Quando tudo Muda

Capítulo 67

Luan: O André é o meu filho, não seu, MEU, MEU.

S/n: Eu sei disso.

Luan: Não parece! Não gosto quando você age como se fosse a mãe dele, eu que tenho que o educar, ensinar, proteger, não você e odeio quando as pessoas vem com essa conversa de que ele é seu filho sim. Vão todos se fuder, a mãe dele morreu e ele só tem a mim. Odeio quando você dá mais atenção a ele do que pra mim, ou quando ele faz isso, não podem fazer isso, ele é só meu e não seu e você é só minha não dele. – bufa – Odeio, odeio!

S/n: Já entendi. – sai do box

Luan: Onde vai?

S/n: Eu vou dormir, que você se vire sozinho.

No outro dia

Luan: Bom dia! – diz ao acorda

S/n: Dia.

Luan: Minha cabeça está doendo.

S/n: Você encheu a cara depois que chegamos e toda ação tem uma reação.

Luan: Tô lembrando. – senta e coloca as mãos na cabeça – Desculpa!

S/n: Tchau!

Luan: Vai onde?

S/n: Não estou em BH a passeio, tenho compromissos e estou indo cumpri-los. – pega a bolsa e o celular – O SEU filho está com o Ed. – sai

Luan: Minha cabeça!

Pensamento do Luan on

Não sei nem porque eu pedi desculpas, as coisas que eu disse ontem foram verdades. Eu sou o pai do André, sou eu o responsável por ele e tudo relacionado a ele, ela não é a mãe, só me ajudar a olhar ele porque somos casados. Eu realmente não gosto quando falam que ela agora tem um filho, quando pergunta a ela como é ser mãe, ela não é mãe só madrasta, ele não é o filho dela. Também não gosto quando eles simplesmente me ignoram, quando ele prefere ela do que eu, ou vice-versa. Sei que ela provavelmente está p por eu te bebido e por ter falado daquela forma, principalmente ter mandados todos irem se fuder, mas ela tem que entender isso.

Pensamento do Luan off

Pensamento da S/a on

Eu já sabia disso, não estou nem um pouquinho surpresa. Desde que eu e o André começamos ter essa aproximação o Luan em diversas ocasiões mostrou que não gosta da nossa relação e que ele é o pai e eu sou apenas a companheira dele. Teve aquela situação com as roupas, o que eu sinceramente não entendi até hoje, eu apenas comprei algumas coisas para o menino, assim como ele compra para os meus sobrinhos quando eles saem. Também teve aquela situação na nossa viagem e tantas outras que me incomodaram. Eu sei que o filho é dele e que a mãe é a tal Raissa, nunca pensei em roubar esse posto, ou interferir na criação dele como pai, mas a partir do momento que nós casamos eu automaticamente assumir uma responsabilidade sobre o garoto, não sou a mãe dele, mas teria o papel de uma. Ele deveria ser grato por termos uma relação assim, quantas pessoas odeiam o enteado, ou o enteado odeia a madrasta? Milhares! E ele fica aí com ciúmes da nossa relação e com raiva de mim atoa e repetindo que não sou nada do garoto. O que mais irrita é que além disso que citei, o próprio Luan quando me pediu em casamento disse, na verdade me chamou para fazer parte da educação e criação do menino, disse que seria como uma mãe e vem com essa asneira.

Pensamento da S/a off

Já na segunda a tarde

André: A titia está bem?

Luan: Qual?

André: A S/a, ela parece estranha, não acha?

Luan: Já passa.

André: Ela vai ser minha segunda mãe, igual a tia Fany é dela, mas ela também me disse que a minha mãe sempre será minha mãe e que ela em hipótese nenhuma está tentando a substituir. Ela também disse que tudo isso é porque vocês são um casal e a gente uma família. Eu gosto disso.

Luan: É, somos família, eu sou seu pai e sou o responsável por você e tudo que envolve você, não ela.

S/n: Ok, tchau. – diz ao celular descendo as escadas

André: Vai sair de novo?

S/n: É, minha vida está bem agitada com isso de campainhas, garota propaganda, ensaios fotográficos e mais um monte de coisa que nem sei o nome.

Luan: Entendo. Onde vai?

S/n: Na casa da minha irmã, vou dar uma força pra ela, você tem que levar o bolota para passear.

Luan: Ok.

André: Eu posso ir?

S/n: Não, melhor ficar com o seu pai.

André: Eu fiquei com ele o dia inteiro, já com você não.

S/n: Tem que ficar com o seu pai. – sorri de lado e o beija – Tchau! – da um selinho no Luan

Luan: Tchau. – você sai

André: Eu queria ir, queria brincar com o Geh! – faz bico – Ela nem me deu atenção.

Luan: Ela nem mesmo parou em casa, loiro. – ri – Vamos levar o bolota para da uma role.

André: Não.

Luan: Tá, fica com a babá. – levanta

André: Vou ver desenho.

Na sua irmã

Stefany: No dia que eu matar o Luan as pessoas vão ficar sem entender.

S/n: Não mate meu marido, eu o amo.

Stefany: Infelizmente. – você ri – Sabe que o pequeno não tem culpa, certo? Não pode sim...

S/n: Não irei fazer isso, não mesmo! Mas quando o Luan estiver eu evitarei sair com ele e essas coisas, também da permissão ou proibir algo, na verdade tudo que uma pessoa que tenha autoridade sobre ele, alguém que seja responsável por ele faria, isso também no nosso dia a dia.

Stefany: Como se fosse possível você morar com ele, ser a dona da casa, a “mãe de família” e não ajudar na criação do garoto, não ter o papel de mãe. O Luan tá cada dia mais pirado.

Gean: Você devia trazer o loiro. – você o olha

S/n: Outro dia.

Renan: Não devia, fez bem em o deixar lá, moleque chato.

S/n: Moleque chato é você! – o olha – Ele não tem culpa se o Luan afastou de você.

Stefany: O Luan anda sendo um bundão e além de tudo, é o Luan, não tem muito tempo livre quando está focado em um novo projeto.

____________________________________________

Para ter capítulo novo é muito simples, basta ter 30 votos e 15 comentários que não seja simples continua e que sejam de 15 pessoas diferentes.