27

125K 8.2K 5.4K
                                    

Coringa 🎭

Não podia reclamar de nada, pelo menos por enquanto.

Tava tudo na paz, suave, eu com minha mulher e minha cópia na versão capeta.

Achava errado algumas atitudes da Luíza na criação da Larissa, inclusive de deixar o Matheus se meter tanto.

Mas do mesmo jeito que eu julgo, eu sei reconhecer!

É um esforço grande, tá ligado? Só quem é pai, sabe o que é ver o filho tristão e não pode fazer nada.

Ih porra, eu dou tudo pelo sorriso da Larissa.

Com limite, mas dou o mundo.

Eu tô ligado pra porra que Luíza só pensa no melhor, apesar de qualquer coisa.

A parada agora é só dar uns pega justos na Larissa, botar na linha.

O resto é só fé.

Enquanto a gente andava pra casa, eu observava os seguranças de longe.

Eu tava abraçado com a Luíza de lado e a Larissa tinha chamado os seguranças pra perto da gente.

Luíza conversava muito com o Vtzinho, enquanto a Manuela conversava mais com o Martelo.

Vtzinho até ia, era o mais novinho, 18 nas costas. Mas o Martelo tinha quase 30 já, pensa na pedofilia?

Mas, não quero a Larissa nesse pensamento agora. Não antes de nós conversar sobre.

Entramos em casa e elas chamaram eles pra comer, dei permissão e subi pro quarto junto com a minha nega.

Luíza: Você tá deboas mesmo com os meninos ou tá esperando pra surtar?

Coringa: Vou trocar uma idéia rápida com a Larissa.- Falei pensativo, saindo do quarto.

Cheguei na sala vendo eles conversando com a Manuela e fui pra cozinha.

Coringa: Larissa? - Chamei vendo ela fazendo brigadeiro.

Lari: Senhor? - Falou olhando pra mim enquanto mexia o brigadeiro.

Coringa: Vtzinho ou Martelo? Pergunta rápida, sem explicação.- Ela arqueou a sobrancelha.

Lari: Victor.- Desligou o fogo.- O senhor não pode me bater por nada, cê perguntou e eu respondi.

Coringa: Já pegou?

Lari: Podemos conversar sobre isso outra hora? Tá me deixando com vergonha, irmão.- Falou cerrando os olhos e um sorriso divertido.

Coringa: Avisa ao martelo que é pedofilia ficar com a Manuela.

Lari: Ela namora com um menino do asfalto.- Colocou a parada no prato.

Coringa: E você? - Cruzei os braços.

Lari: Pai, é sério.- Cruzou os braços também.- Você tá me deixando com vergonha, depois a gente conversa.

Coringa: Tá.- Dei as costas, saindo da cozinha.

Passei pelos menor que me olharam e eu virei pras escadas.

Cheguei no quarto, vendo a Luíza já com roupa de dormir.

Pijama de ursinho.

Coringa: Broxante...- Falei trancando a porta.

Luíza: O que você foi conversar com ela?

Coringa: Dúvida minha.

Luíza: Mas eu...- Parou de falar, quando eu apoiei em cima do corpo dela.- Minha filha também...

Coringa: Vamo fazer outro? - Rocei meus lábios no dela.

Ela subiu minha camisa, tirando a mesma e me empurrou na cama, subindo em cima de mim.

Ela começou a fazer chupão e me arranhar, me fazendo gemer rouco, enquanto ela abaixava minha bermuda.

Que saudades do nosso quarto e dá gente assim!

Quando eu tava preso, não foi nem questão de carência e essas frescuras.

Foi questão que eu percebi que ela era única, que eu amava ela namoral e eu deveria demostrar mais, já que ela faz de tudo por mim.

Depois Da VisitaOnde histórias criam vida. Descubra agora