Capítulo 20

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Recadinho da autora:

 Gente, eu sei que sumi, mas tive problemas com algo chamado faculdade, vai ter a maratona sim e provavelmente será hoje e terminará amanhã, pois estou fazendo maratona nas minhas duas fanfics, para quem não conhece a outra vou deixar o link, então, por favor, tenham só um pouquinho de paciência. 

Link: www.wattpad.com/story/178902087-love-and-it%27s-limits-1ª-2ª-temporada

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MARATONA [2/10]

Entraram no orfanato e a visão que tiveram não foi nada boa. Aquele local era precário, era extremamente pequeno, não tinha infraestrutura e havia muitas crianças de todas as idades ali.

-Boa tarde? – apareceu uma senhora de aproximadamente 80 anos com cabelos grisalhos e roupas simples – Posso ajudá-los em alguma coisa? – ofereceu ajuda ao casal que parecia procurar algo ali.

-Estamos procurando por uma criança que está desaparecida – Anahí começou a explicar – sou detetive e esse meu cliente – apontou para Alfonso – trouxemos uma foto de como ela está – lhe mostrou o desenho – Por um acaso poderia estar nesse orfanato? – ergueu a sobrancelha.

-Deixa-me ver – pegou o papel e encostou perto do rosto para enxergar direito – Não me recordo dessa menina – negou devolvendo o papel – mas se quiserem dar uma olhada por aqui – ofereceu.

-Antes disso – Anahí pegou o celular e mostrou uma foto de Mario – Conhece esse homem? – ergue a sobrancelha.

-Meu querido Orion – disse com precisão – Ele quem ajuda nossas crianças – abriu um enorme sorriso – Faz tempo que não aparece por aqui – parou para pensar.

-Eu tenho umas perguntas para a senhora – disse seca guardando o celular – e você – fitou Alfonso – olhe pelos cômodos para ver se a encontra – ordenou e saiu com a senhora rumo ao escritório dela.

Alfonso começou a andar pelos cômodos e observar aquelas crianças, eram muitas, muitas mesmas, tinham bebês, crianças e alguns adolescentes. Conforme ele ia caminhando sentia seus olhos encher de lagrimas, aquele lugar era horrível e as crianças estavam com aparecia de tristes e desanimadas. Observava um por um atrás de Amy, porém depois de quase uma hora de procura constatou de que ali não estava sua pequena.

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Anahí fez milhares de perguntas a senhora, ela precisava saber qual a relação de Mario com aquele local e com a própria mulher e se em algum momento ele comentou sobre a sobrinha ou a levou para conhecer o orfanato, mas tudo que soube foi que a única Amy que ele apresentou as crianças e a ela foi a cachorra e que nunca tinha comentado sobre ninguém de sua família. Que ajudava o lugar por dizer amar crianças e ser muito rico aos olhos dela.

-Vamos? – Anahí aproximou-se de Alfonso que estava sentado ao lado de fora do orfanato olhando para o nada – Aconteceu algo? – achou aquela reação dele muito estranha.

-Esse lugar – levantou-se e a encarou – Não é adequado para crianças – dizia obvio – Olha a situação dele – irritado – Como Mario sustentava um lugar assim? – passou as mãos no cabelo com força – Ele era podre de rico.

-Ei – colocou a mão em seus ombros fazendo ele acalmar-se – Vamos parar em algum lugar para tomar um café e você relaxar antes de continuarmos procurando – deu a ideia – e lá conversamos mais sobre a relação de Mario com esse local.

Ele assentiu e caminharam até uma cafeteria que tinha na própria esquina da rua do orfanato em total silencio.

-Mais calmo? – ela indagou observando-o terminar de tomar seu café – Precisa se manter firme para visitarmos os outros locais – seca – Não tenho idade para cuidar de marmanjo.

Ele riu fraco – Vamos logo – levantou-se – Quantos lugares temos para ir? – ergueu a sobrancelha.

-Apenas mais três – observou o celular – o resto que tinha na agenda dele não são lugares prováveis segundo Guilherme – levantou-se também.

-Segundo quem? – perguntou sem entender quem era o tal de Guilherme.

Eles foram aos outros três locais, uma igreja, um convento e uma organização não governamental, mas Amy não estava em nenhuma e nunca tinha sido vista por ali. Alfonso estava desolado, a tristeza já tinha tomado conta dele. Eles viajariam daqui dois dias e nada de encontrar uma pista que fosse da filha. Anahí estava desapontada por não ter achado nada e por Alfonso, apesar de ser toda seca e grossa sabia o tanto que ele estava sofrendo com aquilo tudo.

-O que faremos agora? – Ele por fim indagou enquanto eles caminhavam por um parque muito conhecido na cidade – Vai acabar assim? – olhava para baixo tentando não demostrar a tristeza que estava sentindo.

-Não podemos perder a esperança – respirou fundo tentando se convencer daquilo – Eu vou pedir para insistirem no caso de Mario para ver se ele abre a boca – olhava a paisagem ao redor deles.

-Eu nem sei como vou voltar e dizer para todos que essa viagem foi um fracasso – parou de caminhar assim que percebeu que ela estava parada no meio do parque olhando para a rua – Aconteceu algo?

-Ali – apontou para onde era a casa de Mario e avistou um grupo de pessoas sentadas no chão da porta dela – olhe aquilo – insistiu.

-São andarilhos? – ergueu a sobrancelha sem entender – Se não sabia tem isso em todos os lugares do mundo – disse obvio.

-Cala a boca – ela olhou para ele indignada – Eu sei disso – afirmou – Só é estranho estarem em frente a casa de Mario – começou a caminhar até eles.

-Espera – ele apressou-se para alcançá-la – Ele morava ali? – tentava raciocinar com as informações aleatórias que ela falava.

-Licencia, tudo bem? – aproximou-se do grupo de pessoas que estavam sentadas, eram um homem adulto negro e bem magro, umas 6 crianças e 4 cachorros que dividiam um prato de comida.

-Eu já disse que essas pragas me perseguem – o homem levantou-se com dificuldade – Não me leve novamente para a cela não – saiu apressado mancando dali e as crianças assim como os cães saíram correndo atrás dele ficando apenas uma que estava encolhida com medo.

-Ei? – Anahí agachou-se tentando olhar o rosto da menina para ter certeza de que era aquilo mesmo que ela tinha avistado de longe – como você chama? 

Before you and after you 1ª/2ª TemporadaOnde histórias criam vida. Descubra agora