Pole Dance

Jantar com vinho

Ela se inclinou para frente apoiando em seus joelhos instantes depois apoiou o peso no chão e saiu de cima dele tirando a echarpe. Ela sentou no chão ao lado do sofá e ele brincou com seus cabelos por alguns momentos. Teria preferido que ela se encostasse a ele ao invés de ter ido para o chão. Por que estava tão animado com ela?! Na Agreste, puta merda! Nunca tinha ficando com uma funcionária da empresa muito menos ter feito sexo lá! É certo que já a havia convidado para sair inúmeras vezes antes, mas ela nunca aceitava e era só provocação! Ele tirou a camisinha e atou a ponta, levantou do sofá para pegar as roupas que estavam espalhadas.

Mari: -Espera! - Ela disse levantando e indo até um armário. Tirou uma manta de lá, dobrou em dois e estendeu no chão. - Deita de bruços. Quer jogar isso no cesto de lixo? - Referia-se a camisinha que ele ainda tinha na mão.

Adrien: -Não, melhor não jogar isso no lixo da sua sala... - Ele não sabia exatamente o que ela queria com ele deitado no chão, mas achou que deitando seria a forma mais fácil de descobrir. Ela tirou a saia que estava engruvinhada para cima na cintura e deixou estendida na cadeira e tirou algo da bolsa antes de vir em sua direção. Ela sentou sobre suas pernas um pouco acima da altura dos joelhos e começou a espalhar algo gelado em suas coxas, na bunda, nas áreas onde havia lhe batido.

Mari: - É hidratante sem álcool nem perfume, não arde. Ficou vermelho, o açoite é sintético. - A sensação era boa, mas aquilo não era realmente necessário...

Adrien: -Poderia deixar ardido, serviria como inspiração para mim para mais tarde...

Mari: -Vingança? Vira, por favor. - Ela levantou para que ele ficasse deitado de costas. Mas os ombros ou o peito dele não estavam nem vermelhos, mesmo assim ela passou um pouco de hidratante nas áreas.

Adrien: -Retribuição... Por que você tem uma manta na sua sala? - Encarava enquanto brincava com o elástico da cinta entre os dedos.

Mari: -Há uns dez meses mais ou menos, antes do lançamento da coleção especial de trajes informais o dia a dia estava muito corrido. Seu pai estava muito irritado e todas as demandas ficaram atrasadas, naquela época, vez ou outra eu fiquei aqui até tarde e dormi no sofá. - Ela saiu de cima dele e ele buscou as roupas pela sala, entregando a calcinha para ela.

Adrien: -Por que você quis transar aqui? - Isso começou a lhe incomodar um pouco, uma manta no armário, um açoite na bolsa... E ela ficou de roupa praticamente o tempo todo, estava praticamente pronta para sair dali, certamente não estava arrumada para uma reunião, mas perto dele...

Mari: -Eu?! Adrien... você lembra o que me disse quando entrou na sala? Eu quis ficar "por cima", eu gosto disso em alguns momentos e você foi tão irresistível! - Qual era o problema? Ele não tinha curtido? Como um caro podia ser tão gostoso e tão complicado?! - Talvez eu tenha me empolgado mais do que você... Mas que tal se fossemos logo jantar? Acabei ficando com fome! - Oh bosta, agora se sentia mal por ter não tê-lo agradado como gostaria?! Mas raios, para ela essa foda estava entre as top dez dos últimos três meses!... É, Marinette, vai ver, esse é o seu problema... nos últimos três meses você não teve 10 fodas, sua idiota! Pior ainda é que sexta também estava na lista...

Adrien: -Não foi isso que eu quis dizer, mesmo! Eu só... - Devo ser muito imbecil! - Acho que eu viro um ogro quando estou com fome, desculpe, princesa. Vamos jantar! - Ele estava vestido, com certeza, amarrotado. Mas não tinha o que fazer a respeito, jogou a camisinha no bolso da calça, iria descartá-la depois.

Eles saíram juntos da sala dela e foram para o estacionamento, ela iria deixar o carro ali mesmo, no dia seguinte pegaria, depois da casa dele, poderia voltar para a sua de táxi e no dia seguinte pegaria o carro. Ela tinha uma mochila de academia, com uma muda de roupa social, pelo sim pelo não... - Oh quem ela queria enganar? Se ficasse tão exausta como na sexta sairia da casa dele direto para a Agreste na terça. Ele, tudo ele! No D'Votion, na casa dela, na sala dela... Tinha que lembrar para ele que aquilo era só sexo casual, sem coleiras ou compromissos.