capítulo 49

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Pov. Christian.

Dirigir de volta para Seattle feito um louco. Durante todo o caminho tentei entrar em contato com Anastácia ou Taylor, mas não conseguir falar com nenhum dos dois. Morro de medo que aconteça algo com Anastácia, mesmo Taylor me informando que Lincoln estava fora da cidade desde ontem, mesmo assim não queria-me descuidar. Ela e Mia se superaram dessa vez, ela terá que ter uma desculpa muito boa para que eu possa desculpá-la pelo que elas fizeram. Estacionei o carro e entrei no elevador, percebi que já ia dá meia-noite. Caralho! Não acredito que fiquei fora o dia inteiro.

Sair do elevador saltando fogo pela boca de raiva, não tinha uma porra de segurança na porta. Caralho isso só fazia piorar. Quando abrir a porta da sala quase infarto. Tinha velas espalhadas por todo o caminho. Anastácia, Anastácia o que você está fazendo comigo, espero que tudo que fez tenha valido a pena. Sigo o caminho das velas, subo as escadas onde tem velas também guiando o caminho. Chego à porta do quarto de jogos onde as velas terminam e respiro fundo para me preparar para o que eu vou ver lá dentro.

Abro a porta e me surpreendo ao ver todos os móveis e todos os objetos para o uso de submissão, até alguns que eu tinha–me livrado antes estavam ali presente. Vejo Anastácia ajoelhada perto da cama, vestida apenas com uma calcinha vermelha. Fico por um tempo sem me mover, até que me aproximo dela sem dizer nada, meus olhos são atraídos para a cama que está coberta por lençóis brancos e com um grande SIM, feito com pétalas vermelhas. Quando compreendo o que essa única palavra quer dizer, meus joelhos fraquejam. Ajoelho-me na frente de Anastácia e mal consigo falar. Ela ergue a cabeça e fitando meus olhos, diz.

– Feliz aniversário meu amor. – Sussurra e vejo todo o amor explicito nos seus olhos.

– Meu amor... Isso é o que estou pensando? Tem uma gama de sentimentos dentro de mim, a raiva por ter perdido o dia inteiro ao lado dela, mas se isso significa tê-la pelo resto da vida passaria por esse dia milhares de vezes. Anastácia me fitou com os olhos marejados, tanto quanto o meu deve estar.

– Sim, meu amor. Eu aceito e quero muito ser sua mulher para o resto da minha vida. – Diz.

Aproximo meu rosto do seu e a beijo, enquanto as lágrimas caiem dos seus olhos. Sento–me no chão e a coloco no meu colo.

– Gostou do quarto de jogos?

– Gostei, mas...

– Mas nada, Christian. Quero me casar com você por completo, quero que você seja o mesmo de sempre, com seus demônios, com sua dominação quero tudo de você Christian Grey, e não aceito me casar com menos do que isso. – Diz firme, e meu amor por essa mulher aumenta ainda mais, se é que é possível.

Carrego-a no colo e deito o seu corpo na cama junto com as rosas. Observo a minha noiva, e futura mulher deitada e imagino que não existe homem mais sortudo que eu. Retiro cada peça da minha roupa e começo a beijar os pés de Anastácia, vou subindo lentamente chego até o meio das suas pernas, onde cheiro o seu néctar. Ela suspirar. Retiro a sua calcinha e admiro ainda mais. Passo minha língua no seu clitóris para deixá-la querendo mais, sigo subindo até alcançar os seus seios onde chupo, mordo e adoro-os com todo o tempo do mundo. Delicio-me com a boca cada parte do seu corpo, Anastácia geme e súplica para me ter dentro dela.

Penetro-a lentamente, e olhando nos seus olhos sussurro.

– Você é o melhor presente de aniversário que já tive na vida, e vou te amar para sempre. - Murmuro. Apesar de estar no quarto de jogos, eu não quero dominar, chicote-a, e nem bater nela. Quero simplesmente aproveitar a noite, e me deliciar com nosso prazer que durará a vida toda. Seguimos com o nosso ritmo até que alcançamos o prazer junto...

Cinquenta tons de Desavença.Onde histórias criam vida. Descubra agora