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Coringa 🎭

Lari: Pai, o Victor pode vim? - Olhei pra ela.

Coringa: Não.

Lari: Você disse que ele podia...

Coringa: Eu acabei de dizer que não e não quero repetir.- Passei a mão no rosto.

Lari: Isso deve ter sido...- Sabia de quem e o que ela ia falar.

Coringa: Vai pro quarto agora, Larissa! Eu não quero levantar a mão pra você...- Falei alto, na frente dela.

Lari: Não...- Bateu o pé.

Coringa: Me responde mais uma vez e a próxima tapa vai ser na cara! Não tô brincando contigo, entende que tu é filha, não mais que isso...- Falei após dar um tava, não forte, na boca dela.- Vou precisar repetir outra vez?

Ela virou as costas e saiu, provavelmente chorando.

Na hora de afrontar não vi ninguém chorando.

Bater não era e nunca vai ser a melhor opção, mas quem pede leva.

Luíza: Felipe...- Escutei ela gritando.

Fui correndo pro quarto e abrir a porta, vendo ela com o celular nas mãos.

Coringa: O que foi?

Luíza: Pega água pra mim, junto com o remédio...

Coringa: Tem água do vaso e o remédio tá aí...- Ela cerrou os olhos.

Luíza: Estou pedindo um favor Felipe, sua obrigação é me ajudar...- Tossiu.

Coringa: Eu sei, minha rainha...- Mandei beijo pra ela que continuou de cada fechada.

Quando saí, escutei uma risada dela, sorri um pouco e desci pra pegar as paradas.

Os quatros idiotas chegaram rindo e tudo felizes. Queria ter saído também mas geral ficou pá, porque ela não tá totalmente bem.

Peguei as coisas dela e subi pro quarto. Tava geralzão lá perturbando a minha mulher.

Luíza: Eu queria andar, só sai de casa um dia e deu merda...- Falou olhando pra mim.

Coringa: Se arruma e nós vai pô! Eu não te chamei porque tu não tava muito bem.- Entregue a água e a vitamina.

Ela sorriu falso em agradecimento e eu beijei a cabeça dela, sentando na cama também.

Rebeca: Ô, eu vou dormir porque tô cansada da viagem...- Falou beijando a  cabeça de todo mundo, menos a minha.

Puxei o braço dela e depois puxei um pouco o cabelo, dando um beijo na testa dela.

Gustavo seguiu e os outros dois também.

Coringa: Vai querer ir mermo? - Ela assentiu...- Tá doendo não né?

Luíza: Coringa, você me tratando como criança não dá...- Falou quando eu peguei ela no colo.

Coringa: Tu gosta, safada.- Ela riu e eu beijei a cabeça dela, colocando no chão...-Te amo!

Ela me olhou rindo e foi pro banheiro. Neguei com a cabeça, seguindo ela.

Depois Da VisitaOnde histórias criam vida. Descubra agora