Pole Dance

Castigo.

Mari: -Mais ou menos, nós tivemos algo. Mas. Isso. Não. É. Da. Sua. Conta! Eu estava sentada conversando e você aparece ali dizendo que é meu namorado?

Adrien: -Você está brava? Eu estou bravo, quanto tempo você iriam ficar ali conversando até ele te convidar para ir para um lugar mais calmo relembrar os velhos tempos?

Mari: -Você possessivo que é um inferno! Por que diabos eu iria sair com ele daquela mesa considerando que ele me convidasse, o que eu duvido, se eu iria para sua casa hoje às nove da noite? Não confia no seu taco, não? E, droga, Adrien, fala mais baixo que já tem gente olhando para cá! Acho melhor continuar esse barraco na minha casa, que não quero sair na tiragem de fofocas de amanhã! Você tem meu endereço.

Marinette simplesmente virou as costas e foi embora, o carro dela estava no estacionamento do clube e o dele deveria estar também. Não queria deixar o carro lá e não queria que ele largasse o dele ali. Estava com raiva de toda aquela demonstração infantil de ciúmes, se ele quisesse continuar aquela conversa, que aparecesse na casa dela!

Quem essa irritante pensa que é? Estava comendo ela com os olhos sim, com ou sem coleira ele ia chamá-la para algum lugar! Claro que eu confio no meu taco, mas tem muito tempo entre o almoço e às nove da noite, princesa! E se ele é sub, não ia ser você a ficar com marcas! Mas ... que merda, o que tinha feito? Mesmo que o cara estivesse babando, ela só tinha jogado tênis. Ele nem prestou atenção direito depois que viu os olhares do cara para as pernas dela... Oh ele tinha sido tão babaca!

Saiu logo dali para o estacionamento, queria conversar com ela sobre isso, mas também sobre outras coisas. Todas as conversas deles tinham sido muito rápidas. Uma lista de limites não diz o que você gosta, diz o que não quer. Ele adorava fazer as coisas do jeito dele, mas a forma que ela fazia as coisas era tão... Inesperada e aquilo mexia muito mais com a libido e a fantasia do que com o ato do sexo em si. Ele sabia que, fazer dela uma sub, mesmo que conseguisse o que não era nada provável, tiraria grande parte da graça dos encontros. Só que ele não tinha a menor ideia de como fazer aquilo funcionar, sabia muito pouco fora baunilha ou D/s mas ela devia saber melhor. Principalmente porque se o cara lá, não tinha sido um sub, mas algo "mais ou menos" não foi D/s.

Chegou ao prédio avisou e subiu. Quando ela abriu a porta ainda parecia irritada. Não sem razão...

Adrien: -Ok, Mari, desculpe eu não deveria ter dito aquilo. Isso vai complicar muito as coisas para você?

Mari: -Não, mas eu continuo irritada, e se fosse meu irmão? O próximo passo seria apresentar você para os meus pais!

Adrien: -Você tem irmãos?

Mari: -Não, mas você não sabia disso!

Adrien: -Eu errei, mas aquela cara estava te secando, nunca que seria seu irmão... Escuta, eu não vim aqui para brigar com você, de verdade, mas para mim isso não é tão fácil assim. Eu conheço bau, "bau" com brinquedos, e D/s que atende meu gosto, por subs masoquistas. Você... Passa os limites do que eu sei, não sei o que esperar e não sei o que você quer. Mas você sabe mais, pois já se relacionou nas duas pontas, até onde entendi. Isso, entre a gente... Você acha que tem como dar certo? Ser bom para os dois?

Maldito. Seja. Agreste! Ele pisa na bola, faz gol contra e depois vem com essa humildade? Diabos! Como lidar com isso? Eu ainda estou puta da vida com aquele "namorado"... Mas esses olhos verdes meio perdidos, oh ... eu quero morrer!

Mari: -Claro que acho, se não achasse, não teria tido segunda.

A conversa deles se seguiu por mais alguns minutos, acertaram cada um ficar no comando no seu espaço, a priori. Adrien quis ficar por ali, talvez aproveitar o tempo à tarde, mas Marinette foi bem clara se fosse rolar alguma coisa hoje ali, a primeira coisa que ela iria querer fazer é castigá-lo por conta da cena do clube. Mas Adrien teve a curiosidade pouco sábia. Castigar de verdade... Como ela me castigaria? Ela avisou, mas ignorando o bom senso... Ele quis ficar.