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Luíza 🌻

Coringa odiava dar um ordem e ela não ser acatada.

Ele fez um pedido pra Larissa e ela não escutou.

Eu estava muito brava com ela também, a gente já tinha conversado várias vezes sobre isso.

Coringa olhava pro nada apenas, calado. Mas era questão de segundos até surtar.

Coringa: Sobe pro teu quarto, Larissa...- Falou frio, pela primeira vez com ela.

Lari: Mas pai, mãe...- Tentou dialogar.

Coringa: Eu não quero repetir essa porra.- Falou em um tom mais alto.

Ela respirou fundo, pegando o café dela e saindo.

Coringa: Quando eu falei sobre limites eu tava querendo falar sobre isso...- Me olhou.

Luíza: Você queria que eu fizesse o que? Pegasse ela e trancasse numa torre? Esperando você sair pra poder educar ela, já que só você sabe como fazer? - Falei puta.

Coringa: Não tô falando disso, porra! Você criou ela por 14 anos, sozinha. Você conhece ela muito melhor que eu. Só tô dizendo que você deu liberdade demais.

Luíza: Assim como eu dei liberdade, eu dei confiança e ela sabe. Mesmo que errado, ela contou e confiou.

Coringa: Luíza, ela transou! - Falou desesperado e, mesmo que aquele não fosse o momento, reprimir uma risada.

Ciúmes.

Luíza: Uma hora ou outra isso ia acontecer, cara!

Coringa: Eu pedi pra ela não fazer uma coisa, ela fez! Mesmo que ia acontecer uma hora ou outra, custava ela respeitar o que eu pedi?

Luíza: A gente não pode mais fazer nada! Já foi, agora é apenas...- Ele me olhou...- Deixar de castigo, mas não por ela ter transado e sim desrespeitado uma ordem sua.

Coringa: Eu não quero mais ela com o Victor.

Luíza: Amor, você me permitiu. Você vê como ele ama e cuida dela, como qualquer um ver de longe.

Coringa: É a minha filha, porra! - Falou alto, boladão.

Luíza: Pensa pelo lado bom...

Coringa: Para de defender ela Luíza, por um segundo, namoral! - Se levantou, me deixando sozinha na cozinha.

Ele saiu batendo a porta e eu voltei a tomar o suco de laranja.

Odiava fazer as coisas que deixavam a Larissa mal.

Mas era necessário, pelo menos por uns segundos.

Talvez cortar um pouco da liberdade, sei lá.

Sei que dessa vez ela parecia ter decepcionado muito o pai.

Ou talvez só seja ciúmes, muito ciúmes.

Mas não, ele parecia tá sentindo bem mais que só isso.

Mesmo que seja drama, ele é o pai também.

Luíza: A partir de hoje, a Larissa não saí sem eu ou o Coringa ter liberado. Nem o Vtzinho entra aqui, sem a gente liberar também, pode ser? - Olhei pros vapores, que concordaram..- Avisem pros outros meninos, por favor.

Sentir até uma dorzinha, amava o Victor como meu bebê.

Liguei pro Coringa que não me atendeu, então decidi ir pro meu exame sozinha...

Depois Da VisitaOnde histórias criam vida. Descubra agora