Trinta e Nove - Outro Bebê na Família Volaes?

271 24 2
                                    

Capitulo Trinta e Nove — Outro Bebê na Família Volaes?

A volta para casa foi interessante.

Eu estava sorrindo durante todo o percurso, Seu João até me olhou estranho. Quando chegamos em casa eu corri até o quarto de minha bebê mas não a achei, então fui a procurar no jardim, onde Renata sempre estava com ela. As achei rindo de uma pequena borboleta que sobrevoava por ali.

— Meus amores! — exclamei, fazendo minha filha sorrir e balançar os bracinhos para que eu a tirasse do colo de minha amiga.

— Oi, Beca. — Renata me entregou minha filha e nos sentamos ali na grama.

— Ontem o Davi foi te ver, né? O que ele te disse? Você convenceu ele a ficar, né? — eu de fato estava preocupada com a questão de ele fugir e deixar minha filha sem um pai. Há pouco tempo de vida ela reagia muito bem a ele, tinha medo tirá-lo dela e ela sofrer tanto quanto eu.

— Sim. Convenci.

— Com alguma condição?

— Com a condição de eu ir na igreja dele com ele. Minha mãe liberou, então eu vou. Ele me disse uma coisa ontem que me tirou o sono.

— O que foi?

— Ele disse que se fosse escolher alguém para participar da vida dele de uma forma intensa, ele não hesitaria em me escolher.

— Ele quis dizer que você entraria na vida dele de uma forma intensa? Ele tá afim de você! Eu tô falando!

Ficamos ali conversando por alguns minutos e logo entramos, para almoçar. Chamei Renata para almoçar comigo. Indaguei sobre onde o Marcus estaria e ela dissera que ele estava na escolinha. Renata brilhava os olhos ao falar do filho. Será que meus olhos brilhavam também? Será que eu conseguiria ser uma mãe tão boa? Renata não tinha tanto dinheiro quanto minha família, isso queria dizer que não era o dinheiro que comprava a perfeição em seu trabalho de mãe. Isso queria dizer que sim, era somente o amor que nos tornaria pessoas melhores. O amor, a humildade e a mansidão. E era tudo isso que eu via na Renata.

Precisava pegar umas aulas com ela!

Depois do almoço, quase três da tarde, eu tentava tirar um cochilo com Sofia em meu quarto, mas meu celular começou a tocar, me despertando. Antes de atender eu vi a foto de minha mãe brilhando na tela do meu aparelho celular.

— Oi, mãe.

— Oi, Beca. Desculpa fugir assim, mas eu precisava conversar com sua avó.

— Tudo bem.

— Eu queria que você viesse pra cá. Eu, sua vó e o Sam precisamos te contar uma novidade e te contar nossos planos.

— Mas assim? Do nada? A Sofia pode viajar de avião?

— Eu vou mandar um avião particular buscar vocês aí. Traz a Holly e a Renata que o assunto também cabe a elas.

— Ok, então. Que horas o avião vem?

— Por volta das quatro da tarde. Não precisa trazer roupa.

— Tudo bem. Vou avisar a elas.

— Tchau, meu amor.

— Mãe? — a chamei antes de desligar.

— Oi?

— Você está melhor? Você e o Sam vão se separar? Eu não queria isso! — comecei a falar tudo aquilo que estava entalado em minha garganta. — Eu gosto dele como um pai. Não se afastem. Por favor.

Meu Mais Perfeito Erro (concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora