Capítulo 9 - 2ª Temporada

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O encontro de Anahí e Alfonso foi simplesmente perfeito para ambos. Nesse poderão se conhecer um pouco melhor e pela primeira vez desde que se conheceram puderam apenas desfrutar do momento presente sem se preocupar com o passado e nem com o futuro como costumava ser quando se viam no escritório dela. Apesar de ter sido tranquilo no final teve um pequeno desentendimento com a questão da conta, ele queria pagar tudo sozinho como um cavalheiro, já ela odiava isso, era uma mulher independente e lutou até o fim para dividirem a despesa. No final, ele cedeu e a deixou pagar a metade mesmo estando claramente contrariado. O clima não durou por muito tempo, nada que alguns beijos antes de partirem não resolvesse.

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-Então, pode me dizer como fui ao nosso primeiro encontro? – Alfonso perguntou enquanto estacionava o carro na garagem de seu apartamento – Gostou da experiência? – sorriu de lado observando a face dele de relance.

-Se fosse para dar um nota – fez cara de pensativa – Eu daria um oito – deu de ombros – Gostei, mas poderia ter sido melhor – o observou rir de suas palavras – E, uma dúvida – o olhou nos olhos assim que ele terminou de estacionar o carro – É no primeiro encontro que se leva para dormir em sua casa? – ergueu a sobrancelha.

-Você não existe – ele gargalhou com sua pergunta – Não costuma ser – disse pensativo – Na verdade, depende muito do que o casal quer para o primeiro encontro – a viu rir baixinho – Porém se quiser posso te levar para sua casa – indagou com um tom ameaçador.

-Faça isso e eu te mato – lhe roubou um selinho – Vamos sair daqui – abriu a porta do carro e saiu o vendo fazer o mesmo – O que está fazendo? – gargalhou alto assim que ele a pegou no colo – Pensei que era um primeiro encontro e não uma lua de mel – fez careta – Se me derrubar eu te mato.

-Se você aceitar – andou com ela até o elevador chamando-o – Pode ser nossa lua de mel – beijou seu pescoço – Podemos casar-nos na capela aqui do lado, agora mesmo – entrou no elevador assim que ele chegou.

-Idiota – riu alto, mas foi interrompida por ele que selou seus lábios ao dela dando início a um beijo.

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-Você tirou meu irmão da prisão? – Mariana arregalou os olhos – Como conseguiu fazer isso? – sentou-se no sofá – Ele sequestrou minha filha – sussurrou confusa.

-Deixe de ser idiota – gritou com a filha – Mario não fez nada disso – defendeu o filho – Isso foi uma armação daquela mulherzinha e de seu esposo – levantou-se do sofá nervoso.

-Do que está falando? – perguntou confusa – Sabemos que isso não é verdade, papai. Ele queria o mal da minha filha – indignada – Como pode ter se livrado da prisão?

-Deixe de ser retardada, Mariana – gritou com a mulher – Ele é nossa única salvação para você poder ficar com a guarda de suas filhas – bufou impaciente.

-Eu não vou fazei isso com Amy – balançou a cabeça negativamente – Minha filha não merece isso – o alertou.

-Só não se esqueça que ele vai utilizar sua doença contra você – a lembrou – E sem Mario é impossível conseguir a guarda de suas meninas – saiu da sala batendo a porta.

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Não houve conversa até o elevador chegar no andar do apartamento de Alfonso, o que houve foram milhares de beijos e mãos bobas de ambas as partes. Assim que adentraram na casa ele a levou direto para o quarto a tacando na cama com vontade e tirando sua própria camisa enquanto via um olhar malicioso nos olhos dela que o deixavam cada vez mais louco e com vontade de a possuir naquele mesmo instante. Ela estava deitada na cama apoiando o peso do corpo em seus braços, tinha a cabeça erguida com um sorriso malicioso estampado no rosto, as pernas estavam dobradas até o momento em que ele ficou de joelhos, na cama, em frente a ela, com isso, ela começou a passar o sapato, pé, em seu peitoral. Como estava de salto alto ao entrar em contato com ele deixava marcas, o que fazia gemer baixo, um misto de desejo e pequena dor, dor essa que o atiçava mais, como se fosse possível. Ela logo ajoelhou-se em sua frente e começou a passar a língua em sua testa, desceu para a bochecha direita, queixo, pescoço, onde deixou várias marcas de chupada, desceu ainda para seu peitoral, barriga, até chegar no cós de sua bermuda. Segurou o cós com os dentes e soltou fazendo-o bater com força em sua cintura, o som foi abafado pelo gemido alto que ele deu. Sem que ele percebesse, pois foi em um movimento rápido, ela o jogou na cama e ficou por cima, tinha uma perna de cada lado de sua cintura. Anahí sorriu para ele e colou seus lábios dando início a um beijo absurdamente quente. O desejo deles era nítido, tinham a necessidade de se amarem, finalmente, depois de tudo que tinha ocorrido conseguiriam esse momento que para ambos era muito importante. Durante o beijo as mãos de ambos percorriam seus corpos sem pudor algum, ela tinha a mão em seu membro, por cima de sua calça, onde o acariciava com vontade, o fazendo gemer em seus lábios. Ele tinha as mãos na cintura dela, por mais que quisesse a tocar, não conseguia, pois ela estava o deixando completamente louco de tesão. A única coisa que conseguiu fazer foi acariciar sua cintura fortemente, o que não foi uma boa ideia, pois nesse exato momento ela soltou um gemido alto, porém não de tesão ou desejo, e, sim, de dor, o que fez ambos pararem o que estavam fazendo. 

Before you and after you 1ª/2ª TemporadaOnde histórias criam vida. Descubra agora