Before you and after you 1ª/2ª Temporada

Capítulo 12 -2ª Temporada

-Ani? – Dulce colocou a cabeça para dentro do quarto da irmã assim que bateu algumas vezes sem obter respostas – Podemos conversar? – a observou sentada na cama terminando de tomar alguns comprimidos.

-Entre – disse após beber seu copo de água – O que houve? – a viu sentar-se na cama ao seu lado com uma cara nada boa.

-Estou preocupada com você – resolveu ser sincera – Digo, - a viu fazer careta – Está escondendo algo de nós – respirou fundo – Você não nos enganar – balançou a cabeça negativamente – Sabe que pode me contar tudo que quiser – segurou sua mão – Estou com você hoje e sempre, maninha – sorriu de lado.

-Tem razão – bufou de olhos fechados – Eu só não estou bem – a olhou com os olhos mareados – Sinto que algo de ruim vai acontecer – colocou a mão em seu peito – Parece que essa doença está me matando por dentro a cada instante.

-Ei – a abraçou imediatamente sentindo ela desabar em seus braços – Isso não vai acontecer – acariciou seus cabelos – Eu prometo a você – também tinha os olhos cheios de lagrimas ao ver a situação da irmã – Está sentindo algum sintoma que está te dando medo – a abraçava fortemente – Podemos ir juntas em uma consulta medica para vermos se está tudo certo – a soltou do abraço e a fitou nos olhos – Seja sincera comigo – segurou seus ombros – Me diga logo de uma vez, o que está sentindo?

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-Maix eu quelo akilu – esperneou começando a chorar alto fazendo todos do shopping pararem para observar a cena.

-Amy – Alfonso agachou-se na frente da filha – Minha princesa – disse delicadamente – O que está acontecendo com você? – sem a reconhecer – Papai já explicou que comprei tudo o que queria – levantou as milhares de sacolas que tinha na mão – Não tem necessidade daquele brinquedo – apontou para uma boneca que custava uma fortuna – Se quiser muito ela, posso te dar de aniversario, o que acha? – ergue a sobrancelha.

-Eu quelo agola – berrou batendo os pés no chão – Mamãi simpie dá bonecas para Amy – apontou para ela mesma – Eu quelo mi mamãi – cruzou os braços voltando a chorar e gritar no meio do shopping.

Alfonso respirou fundo e pegou-a no colo, mesmo contra sua vontade, ele a carregou até o carro, no estacionamento do shopping, e a colocou na cadeirinha, em seguida, entrou no banco de motorista e deu partida no carro. O Shopping era um tanto quanto longe da casa de Mariana, então, de tanto chorar a pequena acabou pegando no sono enquanto o pai dirigia. Assim que ele parou em um semáforo, que estava vermelho para ele, a observou pelo retrovisor. Não conseguia digerir aquele comportamento da filha, Amy sempre foi tranquila e nunca ligou para brinquedos ou coisas assim, mas o pior era a manha e birra que estava começando a dar. Quando a "conheceu" era uma menina totalmente distinta, agora, era como se ela estivesse se tornando uma pessoa fútil. Fútil... Ali estava a resposta para aquele comportamento, Mariana era assim, totalmente fútil e mesquinha, a convivência das duas estava afetando o comportamento de Amy e, infelizmente, para pior. Foi inevitável naquele momento não ter um Flash Black de alguns anos atrás.

Início do Flash Black

-Eu odeio quando ele faz isso comigo – Mariana gritou no meio da praça de alimentação – Eu digo para você – fitou o namorado – Ele não me ama – cruzou os braços fazendo bico.

-Quanto drama – Alfonso riu a abraçando por trás – Seu pai te ama – beijou seu pescoço – Mas tem que entender – a virou de frente para ele – Que você gasta demais com roupas e essas coisas fúteis.

-Fúteis? – arregalou os olhos – Está concordando com meu pai? – se fez de ofendida – Quer saber vocês são iguaizinhos – bateu o pé no chão irritada – Aaaaa – gritou fazendo todos olharem para eles – Idiota – saiu andando pelo shopping.

-Amor – ele bufou pegando as coisas e indo atrás dela – Espere – pediu em vão – Me desculpe – saiu correndo atrás já sabendo que teria que agradá-la e fazer o que ela queria para voltarem ao normal.

Fim do Flash Black

Alfonso acordou de seus pensamentos com os milhares de buzinadas que levará assim que o sinal ficou verde e ele não acelerou o carro. Logo, colocou a mão para fora do carro, como um pedido de desculpas, e voltou a dirigir rumo a casa da ex-esposa.

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-Já faz alguns dias que sinto uma dor na lateral de meu corpo – colocou a mão no local – Não disse nada, pois estava tudo tão complicado – olhou para cima contendo as lagrimas – Tem o lance do Poncho com a Mariana e os filhos – fitou a irmã – Tem o fato de eu conseguir apenas agora retomar a minha vida profissional que é tudo para mim – a lembrou – Eu não posso piorar agora – negou com a cabeça – Eu não posso.

-Nós vamos ao hospital agora mesmo – Dulce levantou-se rapidamente da cama – Isso não é questão de querer – a alertou – Não pode ficar decidindo o que é melhor para sua vida amorosa e profissional se não está bem fisicamente – seria – Como são essas dores? – perguntou nervosa.

-Sempre foram leves e passageiras – resolver contar a verdade – Mas ontem – lembrou do ocorrido – Está com Poncho e piorou muito – a olhou nos olhos – A dor era insuportável no momento do sexo e isso fez com que meu rendimento fosse péssimo e – começou a chorar – Não quero perder ele.