Convivendo com um bebê

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Notas do Autor


Boa noite!!

Aviso: Da metade para o final da fic contém um hot pouco usual não é nada grotesco, mas quem não gostar pule o trecho, okay?

Boa leitura!






Convivendo com um bebê


Emma já estava com vinte e cinco dias. Era meia noite e meia quando ela começou a chorar desesperadamente. Com um gemido de angústia, Marinette começou e levantar da cama:

— Outra vez não... Oh Deus, que inferno!

— Deixa que eu vou...

— Você trabalha amanhã cedo, eu posso dormir até mais tarde...

Marinette estava ainda no período de afastamento legal do trabalho de 10 semanas, mas já pensavam em ampliar esse período depois. A rotina em casa tinha mudado bastante, atualmente Marinette dormia a qualquer hora do dia ou da noite, quando Emma estava dormindo e tinha sono. No começo ela tinha tentando conciliar ficar acordada durante o dia desenhando e fazendo parte das tarefas domésticas. Era legal receber Adrien com o jantar pronto, mesmo que ela nunca tivesse sido do lar. Então começou a ficar sonada durante os dias. E ela percebeu que mesmo bebendo líquidos durante o dia todo, não tinha muito leite. E o pediatra orientou notando que Emma não estava ganhando muito peso. "Quando o bebê dorme, a menos que você realmente precise fazer outras coisas, deve dormir também. O estresse e a falta de sono diminuem a produção de leite. Há uma medicação, um ansiolítico, que tem como efeito colateral o aumento da quantidade de leite, se você não conseguir relaxar posso prescrever para você, mas gostaria que tentasse mais uma semana." Era isso ou complementar com alguma fórmula láctea para bebês. Ela não tinha nada contra a fórmula em si, mas tinha lido em vários lugares sobre "confusão de bicos" quando o bebê largava o peito antes do tempo por não entender as diferenças entre o mamilo e o bico da mamadeira, mamadeira era mais fácil para o bebê... Marinette pensava sobre os benefícios do leite dela para Emma e não queria desistir.

Emma mamava a cada três horas mais ou menos, no período da noite ela mamava apenas uma vez entre as dez e às seis da manhã, porém para azar dos dois ela tinha cólicas, sempre de madrugada. O pediatra tinha receitado paracetamol para bebês, orientando deixar a barriga aquecida com uma bolsa de água quente e passado mais alguma orientações de massagens que poderia fazer com as perninhas para que ajudasse a tirar o gás dos intestinos e aliviasse, mas NADA funcionava. Duas coisas eram certas, ela teria cólica à noite e o remédio não funcionaria, ou funcionaria depois de mais ou menos duas horas. Era desesperador! Marinette já tinha tentado parar de comer chocolate, feijões, queijo e derivados de leite e de tomar refrigerantes e café há duas semanas. Já tinha tentando dar o remédio na última mamada da noite, para quem sabe, funcionar por antecipação. Já tinha tentado dar colic calm e outros compostos naturais que prometiam aliviar o problema. Já tinha testado para verificar se ela tinha alergia a leite, que era algo cada vez mais comum de ser notado nos dias atuais. Emma mamava normalmente de forma calma e não engolia ar... Fosse qual fosse o motivo da cólica dela, não parecia ser gás intestinal. Marinette tinha lido sobre o "horário da bruxa" que era o momento no fim da tarde que muitos bebês choravam inconsoláveis por "excesso de estímulos", mas no caso de Emma, ela acordava no meio da noite desesperada.

Marinette saiu do quarto com Emma e foi para o playroom fechando a porta, não era o melhor lugar, mas tinha isolamento acústico. Nunca pensara que serviria para algo assim! Ela segurava Emma de barriga para baixo tentando aquecer sua barriguinha enquanto ela agitava as perninhas em dor. Depois de alguns minutos sem melhora ela tentou dar de mamar outra vez. Quem sabe se ela não estava com um pouco de fome?

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