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Luíza 🌻

Luíza: Vaza fio..- Brinquei com o Matheus, que queria pegar a Larissa do berço.- É sério, Matheus. Ela vai acordar e ficar chatinha.

Magrinho: Mamãe é chata né, meu amor? - Falou baixinho pra lari.

Dei as costas pra ele e continuei arrumando o guarda roupa, até chegar numa caixinha grande.

Luíza: Isso é do Coringa.- Sorrir fraco,abrindo a caixa.

Tinha um papel dentro escrito algo e estava cheio de objetos.

Luíza: Coisas que eu nunca vou dar pra Luíza..- Li o papel em voz alta, fazendo o Matheus sorrir.

Magrinho: Eu tenho uma coisa pra te contar.- Falou animado.

Luíza: Conta logo.- Falei engolindo o choro.

Magrinho: Não surta, apenas respira fundo e escuta o que eu vou falar.

Luíza: O que foi? - Coloquei a caixa de lado.

Magrinho: É tudo uma armação.- Olhei sem entender.- Felipe está vivo, tendeu?

Luíza: Não, você mesmo disse ao contrário, você viu ele.

Magrinho: Eu também achava, achava que ele tinha morrido.- Passou a mão na cabeça.- Você lembra, você acreditava que ele tava vivo, mas eu fui contra.

Luíza: Para de brincar com isso.

Magrinho: Não tô, meu amor.- Sorriu feliz.- Ele tá preso, foi tudo uma armação pra geral achar que a morte dele foi real e ninguém ir atrás de tirar ele da cadeia.

Luíza: Mas, Matheus...- Meus olhos brilharam.

Magrinho: Só que o sistema de lá é justo, rígido pra caralho! Impossível tirar ele de lá, o máximo que a gente consegue é uma visita, só que depois de um ano, se ele tiver comportado.

Luíza: Mas ele tá vivo? Ele tá bem? - Só ignorei, tudo.- Ele vai ficar presente em algum momento da vida da Lari, não vai?

Magrinho: Tá porra, ele vai! - Falou animado.

Abri um sorrisão feliz, caralho!

Eu sabia, eu sempre disse nessa porra e ninguém acreditou.

Comecei a bater no Matheus por ele ter sempre desacreditado de mim.

Meu Felipe tava vivo, porra caralho.

De tanta felicidade, acabamos acordando a Lari, que comeu e ficou no colo do Matheus, enquanto eu respirava fundo, olhando a caixa.

Tinha anéis, cordões e até uma cartinha.

Luíza: "Luíza ama anel, mas eu não vou dar porque foi muito caro e ela vai perder só de olhar." - Gargalhei feliz, olhando o anel da caixa.

Magrinho: A gente tá vendo um advogado com muita influência na parada, pra conseguir liberar as visitas

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Magrinho: A gente tá vendo um advogado com muita influência na parada, pra conseguir liberar as visitas.

Luíza: Lari vai poder ir?

Magrinho: Pode! Mas lá é muito sujo, parada baixa demais. Na primeira, tu vai sozinha e depois tu deixa teu espírito de mãe decidir se vai levar ela ou não.

Luíza: Quando vai ser a primeira visita?

Magrinho: Luíza, já te disse. Dentro de um ano, no mínimo. Daqui pra lá é longe pra caralho, é uma cidade bem pequena e isolada do resto.

Luíza: Pensa nas possibilidades, se conseguir a visita, quantas por mês?

Magrinho: Não sei, porra. Apenas agradece que tem chances de vocês se vêem, pelo menos uma vez!

A única coisa que eu fiz foi sorrir, olhando o anel no meu dedo.

Isso parecia um sonho, puta merda...

Depois Da VisitaOnde histórias criam vida. Descubra agora