Crazy In Love / Fanfic hot H.S

Capítulo 21

   Harry vem até nossa mesa e puxa o Zayn por sua jaqueta,  o arrastando para fora.  Consigo escutar Zayn dizer:  "Tá louco,  otário?. "  Meu coração estava para sair pela boca.  Corro para fora e encontro Harry a falar algo para Zayn,  mas não entendi. Harry possui uma carranca de dar muito medo.

- O que é isso,  Harry?

Pergunto irritada e assustada.

   Ele não me responde.  Sua mão vai de encontro ao rosto do Zayn,  me fazendo gritar alto. Zayn não fica atrás e dá um soco no rosto do Harry.

- PAREM! SOLTA ELE,  HARRY!

Grito ao ver Harry enxe-lo de chutes.

  Zayn já estava caído no chão machucado. Eu estava desesperada e sem saber o que fazer.  Harry está batendo no Zayn como um animal selvagem,  sem qualquer sensibilidade. Entro na frente do Harry e o empurro para longe do Zayn. Seus olhos estavam escuros de tanta raiva.

- PARA!  EU VOU EMBORA COM VOCÊ. EU VOU,  PORRA!

Berro para que o mesmo pare.  Meus olhos já transbordavam de lágrimas.

   Me aproximo do Zayn e não consigo olhar por muito tempo. Ele está muito machucado e fraco, mas ainda acordado. Enquanto Harry parece intacto.

- Me desculpe...

Tudo que digo antes do Harry me puxar para o seu carro. Fico aliviada ao ver que tinha muitas pessoas alí,  e certamente alguém ligou para a emergência.

   Mantenho-me em silêncio durante a viagem de volta para casa.  Apenas meus soluços são audíveis.  Como o odeio! 

- Não adianta chorar.  Isso é sua culpa... Eu avisei.

Diz com indiferença.

- Cale sua maldita boca ! Você é um desgraçado!  Eu te odeio,  Harry!

Elevo minha voz deixando meu ódio notável.

- Sabemos que não.

Estaciona o carro na garagem de casa e me encara com um sorriso vitorioso.

- Tudo um dia acaba, inclusive os sentimentos.

Digo olhando-o nos olhos.

   Saio do carro e bato a porta com força.  Caminho até a porta da mansão e entro na mesma.  Harry vem logo atrás e seguro-me pelo braço.

- Você jamais vai deixar de me amar!

Diz com convicção.

- Vai acreditando nisso...

Sorrio irônico.

- Se você me obedecesse seu amiguinho estaria bem agora... Eu avisei!  Poderia ser pior.

Sorri de canto.

- Você me dá muito nojo!  Seu problema é achar que manda em mim... Eu não tenho medo de você.

Encaro-o nos olhos com convicção.  Talvez no fundo eu tenha... Mas ele não precisa saber disso.

- Me desafie novamente e vai ficar cada vez pior!

Eleva a voz visivelmente irritado.

- VAI PRO INFERNO,  HARRY! ME DEIXA EM PAZ,  PORRA!

Berro enfurecida.

- O que está havendo?

Mamãe aparece no alto da escada e desce a mesma.

   Havia me esquecido dela. Minha vontade é contar toda a verdade,  mas já sabemos do que esse ser abominável é capaz.

- Eu realmente não aguento mais,  meu amor...

Harry se aproxima da minha mãe com uma carinha de piedade.  Infeliz!

- O que quer dizer,  meu amor?

Mamãe o encara tristonha.

- Não dá!  Sua filha não me aceita,  só me ataca e não me obedece... Acho melhor acabarmos com isso logo.  Não quero atrapalhar vocês.

Ele suspira como se  isso fosse difícil para ele.

Falso do caralho! Assisto tudo em silêncio,  apenas observando o quão falso ele é.

- Não...

Mamãe é interrompida por suas lágrimas. Isso parte meu coração.  Desgraçado! Decido não dizer nada,  quem sabe por fim ele se toca e vai embora de uma vez.

- Vou fazer minhas malas...

Vira-se para subir as escadas e  mamãe ajoelhe-se aos seus pés,  os abraçando,  enquanto implora para ele não ir. Harry Olha-me com um sorrisinho nos lábios. Isso para mim já é demais. Isso não!
Vou até a mamãe e com muito custo,  levanto-a.

- Não se humilhe,  mamãe...

Peço limpando suas lágrimas  desesperadas.

- Mas eu o amo,  filha.

Mais lágrimas caem.

- Tudo bem...  - Suspiro pesado - Eu irei obedecê-lo... Fique,  por favor.

Digo sem ânimo algum. Mamãe olha-o com esperança,  e mesmo odiando,  sei que estou lhe fazendo um bem. Mesmo que isso seja de fato seu mal.

- Não quero obriga-la.

Faz charminho.  Arg!  Quase o mandei para o inferno novamente.

- Não!  Não está.

Faço uma carranca.

- Espero de coração que sejamos felizes.

Sorri vitorioso.

- Obrigado,  filhinha.  Serei muito grata por sua compreensão.

Beija-me no rosto.

Não digo nada,  apenas subo para o meu quarto.

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