Cinquenta tons de Desavença.

capítulo 15

Não estrague o trabalho dele, disse meu subconsciente. Estou-me sentido, puta da vida com o Christian nesse momento, não estou em condição de ter essa conversar com Eliot.

– Eliot não me pressione, por favor, me entenda.

– Por que todo esse mistério, ele é casado?

– Não seja estúpido – Digo.

– Faça o que quiser da sua vida – murmurou irritado.

– Desculpe Eliot, estou com raiva e não quero descontar em você.

– Eu não tenho o direito de saber os segredos da sua vida, não temos mais nada mesmo. – Ele disse dando de ombros.

– Tem coisas que você precisa saber, somente não é o momento para falar, entende?

– Não, só vou entender quando você finalmente me falar. Não vou insistir, quando estiver pronta sabe onde me procurar – Murmurou, beijou minha testa e foi embora.

Fechei a porta, e encostei a testa na mesma. Paciência Steele. Senhor orgásmico usou suas habilidades sexuais em mim. Encontro Christian saindo do banheiro completamente vestido, ele está indo embora, não acredito. Passo por ele e vou para a varanda, preciso respirar.Eu estou muito brava. Como ele se atreve em me marcar desse jeito, como uma adolescente. No pouco tempo em que estivemos juntos, ele nunca me deu chupões. Eu estou horrível. E eu sei por que ele fez isso, esse é castigo por eu ter fugido, por ter dormido na cama de Eliot, por ir para búzios. Maldito obsessivo com controle. Olho para o mar e fecho os olhos.

Você está bem? Ele pergunta caminhado na minha direção.

Se estou bem? Não, eu não estou bem.Como ele se atreve? Vou-lhe dar um você está bem. Minha raiva ainda é maior por ele ir embora, como assim? Queria que ele ficasse e talvez pudesse até ir para búzios comigo.

Ele se aproxima por detrás e tenta-me abraçar, o empurro.

– Não me toque – Grito. Ele parece surpreso e impressionado de uma vez só.

Saiu da varanda e entro no quarto, se fica na varanda e ele me tocar, vou acabar sendo presa. Até imagino a manchete da capa do jornal "Homem é jogado da varanda do hotel Othon Palace por uma mulher toda marcada por chupões".

– Venha comigo para Seattle – Ele pede. Ele acha que por causa das marcas vou deixar de ir para búzios se ele quiser vai ter que ir comigo.

– Nada vai-me impedir de ir para búzios, já adiei demais essa viagem. Digo.

– Não por minha causar, se você adiou foi pelo meu irmão. – Disse e vejo a tensão no seu maxilar.

Respiro fundo.

– Foi você que me largou sozinha naquele quarto, lembra?

– E isso é suficiente para você decidir viajar com o meu irmão, quando as coisas fica difícil você foge.

– Venha comigo para Seattle, e quando Eliot chegar de viajem, vamos conversar com ele.

– Na, na, ni, na, não, marcou meu corpo todo achando que ia evitar a minha viajem, mas seu plano falhou. Se quiser venha comigo para búzios – Digo.

– Não posso ir com você. Por que você é tão teimosa. – Diz exasperado e passa a mão pelo cabelo.

– Eu não sou teimosa, você tem que parar com essas coisas, você não é meu dono, não manda em mim, eu faço minhas próprias escolhas Christian.

– Você sabe como as coisas funcionam comigo, eu te disse que não queria-lhe tocar, foi você que pediu por isso – Ele ghuni

– E isso justifica o que você fez? Eu o encaro. Olhe para mim – Eu desamarro o laço do meu robe e abro para que ele veja. Christian me encara, seus olhos passeiam pelo meu corpo, depois ele encara o meu rosto e vejo que suas pupilas estão dilatadas e os olhos escuros. Cubro meu corpo e fecho o robe antes que eu acabe na cama ou na parede. Esperava que ele visse o estrago que ele fez e não que ficasse excitado.