Luíza: Então tenta criar uma filha sozinha, cujo o que a criança mais quer é a presença do pai. O Matheus é o tio preferido dela, pelo fato de saber as coisas que ela quer e agir como um padrinho, que mima e faz todos os gostos. Poucas vezes eu conseguia tirar um sorriso da Larissa, mas o Matheus, mesmo agindo da forma errada conseguia. Então, mesmo contragosto, sabendo das consequências futuras, eu deixei ele mimar ela, só pra ter o sorriso no rosto dela.
Respondi ele, vendo ela conversando com a Manu, na mesa.
Coringa: Eu tô ligado, te entendo pô.- Beijou minha cabeça.- Só não gosto dela querendo ser mandona.
Luíza: É tudo questão de conversar. Ela pode tá fazendo a coisa mais errada do mundo, mas se você sentar e souber conversar, na hora ela pode dizer que não se importa, mas aos poucas ela vai mudando, por aquilo que você pediu.
Coringa: Puxou a você.
Luíza: Teu cu. Quando eu vejo que a coisa está errada, não preciso nem de ninguém falando.
Coringa: Você acha certo sair com esse pano mostrando a barriga e esse decote? - Falou em tom de brincadeira.
Luíza: Você acha certo se intrometer em uma coisa que ninguém te perguntou nada? - Encarei ele com deboche.
Lari: Pai, mãe...- Veio pro nosso lado com a Manu.
Manu: Oi tia..- Me abraçou e eu soltei o Coringa, falando com ela.
Lari: Manu, esse é o meu pai.- Falou feliz, fazendo o coringa olhar pra ela.
Manu: Eu sei..- Sorriu, acenando pro Coringa, que balançou a cabeça.
Lari: Gente, a Manu pode dormir lá em casa hoje?
Coringa: Tem casa não ela é? - Prendi o riso, vendo a cara da Lari.
Manu: Tenho, mas melhores amigas dormem uma na casa da outra, tipo...- Sorriu sem graça.
Lari: Ele só tá zoando, pode ir sim, né? - Coringa assentiu, ela olhou pra mim e eu dei os ombros.- A gente vai lá buscar as coisas dela.
Coringa: Você andando sozinha essas horas?
Luíza: Ela mora nesse beco aí da frente, amor.- Apontei, pra onde as meninas já estavam indo.
Coringa: e desde quando tu deixa ela ficar andando sozinha?
Lari: Martelo e Vtzinho, os dois seguranças dela.- Apontei pros meninos que entravam no mesmo beco.- Tão com ela em todo momento, mas como a gente tava junto de você, eles ficaram apenas seguindo mais afastados.
Coringa: Aí eu botei fé em você.- Revirei os olhos.
Ele me abraçou, segurando a minha bunda e apertando, fazendo meu short subir no meio da rua.
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Depois Da Visita
Teen Fictionno final, eu tive que escolher pela dor, que ele me causou. |História de Luíza e Coringa|