enterro meu rosto no peito de Jughead o abraçando pela cintura. Começo a chorar e ele começa a mexer no meu cabelo como se quiser me acalmar mas isso não ia rolar.

-Ei,meu amor, se acalma tá. —ele segura meu rosto com as mãos. -Já passou! —Jughead beija minha testa e volta a me abraçar.

-Obrigada. —por ser a melhor pessoa desse mundo, por ser o melhor namorado que alguém poderia ter e o melhor amigo também. Obrigada por vir comigo, obrigada pro ser quem é. Obrigada por tudo.

-Não foi nada. —ele deita a cabeça na minha.

-Pra mim foi Jug, e com você lá foi bem mais fácil. Acredite em mim.

Sai de seus braços quando o elevador chegou e limpei meus olhos com os polegares.


Acabou a maratona, e fanfic está acabando também 😭😫 mas eu já decidi que farei parte dois 🎊 espero que fiquem felizes 💕

A parte dois será da Betty e do Jughead morando em Paris e tudo mais, mas ainda falta capítulo aqui, então podem calmar o coração

É o que? História da Bughead [ACABADA] (em manutenção)Onde histórias criam vida. Descubra agora