Capítulo 11

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Minimaratona [4/5]

-Obrigada por tudo – Ele disse sem graça após ser expulso da sala da mesma – Desculpe pela cena de mais cedo – segurou sua mão que estava estendida a cumprimentando.

Assim que as mãos se tocaram ambos sentiram um arrepio percorrer o corpo todo. Aquele simples toque os fez sentir algo nunca experimentado por ambos. Ela tirou a mão da dele rapidamente e o mesmo saiu dali.

Alguns minutos depois Maite apareceu com a fotografia de Amy nas mãos – Aqui está a fotografia que a senhorita me pediu – mantinha a mesma em suas mãos.

-Ok – respondeu sem a fitar digitando algo em seu computador – Por favor, retire-se – disse secamente – Deixe a imagem aí em cima mesmo – apontou para a mesa.

A secretaria fez o que ela pediu e saiu dali em seguida.

-Finalmente – Ela bufou quando foi atendida sua ligação – Eu preciso que me ajude com um caso – disse firmemente – preciso saber como está uma menina depois de quatro ano desaparecida.

-Como tem a cara de pau de me ligar? – riu ironicamente do outro lado da linha – Me abandonou quando precisava de você Anahí – sério.

-Sempre trabalho para você – bufou – Dessa vez não teve como Guilherme – seria – Vai me ajudar ou não? – jogou direto.

-Tudo bem-fez uma pausa cumprida – Passe em meu apartamento de noite – sugeriu – Aí eu vejo como posso lhe ajudar – com a voz maliciosa.

-Tudo bem – bufou – te encontro mais tarde – desligou o celular.

Sabia que aquele encontra acabaria em sexo, não que isso fosse uma má ideia, pelo contrário, ela precisava de uma noite de sexo para aliviar a pressão. Porém no meio disso tudo tinha o caso da menina Amy que nesse momento parecia mais importante que o sexo que teria com o famoso Doutor Guilherme. Ela pegou a imagem que Maite tinha deixado em sua mesa e fitou a menina ainda bebê. Ela era muito bonita e totalmente inocente, como alguém poderia ter a roubado? Será que a menina ainda estava viva? Se sim, por onde ela andava? Realmente esse caso estava longe de ser concluído, mas ela já tinha noção por onde começar.

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Alfonso parou em frente à casa da família da esposa e tocou a campainha para buscar a mesma e a levar para casa.

-Meu filho – Daniel seu sogro abriu a porta da casa – Que bom que chegou – deu passagem ao mesmo – precisamos conversar seriamente.

-Sim senhor – assentiu assim que entrou na residência – Mari está bem? – procurou a mulher com os olhos pela casa.

-Está com a mãe dela – explicou – vamos nos sentar aqui – apontou para o sofá e sentou-se juntamente com o genro um ao lado do outro.

-É algo importante? – preocupado – aconteceu algo? – passou as mãos na cabeça nervoso.

-É sobre minha filha – respirou fundo – Ela não está nada bem – negou com a cabeça – Essa procura de vocês por Amy está acabando com ela – sincera – Ela está péssima.

-Eu sei – assentiu visivelmente triste – Mas prometo encontrar Amy e cuidar de minha esposa para que fique tudo bem com nossa família.

-Você foi atrás de uma investigadora – afirmou – Meu filho – segurou sua mão – Isso que está acabando com Mari. Essa sua obsessão por achar Amy.

-Como assim? – arregalou os olhos não acreditando no que estava ouvindo do sogro.

-Tem que parar de procurar pelo bem de seu casamento – sorriu de lado – para a saúde de minha filha – sério – Amy talvez nem esteja mais aqui conosco – sincero.

-Eu não estou escutando isso – sentiu lagrimas pelo seu rosto – eu nunca vou desistir de encontrar Amy, nunca – sério.

-Por que vocês não viajam? – sugeriu – renovam os votos e constroem juntos uma família – tentava o convencer.

-Porque eu já tenho uma família – levantou-se – e vou lutar por ela – avisou.

-Tudo bem – assentiu se levantando – mas quero que deixe Mari um tempo aqui com a família dela. Ela está muito debilitada e não quero ela sofrendo com essa investigação como as outras – sério.

-Tudo bem – assentiu – Que seja assim – olhava para ele magoado – Licencia – saiu o mais rápido possível daquele local. 

Before you and after you 1ª/2ª TemporadaOnde histórias criam vida. Descubra agora