Pole Dance

Isso é ciume?

Quando Adrien chegou em casa todas as luzes estavam apagadas e ele viu sobre a mesa de jantar um bilhete escrito à mão.

"Já que você me avisou que iria jantar fora depois da esgrima. Sai para jantar com o Luka, você sabe que ele tem estado bem chateado, espero que esqueça o assunto por algum tempo, pelo menos enquanto jantamos... Te amo! Marinette"

Bem, era lógico que ela tinha ficado chateada, mas ainda assim sair com o Luka foi jogo sujo! Poderia ligar para Luka, mas se estavam saindo para que ele espairecesse... Tomara que ele não tivesse lido a mensagem! Provavelmente não tinha lido, ou já teria ligado.

Adrien foi para o quarto, já que estava sozinho tomaria um banho mais demorado com água quente e depois iria dormir. Pelo menos não iria acordar cansado para o trabalho no dia se seguinte...

Estava sob a água quente relaxando os músculos cansados do exercício quando o banheiro ficou completamente escuro e a água gelada!

– Caralhooo! Por que não tenho chuveiro a gás?! – Pelo menos não estava coberto de sabão e só estava na ducha para aliviar a tensão da musculatura. O que tinha acontecido? Estavam sem energia no prédio?

Abriu o box e pegou a toalha enrolando na cintura, secou um pouco os pés no tapete do banheiro antes de ir para o quarto.

O quarto só não estava completamente escuro por causa da iluminação externa fraca que entrava pelas frestas de ventilação da persiana e pelo fato desta não estar completamente fechada. Estava sentado na borda da cama só de toalha, tinha pegado uma cueca no gaveteiro para vestir. Até chegou a perceber algum movimento, mas realmente tomou um susto do dos infernos quando as tiras do açoite bateram as costas. Marinette, claro!

– Caceeete! Quer me matar do coração, princesa?! – Com certeza queria!

Quando a viu, notou que estava só com uma máscara escura, com alguns desenhos fluorescentes e um conjunto de lingerie de renda preto mínimo! E tinha uma tatuagem no ventre de um dos lados, também fluorescente e de lagartixa, próxima do cós da calcinha. Ela deu a volta na cama enquanto falava.

– Aah... Vou te prender hoje, cansei do seu jeito...

– Cansou ou está brava? Por causa do jantar...

Parecia que aquela lagartixa se mexia conforme ela ondulava o corpo e da forma que estava disposta dava a impressão que entraria dentro da calcinha. Que ideia! De onde ela tinha tirado isso? Ela deu uma voltinha e ele viu outra "indo" das costas para a lateral da cintura. Será que essas tatuagens eram de sexshop?

– Por quê? Precisa de motivo especial para eu te amarrar e ficar por cima? – Ela se aproximou desprendendo a toalha da cintura e sentando de pernas abertas sobre as coxas dele. – Já que você quer, anota, aí: porque você gosta!

Adorava! E era tão quente... Segurou pela cintura puxando um pouco em sua direção roçando nela ainda sob a toalha.

Ela o empurrou para trás, com as mãos quentes no tórax frio e úmido da água do banho, fazendo com que deitasse. E pegou a gravata que tinha deixado na cama para atar os pulsos.

– Hei... isso é uma gravata? – Realmente era, e provavelmente dele. – Vai me amarrar com a minha própria gravata, My Lady?...

– Claro! Minha calcinha é muito delicada, você rasgaria... – Faria de propósito! Ficava bravinha com ele quando estragava uma lingerie que gostava... – Põe as mãos perto da cabeceira.

Ele mudou de posição na cama para ficar mais perto da cabeceira, mas ao invés de colocar os pulsos, que já estavam atados um ao outro, para cima, desceu as mãos para a calcinha dela.