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Luíza 🌻

Coringa: Não precisa se aproximar muito..- Falou fazendo cara feia, enquanto eu colocava a cabeça do Gustavo em meu colo.

Luíza: Não precisa abrir a boca pra falar merda, Felipe.- Sorri falsa, vendo ele me encarar mais feio ainda.

Como se ele fosse feio.

O desgraçado é um gato.

Rebeca chegou em alguns minutos, toda maluca atrás do Gustavo, que tava desacordado.

Ela pediu pra gente deixar eles dois sozinhos e assim a gente fez, subindo pro quarto.

Larissa tava no quarto com o Vtzinho, com a porta aberta, claro.

Luíza: Vai aonde, bravo homem? - Agarei a cintura dele.

Ele me ignorou, enquanto tentava soltar as minhas mãos dele.

Coringa: Vou pro baile, me solta.- Me olhou.

Luíza: Vai nadaaa..- Ele colocou a blusa.- É sério, não vai não.

Coringa: Por quê?

Luíza: Baile tem energia ruim, tem rapariga lá.

Coringa: Eu vou pra beber, não pra pegar mulher.- Falou colocando os cordões.

Luíza: Não, mas a gente combinou de ir juntos, lembra?

Coringa: Você vai ajudar a Rebeca e só vai querer ir mais tarde.

Luíza: Se você só vai pela bebida, por que tá se importando com a hora de chegar?

Coringa: Para de neurose, caraí.

Lari: Vamo, pai? - Apareceu na porta, com o Vtzinho do lado.

Coringa: Bora.

Luíza: Felipe, eu tô sentindo uma dor na barriga.- Falei quando ele se aproximou, me dando um selinho.

Ele apenas ignorou e foi saindo do quarto com minha filha e meu outro filho adotado.

Bufei, realmente estava sentindo um desconforto na barriga.

Desci pra sala, vendo a Rebeca já conversando com o Gustavo, que já tava melhorzinho.

Rebeca: Amiga, já tô indo pra casa com ele, tá? Obrigada por tudo.

Gustavo: Valeu, Luíza.- Sorriu fraco.

Luíza: No caso eu peço desculpa pelo Matheus, ele é um babaca.- Sorri de lado.- Fica bem, Gustavo.

Ajudei a Rebeca a levantar ele e eles foram andando aos poucos, foram embora e eu fiquei sozinha.

Assim que eles saíram, me deu um vontade imensa de vomitar, corri pro banheiro e vomitei só água.

Lavei minha boca e pensei nas possibilidades de uma nova gravidez, mas me rendi, sabendo que o Felipe não gozou dentro, nas nossas transas.

Ele sempre fazia questão de jogar na minha cara, ou pelos seios.

Então, deveria ser apenas um mal estar, que começou a me incomodar.

Deitei na cama, sentindo minha barriga doer, como uma cólica, fora a dor de cabeça que começou a surgir.

Fechei os olhos e tentei pensar em outra coisa que não fosse a dor...

Depois Da VisitaOnde histórias criam vida. Descubra agora