Coringa 🎭
Não podia reclamar de nada, pelo menos por enquanto.
Tava tudo na paz, suave, eu com minha mulher e minha cópia na versão capeta.
Achava errado algumas atitudes da Luíza na criação da Larissa, inclusive de deixar o Matheus se meter tanto.
Mas do mesmo jeito que eu julgo, eu sei reconhecer!
É um esforço grande, tá ligado? Só quem é pai, sabe o que é ver o filho tristão e não pode fazer nada.
Ih porra, eu dou tudo pelo sorriso da Larissa.
Com limite, mas dou o mundo.
Eu tô ligado pra porra que Luíza só pensa no melhor, apesar de qualquer coisa.
A parada agora é só dar uns pega justos na Larissa, botar na linha.
O resto é só fé.
Enquanto a gente andava pra casa, eu observava os seguranças de longe.
Eu tava abraçado com a Luíza de lado e a Larissa tinha chamado os seguranças pra perto da gente.
Luíza conversava muito com o Vtzinho, enquanto a Manuela conversava mais com o Martelo.
Vtzinho até ia, era o mais novinho, 18 nas costas. Mas o Martelo tinha quase 30 já, pensa na pedofilia?
Mas, não quero a Larissa nesse pensamento agora. Não antes de nós conversar sobre.
Entramos em casa e elas chamaram eles pra comer, dei permissão e subi pro quarto junto com a minha nega.
Luíza: Você tá deboas mesmo com os meninos ou tá esperando pra surtar?
Coringa: Vou trocar uma idéia rápida com a Larissa.- Falei pensativo, saindo do quarto.
Cheguei na sala vendo eles conversando com a Manuela e fui pra cozinha.
Coringa: Larissa? - Chamei vendo ela fazendo brigadeiro.
Lari: Senhor? - Falou olhando pra mim enquanto mexia o brigadeiro.
Coringa: Vtzinho ou Martelo? Pergunta rápida, sem explicação.- Ela arqueou a sobrancelha.
Lari: Victor.- Desligou o fogo.- O senhor não pode me bater por nada, cê perguntou e eu respondi.
Coringa: Já pegou?
Lari: Podemos conversar sobre isso outra hora? Tá me deixando com vergonha, irmão.- Falou cerrando os olhos e um sorriso divertido.
Coringa: Avisa ao martelo que é pedofilia ficar com a Manuela.
Lari: Ela namora com um menino do asfalto.- Colocou a parada no prato.
Coringa: E você? - Cruzei os braços.
Lari: Pai, é sério.- Cruzou os braços também.- Você tá me deixando com vergonha, depois a gente conversa.
Coringa: Tá.- Dei as costas, saindo da cozinha.
Passei pelos menor que me olharam e eu virei pras escadas.
Cheguei no quarto, vendo a Luíza já com roupa de dormir.
Pijama de ursinho.
Coringa: Broxante...- Falei trancando a porta.
Luíza: O que você foi conversar com ela?
Coringa: Dúvida minha.
Luíza: Mas eu...- Parou de falar, quando eu apoiei em cima do corpo dela.- Minha filha também...
Coringa: Vamo fazer outro? - Rocei meus lábios no dela.
Ela subiu minha camisa, tirando a mesma e me empurrou na cama, subindo em cima de mim.
Ela começou a fazer chupão e me arranhar, me fazendo gemer rouco, enquanto ela abaixava minha bermuda.
Que saudades do nosso quarto e dá gente assim!
Quando eu tava preso, não foi nem questão de carência e essas frescuras.
Foi questão que eu percebi que ela era única, que eu amava ela namoral e eu deveria demostrar mais, já que ela faz de tudo por mim.

VOCÊ ESTÁ LENDO
Depois Da Visita
Teen Fictionno final, eu tive que escolher pela dor, que ele me causou. |História de Luíza e Coringa|