Before you and after you 1ª/2ª Temporada

Capítulo 3 - 2ª Temporada

Alfonso iria aproveitar que Guilherme se desequilibrou para continuar a lhe socar. Não aguentava mais aquele homem para cima de Anahí e depois de ter dito aquilo seu sangue ferveu. Antes não podia falar nada, pois ele e Anahí não tinham algo, porém agora era diferente e queria deixar bem claro para o ex-amante dela. Só não continuou com os socos, pois escutou a voz de Anahí gritar para pararem com aquilo.

-Guilherme, eu agradeço que tenha vindo – Anahí disse enquanto tentava recuperar o ar que lhe faltava – Mas é melhor ir embora – apontou para a porta.

-Como é? – arregalou os olhos levando a mão ao canto da boca que sangrava por conta do golpe que receberá – Está me expulsando daqui? – disse sem entender – Como assim Anahí? – aproximou-se dela – Eu preciso saber como está e te ajudar no que for preciso.

-Eu agradeço – sorriu de lado desconfortável com a presença dele e de Alfonso no mesmo ambiente – Porém para conseguir ficar bem eu preciso que saia daqui – o olhou nos olhos – Por favor.

-Entendi – assentiu a cabeça com desgosto – Tenho uma ótima recuperação então – fitou Alfonso antes de sair com um olhar de reprovação.

-Ei – Alfonso correu até ela – Como está? – assustou-se ao vê-la pálida e lutando para conseguir respirar calmamente – Eu vou chamar um médico para você – colocou as mãos na cabeça desesperado – Desculpe por isso, eu – apertou um botão para chamar a enfermeira – eu acabei perdendo a cabeça com o que ele falou – resolveu ser sincero.

-Está tudo bem – sussurrou sentindo-o segurar sua mão – Só não repita – pediu e foram interrompidos pela enfermeira que correu até ela para ajudá-la.

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Alfonso ficou praticamente o dia todo com Anahí no hospital. Ele queria demonstrar que estava ali com ela para tudo e que iria ajudá-la nessa etapa. Porém também sabia que Amy precisava dele mesmo tento Mariana do lado ainda não se sentia confortável com a mãe. Assim que abriu a porta da casa deu de cara com Mariana de braços cruzados com uma cara estranha e várias malas ao seu redor.

-O que está acontecendo aqui? – perguntou cansado enquanto colocava a chave do carro na mesa de canto – Para que tudo isso? – apontou para as malas – O que houve dessa vez? – respirou fundo para não gritar com ela.

-São todas suas – as jogou com tudo na direção dele que desviou para não ser atendido – Essa casa agora é minha – apontou para si mesmo – E te quero fora daqui – disse decidida apontando para a porta de saída.

-Não podemos tratar o fim do relacionamento assim – passou as mãos pelo cabelo desesperado – Temos dois filhos, pense neles – alterou a voz nervosamente – Mari, pelo amor, pela primeira vez faça as coisas como uma adulta – pediu.

-Como uma adulta? – gritou – Você está abandonando sua família por causa de uma qualquer, eu tenho certeza, olha a família linda que temos – sentia as lagrimas escorrerem por seu rosto – Aposto que vinha me traindo esse tempo todo – o acusou – Você não presta – limpou o rosto – Devia ter escutado meu pai desde o início – lamentou.

-Eu não venho te traindo – tentou explicar – Aconteceu só algumas vezes – não conseguia mentir assim para ela – Eu errei e por isso quero o fim, não quero continuar te enganando – sincero – Eu quero que você seja feliz, Mari.

-Era só o que me faltava – riu ironicamente – Saia daqui antes que eu perca minha paciência – berrou – Cretino – começou a quebrar os porta-retrato da casa – Eu sempre te amei e respeitei e você me traia – ajoelhou no chão chorando alto – Eu não acredito nisso.

-Mari – aproximou-se dela com um nó na garganta – Eu amo você – viu ela o fitar confuso – Eu te quero bem é por isso que pedi o divórcio – tentava a fazer entender, porém a escutou xinga-lo e começar a berrar mais alto – Eu vou embora – achou melhor ceder – Só me deixe falar com Amy – pediu.

-Não – gritou levantando-se do chão com dificuldade – Amy é minha filha – apontou para si mesmo – São meus filhos – colocou a mão no ventre – Se depender de mim nunca mais vão te ver.

-Pare com isso – gritou perdendo a paciência – Eles são nossos filhos e eu tenho os mesmos direitos que você, pare de se fazer de desentendida.

-Eu não me importo – o desafiou – Se quer poder ver seus filhos que entre na justiça – disse seria – Agora suma daqui – apontou para a porta – Ou ligo para a polícia – gritou.

Alfonso assentiu com a cabeça furiosa, pegou suas malas, a chave de seu carro e saiu da casa batendo porta. Assim que entrou no carro começou a socar o volante e chorar colocando toda a raiva que sentia para fora. Amy e agora o bebê era tudo em sua vida, eram seus filhos e nunca pensou em abandoná-los e Mariana não poderia fazer isso. Sabia que o divorcio seria difícil, porém não esperava essa reação dela. Após chorar por alguns minutos deu partida no carro indo em direção ao primeiro hotel que achasse.

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Dias depois...

-Finalmente estou em casa – Anahí sorriu de lado entrando na casa dos pais com a ajuda dos mesmos – Não sabem a saudade que senti desse lugar – sentou-se no sofá com uma certa dificuldade.

-Essa casa fica muito melhor com sua presença – Dulce se sentou ao seu lado e a abraçou com cuidado – Não sabe o tanto que orei para que esse dia chegasse – lhe beijou a bochecha.

-Agora eu estou bem – sorriu lindamente – E, a senhora, pode tratar de marcar sua lua de mel, pois ainda me sinto péssima por ter a atrapalhado – sincera – Devia ter ido, é um momento de vocês dois.

-Ainda teremos muito tempo para irmos a uma lua de mel – piscou para a irmã que riu alto – Falando em lua de mel – fez cara de maliciosa – Agora que está bem pode começar a me contar tudo que está rolando com Alfonso Herrera.

-É o que? – Helena gritou surpresa aproximando-se delas – Está acontecendo algo entre vocês e você não me contou? – colocou a mão na cintura – Pensei que fossemos amiga, Anahí – fez drama a fazendo revirar os olhos e Dulce rir divertida.

-Já vi que o papo vai ser de mulheres – Tom as interrompeu – Vou trabalhar – avisou – E você – apontou para Anahí – Se cuide – sorriu paternalmente antes de sair para trabalhar.