Capítulo 12

422 34 6
                                    


Minimaratona [5/5]

Anahí estava dormindo quando escutou seu celular tocar sem parar, com muita má vontade pegou o mesmo e saiu da cama, em silencio para não acordar Guilherme depois das diversas transas que tiveram, foi enrolado e um lençol até a sala atendendo a ligação sem nem ver que era.

-Alô? – disse irritada e com voz de sono – Tem noção de que horas são? – olhou para o relógio que marcava 4:30 da manhã – Eu estava dormindo, merda – bufou conseguindo finalmente abrir os olhos.

-Desculpe-me – sincero – eu ia esperar até amanhã para conversarmos, mas aconteceu uma coisa muito estranha e não estou conseguindo dormir por causa disso – sincero.

-Alfonso Herrera? – reconheceu a voz – Por que não toma um banho quente e volta para sua cama? – mal-humorada – Espera aí – parou para raciocinar – Quem te passou meu número privado? – indignada com aquilo.

-Foi Christopher – respirou fundo – Mas eu quem implorei a culpa é toda minha – explicava – O assunto é realmente importante – insistia – Por favor, me escuta – pediu.

-Diga logo antes que desligue na sua cara – seca – Eu ainda não acredito nisso – sentou-se no sofá para escuta-lo.

-Eu fui até a casa dos pais de minha mulher, até ai tudo bem, mas quando cheguei lá o meu sogro pediu para conversar comigo e nessa conversa – tentava resumir, mas sem perder detalhes – Tecnicamente me disse para esquecer de procurar minha filha e que isso não ia adiantar.

-Ele disse isso? – Anahí estranhou e logo pegou um papel e uma caneta anotando tudo – Ele disse o motivo para estar falando para parar de procura-la?

-Disse que é por causa da saúde de minha esposa – fez uma pausa – e para melhorar nossa situação como casal.

-Acredita nisso que ele te falou? – anotava tudo no papel.

-Eu não sei – sincero – Estou confuso – respirou fundo – Pode ser que ele só esteja preocupado com a filha dele.

-Olha – pensou um pouco antes de falar – Tenta dormir – seria – Assim que amanhecer vou analisar todos os fatos que tenho em mãos para começarmos a procura.

-Tudo bem e desculpe novamente – disse sem jeito – Prometo não te ligar mais de madrugada e nem nesse número.

-Confesso que ficarei extremamente grata – sincera – tenha uma boa noite – desligou antes dele responder.

----X----

-Já acordada? – Guilherme apareceu na sala apenas de cueca onde encontrou Anahí já pronta para sair dali – Vai onde? – ergueu a sobrancelha.

-Eu preciso ir para meu escritório – terminou de colocar o salto alto – Conseguiu o que te pedi? – amarrou o cabelo em um rabo de cavalo alto.

-Não gosto de você com cabelo preso – sincero – prefiro solto – pegou seu Ipad e sentou-se na poltrona de frente a ela.

-Pena que sua opinião pouco importa – olhava-se no espelho checando se estava tudo certo.

Ele gargalhou amava esse jeito dela – Ele me mandou o que pediu – digitava no Ipad – Acabei de mandar para sua secretaria – guardou o Ipad e olhou para ela a secando com os olhos – Muito gostosa – sorriu malicioso.

-Cale a sua boca – seria – Obrigada por me ajudar – sincera – Esse caso é importante para mim – sorriu de lado.

-Estou aqui para te servir – brincou – Apesar de não ser assim comigo, né? – ergueu a sobrancelha.

-Passar bem Guilherme – pegou sua bolsa e saiu da casa do mesmo.

---X---

-Pediu para me chamar? – Alfonso sentou-se na cadeira em frente a mesa de Anahí – Conseguiu mais alguma coisa?

-Sim – assentiu – consegui isso – mostrou a ele o papel – Essa é sua filha – apontou para o desenho – ela está assim hoje em dia – afirmou.

-Minha pequena – segurou o papel fortemente – ela está linda – disse com os olhos mareados – Está a cara de Mari – sorriu – Como conseguiu isso? – a fitou com os olhos cheios de lagrimas.

-É só meu trabalho – deu de ombros – Assim podemos identificar ela apesar dos anos – seria – Eu tenho algumas suspeitas e começarei a procura segunda feira – mexia em uma pasta com documentos – Antes eu preciso que saiba de uma coisa – o olhou nos olhos – Sei que tem esperanças de encontrar Amy e eu vou lhe ajudar com isso – disse firmemente – Mas não tem como saber em que estado a acharemos – alertou – precisa preparar-se para todas as hipóteses.

Ele respirou fundo e ficou em silêncio por um tempo – Eu estou ciente disso – indagou depois de um tempo.

Ela assentiu – Então, eu vou mantendo contato sobre o que encontrar, ah – lembrou-se de algo – Eu irei viajar semana que vem para começar as buscas – avisou.

-Eu vou com você – disse rapidamente – Eu estarei ao seu lado – sério – Eu preciso disso.

-Não vai mesmo – alertou – É meu trabalho e você não pode se intrometer sabe que isso não possível – seria.

-É um pedido de um pai desesperado – pediu – por favor, deixe-me ir com você – tentava a convencer – eu juro que não vou me intrometer em nada e muito menos atrapalhar-te. Deixe-me ir com você. 

Before you and after you 1ª/2ª TemporadaOnde histórias criam vida. Descubra agora