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Victor 💣

Quase cinco meses com a Larissa, o que significava cinco meses sem transar.

Odiava botar pressão, mas só dela chegar perto o pau já fica durão, mané.

Cinco meses só na punheta, a mão tá caindo.

Mas respeitava pra caralho, a gente nunca tinha conversado sobre isso, mas as vezes parecia que ela queria, outras que não.

Só de quando ela morde meu lábio, o Victor Júnior, já tá babando.

Lari: O que foi? - Tirou o olho do celular, olhando pra mim.

Vtzinho: Nada não.- Ajeitei minha blusa.

Ela me olhou mordendo o lábio inferior, com curiosidade e deitou no meu peito.

As vezes eu pensava em deixar ela, por uma negona mais velha, que tenha experiência e faça meus gostos.

Mas as outras não conseguem tirar meu sorriso do nada, como essa pirralha consegue.

Beijei a cabeça dela e ela se mexeu, olhando pra mim.

Lari: Você tá duro? - Falou baixinho, me fazendo rir de nervoso.

Vtzinho: Tu não fica parada, tá quase com a bunda no meu pau, tu quer o que? - Falei tirando de cima de mim e ajeitando minha blusa.

Ela me encarou curiosa e eu passei a mão no cabelo, olhando pro mar.

Lari: Você se fode muito, por não transar comigo né? - Riu, guardando o celular e olhando pra mim.

Vtzinho: É suave, só tem uns momentos que descontrola a parada..- Menti, até porque não ia atiçar a insegurança dela.

Lari: Você não sente vontade de pegar outras?

Vtzinho: Não pô, tá suave! Nem só de sexo vive um relacionamento..- Cocei a cabeça.- Bora subir?

Lari: Meus pais vão pro baile do México hoje.- Falou cheia de maldade na mente, me fazendo rir.

Vtzinho: E a gente vai também, hoje é sábado, preciso de paz.

Lari: Olha, baile não é lugar de paz, mas meu quarto...- Me levantei rindo.

Vtzinho: A gente não vai fazer nada antes do tempo, relaxe... minha mão não caí, nem meu pau.- Agarrei ela de lado.

Lari: Eu confio em você pra isso.

Vtzinho: Confiar não quer dizer que você tá pronta, amor...- Falei caminhando com ela.- Não fica na neurose disso, fica mec.

Lari: Se eu faço altas paradas com um beijo, imagina na cama..- Falou um pouco alto, chamando a atenção de algumas senhoras que estavam ali.

Vtzinho: Cala a boca, versão da pedofilia de prostituta.- Ela gargalhou..- Se teu pai te pega nessas idéias, tu não vai fazer nem com beijo, nem em lugar nem um.

Lari: Eu tenho mais liberdade com ele, preciso conversar sobre.

Vtzinho: Não me envolve, diz que a gente terminou. Quero viver até o nosso primeiro pivete.

Lari: O seu nome vai ser o primeiro que eu vou citar.

Vtzinho: É? Tem mais quantos? - Encarei ela.

Lari: Você e você, amor.- Riu, mordendo meu braço de leve.- Olha que blusinha linda.

Vtzinho: Verdade...- Tentei puxar ela, que me trouxe pra dentro da loja.

Cheiro de perfume doce, enjoado pra caralho.

Ela foi procurar alguma coisa e eu fiquei espirrando, ela não demorou nem cinco minutos e já tava no caixa.

Quase setenta reais um short e duas blusas.

Paguei, mesmo ela negando e sorri falso pra mulher do caixa, que olhava pra nós dois rindo.

Saí da loja, espirrando pra caralho, enquanto ela ria.

Subimos pro apartamento da Rebeca, que ainda conversava com a Luíza e Gustavo fazia brigadeiro.

Fui direito pra cozinha com Larissa, que começou a puxar o saco do Gustavo.

Depois Da VisitaOnde histórias criam vida. Descubra agora