Before you and after you 1ª/2ª Temporada

Capítulo 45

-Voltei – Anahí disse assim que chegou em casa e se deparou com a família comendo a sobremesa do jantar.

-Onde estava? – Dulce ergueu os olhos fitando a irmã – Helena fez sua sobremesa preferida – apontou para a torta de limão que estava em sua frente na mesa.

-Não faça essa pergunta – Tom disse a filha de maneira séria – Sente-se, Ani – apontou para a cadeira – Coma conosco.

-Eu não quero – negou olhando para a torta que a mãe tinha feito – Não estou me sentindo bem – segurou-se no batente da porta – Vou para meu quarto ver se essa tontura passa – colocou a mão na cabeça – Espero a senhora lá – fitou a mãe – Precisamos conversar – saiu rumo a seu quarto.

-O que será que ela tem? – Dulce se demonstrou preocupada – Já faz alguns dias que anda meio tonta, nauseada e até meia inchada – fez careta para a madrasta e para o pai – Estou preocupada com ela – respirou fundo – Trabalha demais – fez uma pausa – precisa de um descanso.

-Ou talvez tenha sido algo que comeu – Tom deu de ombros levando um pedaço de torta a boca – O que você acha, meu amor? – olhou de lado para Helena.

-Eu espero que estejam certos – respirou pesadamente – Me deem licencia – levantou-se da mesa – Preciso falar com minha filha – saiu andando rumo ao quarto de Anahí.

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-Sente-se melhor? – Helena disse após entrar no quarto com autorização da mesma – Estamos preocupados com você – sincera – Precisa ir a um hospital – sentou a beirada da cama.

-Não tenho tempo para hospital – abandonou seu caderno de anotações, de seu trabalho, na mesa de canto do quarto – Gostaria de falar sobre a cena que a senhora presenciou hoje mais cedo – respirou fundo.

-Não quero que se repita – foi direta – O que está fazendo com sua vida, minha filha? – segurou sua mão – Esse homem não presta para você – sincera.

-E algum homem presta para mim? – ergueu a sobrancelha – Fique tranquila que sei lidar com ele e com nosso rolo – afirmou confiante.

-Quando transa com ele se protege? – foi direta – Ele está prestes a se casar e não quero que... – foi interrompida pela filha.

-Eu sou bem grandinha, mamãe – a lembrou – Claro que me protejo – bufou nervosamente – Não vou arrumar filho com ele, fique tranquila.

-Confio em você – Helena disse meia desconfiada – E sabe que estou aqui para tudo – beijou sua testa delicadamente.

-Eu sei – sorriu a mãe – Por isso, - resolveu contar de uma vez – Quero lhe informar que vou comprar um apartamento para mim e ir morar sozinha – fez careta – Espero que a Senhora entenda.

-Morar sozinha? – arregalou os olhos – Por que essa decisão assim do nada? – sem entender o que tinha a levado aquilo.

-Eu preciso de minha privacidade – foi sincera – Quero um lugar só meu – a explicava com calma e delicadeza – Ainda mais agora que Dulce vai morar com aquele babaca.

-Não creio que faz isso por causa daquele homem – indignada – Só pode estar ficando louca – levantou-se da cama estressada.

-Não é por causa dele, mamãe – levantou-se também – Eu preciso de um lugar meu, por favo, entenda – pediu carinhosamente.

-Tudo bem – assentiu com a cabeça contrariada – Espero que saiba o que está fazendo – saiu dali batendo porta.

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No outro dia...

-Pufavu – Amy insistia para Alfonso – Naí mi ajudar – apontou para si mesma – pufavu, papai – implorava de joelhos para o pai.

-Não tínhamos combinada com Mari? – ergueu a sobrancelha – Não podemos desmarcar do nada – tentou explicar.

-Naum quelo Mali – cruzou os braços sentando-se no chão – Quelo Naí – seria – Sinão vu – negou com a cabeça freneticamente.

-Tudo bem – bufou impaciente – Vou desmarcar com Mari e vamos até o trabalho de Anahí ver se ela aceita te ajudar – pegou o celular discando o número da esposa.

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-Ela liberou a entrada – Maite sorriu lindamente a Amy e Alfonso – Está esperando vocês lá dentro – apontou para a sala de Anahí.

-Vamu papai – puxou o pai pelo braço – Amy – apontou para si – Saudadi Naí – correu em direção a porta da sala da mesma.

-Filha, se comporte – colocou a mão na maçaneta – E se ela não puder nada de birra – a avisou – Anahí é uma pessoa muito ocupada – olhava para ela seriamente.

-Tá bein – fez bico tristemente.

Alfonso respirou fundo e abriu a porta dando uma leve batida antes. Assim que a porta se abriu ele não pode conter o sorriso ao vê-la. Parecia, no seu ver, que ela estava muito mais linda. Seus cabelos estavam presos em um coque e ela usava um óculo de grau e tinha a ponta da caneta na boca, tocando levemente seus lábios, o que o deixou extremamente louco, excitado, com a cena.

-Naí – Amy correu até a mesma – Puvafu vami cumpa mi vistidu pla casamintin de tia Dú – implorou para a mesma pelo olhar.

Anahí riu alto com a afobação da pequena – Quer que eu vá com você? – a viu assentir com a cabeça animada – Tudo bem, nem tinha muito trabalho – fechou o notebook – Vamos ao shopping e lá – parou de falar quando levantou-se da cadeira e enxergou tudo embasado e logo não viu mais nada, apenas tudo preto antes de cair no chão.

-Naí – Amy gritou desesperada ao ver a cena e Alfonso correu até ela para a ajudá-la.