Pole Dance

Casamenteira

Sentia-se uma ninfomaníaca, perguntava-se se seriam realmente os hormônios ou se havia alguma questão psicológica. Já era sexta-feira, ela estava em casa, pois tinha um evento da Agreste no sábado que ela iria comparecer para ajustes, etc, trabalho afinal.

A noite anterior tinha sido excelente, mas ainda assim, tinha vontade de mais. Tomara Adrien não estivesse muito cansado, afinal de contas ele estava na Agreste enquanto ela estava feliz da vida refestelada na cama.

Era nove e pouco, normalmente não acordava tarde, mas sentia que estava com muito mais sono... Foi para a cozinha comer alguma coisa e logo depois foi para o playroom na intenção de arrumar o que tivesse ficado bagunçado por lá. Embora tivessem o serviço de faxina para sexta a tarde, nem ela nem Adrien deixavam coisas fora do lugar no playroom, era algo intimo demais. Mas assim que entrou notou que Adrien tinha arrumado, não havia velas e o lençol que usavam para evitar a sujeira quando faziam wax play já não estava mais estendido.

Ele era tão mais eficiente que ela nisso! Adrien era um pouco perfeccionista em algumas coisas, e não procrastinava, como ela. No jogo deles a arrumação ficava por conta de quem tinha sido top daquela vez, embora ele já tivesse ficado um pouco ansioso com demora dela e feito na sua vez. Desta vez ele deveria realmente guardar as velas e jogar fora a cera, mas Marinette pensou que, como ela iria ficar em casa no dia seguinte ele poderia ter deixado que ela fizesse isso.

Ah! Tomara que ele não estivesse achando muito exaustivo. Se ela já estava com mais vontade que o normal o fato dele mimá-la não ajudava em nada a esfriar os ânimos. Tinham sido pequenas delicadezas, às vezes ele fazia isso, mas essa semana parecia bem animadinho também. Um chocolate depois do almoço na mesa dela, ou uma rosa que deixava com a secretária para lhe entregar, enfim, pequenas gentilezas.

Adrien já tinha visto as últimas informações do resultado do esforço de marketing da última quinzena. As planilhas abertas mostravam que as coisas estavam bem para a Agreste naquela época. Marinette tinha trabalho no dia seguinte, mas não era isso que o preocupava. Gabriel tinha marcado para jantarem no sábado à noite, e isso era incomum para dizer o mínimo. Tinha certeza que ele voltaria a perguntar ou falar algo sobre os hematomas do inicio da semana anterior. As coisas iam tão bem entre ele e Marinette, como poderia deixar isso evidente para o pai? Que não precisava preocupar-se?

Lembrou se do "jogo" da última noite, que acabou tarde, Marinette estava tão caliente naqueles dias! Se continuasse nesse ritmo ele mudaria um pouco o jogo, não daria certo naquela frequência e intensidade para ele por mais tempo, por mais que a ideia lhe atraísse na teoria na prática as coisas não funcionariam. Além disso, estava abusando da venda, porque Marinette era muito mais desafiadora sem isso. Já havia passado da fase de tentar entender aquilo que o excitava, apenas aceitava. Suas súplicas lhe davam tanto tesão! Seus olhos azuis escurecidos pela luxúria... A disputa e a rendição, com e sem venda mudava a dinâmica da coisa, ambas as formas lhe davam muito prazer. Assim como apreciava igualmente quando ela o submetia a seus caprichos. Gostava que o dominasse, não pensar como seria, ter a surpresa agradável dos toques dela quando e como ela preferisse. Só que nos últimos dias ela não quis o comando da brincadeira.

Não tinha ideia de como seria a intimidade entre eles nos próximos meses, ainda mais por parecer que ela quisesse testar novamente os próprios limites no sexo mais pesado. Talvez devessem conversar um pouco mais e se provocar um pouco menos...

***

— Preocupado?