8° ANTONELLA

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Acordo com a minha mãe ae me chamando, atrás da porta.

Lu: Antonella acorda filha, tem visita pra você.- pego meu celular e dou um pulo da cama, quando vejo que ja é quase uma da tarde abro a porta.- Jean ta ai filha, disse que combinou de sair com você e a Luna hoje.- blz ela ja sabe da Luna então fica mais fácil.

Antonella: fala pra ele que eu ja estou indo mãe, dez minutos e eu ja desço.- ela me olha sorri e sai, eu entro no banheiro tomo um banho de dois minutos, escovo os dentes, faço um coque no cabelo, coloco um short preto e uma regata da adidas branco, coloco meu tênis preto, pego meu cel, minha pulseira e colar de ouro que meu pai me deu, passo perfume e desço, na sala esta meu pai e o Jean comprimento eles e vou pra cozinha, a Luna ta com a minha mãe.

Luna: finalmente né miga, vamos?

Antonella: vamos.- fomos pra sala.- vamos?

Jean: vamos.

Lu: quer o motorista?- pergunta olhando pro Jean.

Jean: não precisa dona Lu, eu ja chamei um uber.

João: pra onde vocês vão mesmo?- eu e a Luna olhamos pra ele.

Jean: vamos conhecer lugares em São Paulo, tipo a liberdade, o museu do Ipiranga etc.

Lu: ah que legal.- ela sorri.

Jean: é coisa de escola também.- eu e a Luna concordamos.

Antonella: tchau pai, tchau mãe.- dei um beijo nos dois e sai com a Luna e o Jean, chegamos na começo do morro.- meu Deus pior parte.

Jean: vamos o Tom ja esta lá no forró.

Luna: você namora o Tom?- ele arregala os olhos.

Jean: vocês conhecem ele?

Antonella: ficamos com ele na sexta e dormimos na casa dele também.

Jean: entendi, mas então por falar em sexta eu vou resumir porque que eu te chamei, porque eu namoro o Tom faz um mês, nos conhecemos pelo Tinder só que ele mora aqui e minha mãe morre se souber que eu sou gay e que venho numa favela ver meu namorado, como só vocês são de boa na sala eu chamei vocês entenderam?- dei risada.

Antonella: então agora é um cobrindo o outro, porque eu fiquei com o dono daqui e a Luna com o amigo dele e você ajudou a gente pra caramba,- ele riu.

Jean: uma mão tava a outra então.- assim que chegamos na quadra, o P7 olha pra mim e depois pro Jean, o G3 olha pra Luna e depois pro Jean, o P7 vem na nossa direção do nada brota o Tom e da um beijão no Jean fazendo eu e a Luna soltar os braços do Jean. O P7 e o G3 param no meio do caminho, ficamos os 4 olhando pra eles o Tom solta o Jean e eles ficam vermelhos quando percebem que a gente ta olhando.

Tom: nossa que vergonha.- a gente ri.

Luna: vou falar com o G3. -ela fala e vai correndo na direção G3, os dois parecem a girafa e a formiga.

P7: porque tu não me disse que vinha?- ele me olha serio.

Antonella: surpresaa.- falo e abro os braços, ele sorri e me pega no colo.

P7: vem vamos dar uma volta.- ele pega minha mão e me puxa, começamos a andar.- que é esse ai que veio com você?

Antonella: meu amigo da escola.- ele põe o braço na minha cintura, a gente vai entrando em uns becos que eu não entendo.

P7: ta com medo?- ele me olha.

Antonella: um pouquinho.- ele sorri.

P7: ce não acredita em mim né, ja disse que não vou te machucar.- ele abre uma porta, e quando eu entro na sala tem todo tipo de arma que se pode imaginar.- eu disse que te ensinaria tudo o que eu sei.- ele sorri.

Antonella: não, pensando bem não quero aprender a matar alguém.- ele me olha e senta na mesa que tinha na sala.

P7: ta certa, você é boa demais pra aprender essas coisas.- ele me puxa pra perto dele.

Antonella: mas eu posso aprender sobre elas, qual é qual o poder de fogo de cada uma, essas coisas sabe.

P7: pra que? Você só vai se estragar e ficar igual eu.- ele me olha.

Antonella: eu quero saber sobre o seu "mundo", eu não vou estar fazendo nada de errado.- ele levanta a blusa e me mostra uma arma que esta na cintura dele, dou um passo pra trás ele tira ela da cintura.

P7: vem não precisa ter medo, olha essa aqui é uma 38 ta vendo.- ele tira o pente da arma e da ela na minha mão, não é tão pesada quanto eu imaginei.

Antonella: ela é leve,- ele pega da minha mão e põe o pente de volta, da na minha mão de novo.- agora ficou um pouquinho pesada.- ele riu, pegou ela da minha mão desceu da mesa e meu deu uma grandona.

P7: essa é uma m16, tenta levantar.- levantei a arma e ele sorriu.- ta por hoje chega, vem.- ele me puxou pra fora da sala e entramos em outra  sala,- essa é minha sala,- ele sentou na cadeira, me chamou pra sentar também, sem ele põe na mesa e me olha.- você sabe que eu to te mostrando tudo isso, porque eu confio em você né?- concordo, ele chega a cadeira mais perto da mesa e deita no meu colo, eu começo a mexer no cabelo dele.

Antonella: ei, ele me olha seu nome não é P7 né? - ele sorri e nega.- e como que é então?

P7: Caio, a gente usa apelido pra ficar mais difícil de algum policial saber, tipo no morro eu sou P7 no asfalto eu sou o Caio.

Antonella: vocês andam na rua normal?- arregalo os olhos e ele da risada.

P7: sim, sabe aqueles assaltos de filme que os caras colocam meia na cabeça etc,- balanço a cabeça.- então a gente faz igual, ninguem sabe nosso rosto de verdade.

Antonella: nossa que legal, deve ser adrenalina pura né.- continuo mexendo cabelo dele.

P7: é coisa de louco, é tão rapido to doido que teve uma vez que eu tomei um tiro e não sentia dor.- olho pra ele.- que foi?

Antonella: nada.- ele me encara.

P7: ficou seria do nada, fala o que foi.- poxa vou falar o que agora.

Antonella: só fiquei imaginando a cena, e não gostei da imaginação.

P7: relaxa que vaso ruim não quebra. - ele sorriu.- vem vou te apresentar minha casa.

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